Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10153 |
Resumo: | Os octocorais do gênero Muriceopsis Aurivillius, 1931 estão entre os habitantes mais característicos dos recifes caribenhos, brasileiros e da costa da África Ocidental. O gênero conta com um total de seis espécies, sendo cinco destas registradas para o Atlântico Ocidental excluindo apenas M. tuberculata (África). Para o Brasil são registradas as espécies M. sulphurea, M. petila, M. metaclados, M. flavida e M. bayeriana. Existe uma confusão taxonômica envolvendo as espécies M. sulphurea e M. bayeriana, e alguns autores sugerem uma sinonímia entre ambas. O objetivo deste trabalho foi revisar as espécies do gênero Muriceopsis do Atlântico Ocidental utilizando a taxonomia integrativa (morfologia e molecular) para identificação das espécies. Foram analisados morfologicamente 95 exemplares de toda a costa brasileira (RS – AM) sendo 17 destes identificados como M. metaclados, 22 como complexo “Muriceopsis sulphurea/bayeriana”, 10 como M. flavida e sete como M. petila. A análise de similaridade de Jaccard entre os lotes do complexo “Muriceopsis sulphurea/bayeriana” corroboram a semelhança morfológica entre as espécies M. sulphurea e M. bayeriana. As analises moleculares foram realizadas através de sequencias da região ITS2 do DNA nuclear e dos modelos das estruturas secundárias do ITS2 do RNA de colônias brasileiras (PE, AL, BA) e caribenhas (Panamá e Colômbia), incluindo sequências do Genbank do holótipo da espécie M. bayeriana e de M. flavida. As análises filogenéticas foram realizadas utilizando os algoritmos de Máxima Parcimônia (MP), Máxima Verossimilhança (neighbour-jonning - NJ) e Inferência Bayesiana (IB) e demonstraram que os exemplares do Caribe (M. bayeriana) representam um clado diferente dos brasileiros (M. sulphurea), razão pela qual poderíamos considerar ambas como espécies crípticas, ou seja, apesar de estarem geneticamente isoladas, elas não apresentam diferenças morfológicas. Portanto se concluiu que o gênero Muriceopsis esta constituído por seis espécies: M. tuberculata, M. petila, M. flavida, M. metaclados, M. sulphurea e M. bayeriana, e possivelmente estas duas últimas seriam endêmicas do Brasil e do Caribe respectivamente. |
id |
UFPE_0363e58c1393dc069e8b50a70e57afee |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10153 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Oliveira, David Henrique Rodrigues dePérez, Carlos Daniel Garcia, José Eduardo 2015-03-03T14:47:52Z2015-03-03T14:47:52Z2012-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10153Os octocorais do gênero Muriceopsis Aurivillius, 1931 estão entre os habitantes mais característicos dos recifes caribenhos, brasileiros e da costa da África Ocidental. O gênero conta com um total de seis espécies, sendo cinco destas registradas para o Atlântico Ocidental excluindo apenas M. tuberculata (África). Para o Brasil são registradas as espécies M. sulphurea, M. petila, M. metaclados, M. flavida e M. bayeriana. Existe uma confusão taxonômica envolvendo as espécies M. sulphurea e M. bayeriana, e alguns autores sugerem uma sinonímia entre ambas. O objetivo deste trabalho foi revisar as espécies do gênero Muriceopsis do Atlântico Ocidental utilizando a taxonomia integrativa (morfologia e molecular) para identificação das espécies. Foram analisados morfologicamente 95 exemplares de toda a costa brasileira (RS – AM) sendo 17 destes identificados como M. metaclados, 22 como complexo “Muriceopsis sulphurea/bayeriana”, 10 como M. flavida e sete como M. petila. A análise de similaridade de Jaccard entre os lotes do complexo “Muriceopsis sulphurea/bayeriana” corroboram a semelhança morfológica entre as espécies M. sulphurea e M. bayeriana. As analises moleculares foram realizadas através de sequencias da região ITS2 do DNA nuclear e dos modelos das estruturas secundárias do ITS2 do RNA de colônias brasileiras (PE, AL, BA) e caribenhas (Panamá e Colômbia), incluindo sequências do Genbank do holótipo da espécie M. bayeriana e de M. flavida. As análises filogenéticas foram realizadas utilizando os algoritmos de Máxima Parcimônia (MP), Máxima Verossimilhança (neighbour-jonning - NJ) e Inferência Bayesiana (IB) e demonstraram que os exemplares do Caribe (M. bayeriana) representam um clado diferente dos brasileiros (M. sulphurea), razão pela qual poderíamos considerar ambas como espécies crípticas, ou seja, apesar de estarem geneticamente isoladas, elas não apresentam diferenças morfológicas. Portanto se concluiu que o gênero Muriceopsis esta constituído por seis espécies: M. tuberculata, M. petila, M. flavida, M. metaclados, M. sulphurea e M. bayeriana, e possivelmente estas duas últimas seriam endêmicas do Brasil e do Caribe respectivamente.CNPq ; PROTAX 2010porAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlexauridaeAnthozoaTaxonomia integrativaRevisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDavid H. Oliveira, 2012 - Dissertação de mestrado - PPGBA.pdf.jpgDavid H. Oliveira, 2012 - Dissertação de mestrado - PPGBA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1320https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/5/David%20H.