Caminhos e descaminhos de Santiago
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Universitários (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/256498 |
Resumo: | Na leitura das orelhas do novo livro do escritor e crítico literário Silviano Santiago, Genealogia da ferocidade, encontramos contundentes promessas. Lançado em 2017 pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), inaugurando uma bem-vinda coleção de ensaios do Suplemento Pernambuco, Genealogia da ferocidade é anunciado como sendo “uma das mais ousadas e originais leituras que a obra-prima rosiana atingiu até agora”. Além disso, o livro, ainda segundo o paratexto, nos ajudaria a compreender “a força que têm Rosa e Santiago de afrontar a tradição cultural e literária nacional em seu arremedo eurocêntrico de proposta civilizatória da barbárie, de que tem sido exemplo Os Sertões”. Diante disso e da minha própria admiração por Silviano Santiago, um dos críticos brasileiros que leio com mais afinco, a inevitável pergunta é: são correspondidas todas essas expectativas? Após a leitura do livro, concluo que somente parte do potencial do ensaio de Santiago foi cumprido. Nos parágrafos seguintes, quero problematizar o porquê. |
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Caminhos e descaminhos de SantiagoCiências HumanasUFPE; Estudos Universitários; Revista de Cultura; Cristhiano AguiarNa leitura das orelhas do novo livro do escritor e crítico literário Silviano Santiago, Genealogia da ferocidade, encontramos contundentes promessas. Lançado em 2017 pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), inaugurando uma bem-vinda coleção de ensaios do Suplemento Pernambuco, Genealogia da ferocidade é anunciado como sendo “uma das mais ousadas e originais leituras que a obra-prima rosiana atingiu até agora”. Além disso, o livro, ainda segundo o paratexto, nos ajudaria a compreender “a força que têm Rosa e Santiago de afrontar a tradição cultural e literária nacional em seu arremedo eurocêntrico de proposta civilizatória da barbárie, de que tem sido exemplo Os Sertões”. Diante disso e da minha própria admiração por Silviano Santiago, um dos críticos brasileiros que leio com mais afinco, a inevitável pergunta é: são correspondidas todas essas expectativas? Após a leitura do livro, concluo que somente parte do potencial do ensaio de Santiago foi cumprido. Nos parágrafos seguintes, quero problematizar o porquê.Universidade Federal de PernambucoAguiar, Cristhiano2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/256498Estudos Universitários; v. 34, n. 1/2 (2017): Revolução Russa; 132-1382675-73540425-4082reponame:Estudos Universitários (Online)instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEporhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/256498/42758Direitos autorais 2022 Estudos Universitárioshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-25T11:54:49Zoai:oai.periodicos.ufpe.br:article/256498Revistahttps://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitariosPUBhttps://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/oaiestudosuniversitarios@ufpe.br2675-73540425-4082opendoar:2022-10-25T11:54:49Estudos Universitários (Online) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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