%20Oliveira%2c%202012%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20-%20PPGBA.pdf.jpg252e0047e84e493875fb86ad0cfcc034MD55ORIGINALDavid H. Oliveira, 2012 - Dissertação de mestrado - PPGBA.pdfDavid H. Oliveira, 2012 - Dissertação de mestrado - PPGBA.pdfapplication/pdf7432913https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/1/David%20H.%20Oliveira%2c%202012%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20-%20PPGBA.pdf24d1200509356e7d7d0cf0bc1e5bdf5cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDavid H. Oliveira, 2012 - Dissertação de mestrado - PPGBA.pdf.txtDavid H. Oliveira, 2012 - Dissertação de mestrado - PPGBA.pdf.txtExtracted texttext/plain176212https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/4/David%20H.%20Oliveira%2c%202012%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20-%20PPGBA.pdf.txt6266c437c562024af4f3eafba9c61979MD54123456789/101532019-10-25 16:06:37.549oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10153TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T19:06:37Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental |
title |
Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental |
spellingShingle |
Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental Oliveira, David Henrique Rodrigues de Plexauridae Anthozoa Taxonomia integrativa |
title_short |
Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental |
title_full |
Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental |
title_fullStr |
Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental |
title_full_unstemmed |
Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental |
title_sort |
Revisão morfológica e molecular do gênero Muriceopsis aurivillius, 1931 (Cnidaria: Octocorallia) no Oceano Atlântico Ocidental |
author |
Oliveira, David Henrique Rodrigues de |
author_facet |
Oliveira, David Henrique Rodrigues de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, David Henrique Rodrigues de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pérez, Carlos Daniel |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Garcia, José Eduardo |
contributor_str_mv |
Pérez, Carlos Daniel Garcia, José Eduardo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Plexauridae Anthozoa Taxonomia integrativa |
topic |
Plexauridae Anthozoa Taxonomia integrativa |
description |
Os octocorais do gênero Muriceopsis Aurivillius, 1931 estão entre os habitantes mais característicos dos recifes caribenhos, brasileiros e da costa da África Ocidental. O gênero conta com um total de seis espécies, sendo cinco destas registradas para o Atlântico Ocidental excluindo apenas M. tuberculata (África). Para o Brasil são registradas as espécies M. sulphurea, M. petila, M. metaclados, M. flavida e M. bayeriana. Existe uma confusão taxonômica envolvendo as espécies M. sulphurea e M. bayeriana, e alguns autores sugerem uma sinonímia entre ambas. O objetivo deste trabalho foi revisar as espécies do gênero Muriceopsis do Atlântico Ocidental utilizando a taxonomia integrativa (morfologia e molecular) para identificação das espécies. Foram analisados morfologicamente 95 exemplares de toda a costa brasileira (RS – AM) sendo 17 destes identificados como M. metaclados, 22 como complexo “Muriceopsis sulphurea/bayeriana”, 10 como M. flavida e sete como M. petila. A análise de similaridade de Jaccard entre os lotes do complexo “Muriceopsis sulphurea/bayeriana” corroboram a semelhança morfológica entre as espécies M. sulphurea e M. bayeriana. As analises moleculares foram realizadas através de sequencias da região ITS2 do DNA nuclear e dos modelos das estruturas secundárias do ITS2 do RNA de colônias brasileiras (PE, AL, BA) e caribenhas (Panamá e Colômbia), incluindo sequências do Genbank do holótipo da espécie M. bayeriana e de M. flavida. As análises filogenéticas foram realizadas utilizando os algoritmos de Máxima Parcimônia (MP), Máxima Verossimilhança (neighbour-jonning - NJ) e Inferência Bayesiana (IB) e demonstraram que os exemplares do Caribe (M. bayeriana) representam um clado diferente dos brasileiros (M. sulphurea), razão pela qual poderíamos considerar ambas como espécies crípticas, ou seja, apesar de estarem geneticamente isoladas, elas não apresentam diferenças morfológicas. Portanto se concluiu que o gênero Muriceopsis esta constituído por seis espécies: M. tuberculata, M. petila, M. flavida, M. metaclados, M. sulphurea e M. bayeriana, e possivelmente estas duas últimas seriam endêmicas do Brasil e do Caribe respectivamente. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-03T14:47:52Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-03T14:47:52Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10153 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10153 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/5/David%20H.%20Oliveira%2c%202012%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20-%20PPGBA.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/1/David%20H.%20Oliveira%2c%202012%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20-%20PPGBA.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10153/4/David%20H.%20Oliveira%2c%202012%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20mestrado%20-%20PPGBA.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
252e0047e84e493875fb86ad0cfcc034 24d1200509356e7d7d0cf0bc1e5bdf5c 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 6266c437c562024af4f3eafba9c61979 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310678734700544 |