Desenvolvimento farmacotécnico e estudos de dissolução de diferentes comprimidos de liberação prolongada de benznidazol para o tratamento da Doença de Chagas
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15376 |
Resumo: | O benznidazol é único fármaco aprovado no Brasil para o tratamento da doença de Chagas e está disponível sob a forma de comprimido de uso adulto e pediátrico de liberação imediata. Sabendo-se que as formas de liberação prolongada possuem vantagens como a redução de efeitos adversos e o aumento da adesão terapêutica, o objetivo deste trabalho foi investigar por ensaios de liberação in vitro formas farmacêuticas de liberação prolongada e confrontá-las com resultados dos comprimidos de liberação imediata. Para isto, foram obtidos três lotes de liberação prolongada (LBI, LBII e LBIII) utilizando os polímeros hidroxipropilmetilcelulose K100LV, K100M e K4M, respectivamente. O estudo de dissolução realizado avaliou quatro tipos de meios de dissolução: tampão pH 1,2; tampão pH 1,2 adicionado de 1% de lauril sulfato de sódio; fluido biorrelevante gástrico em jejum (FASSGF); FASSGF por 4h e fluido biorrelevante intestinal em jejum (FASSIF) nas horas seguintes. Modelos cinéticos de ordem zero, primeira ordem, Higuchi, Korsmeyer-Peppas e Peppas-Sahlin foram utilizados para avaliar o mecanismo da liberação in vitro, enquanto que o teste ANOVA univariada e fatores f1 e f2 foram utilizados para avaliar a similaridade dos perfis. Estudos in vivo foram realizados por grupo de pesquisa da UNESP, sendo utilizados os dados obtidos para estimar a correlação in vitro/in vivo. Os testes de controle de qualidade descartam o lote LBI por não atender ao critério de uniformidade de conteúdo, enquanto que os lotes LBII e LBIII demonstraram atender aos critérios de qualidade. Os estudos de dissolução constataram o aumento do tempo total de liberação de 2 h em comprimidos comerciais para 24-72 h nos lotes LBII e LBIII. O ajuste a modelos cinéticos sugeriu a liberação do fármaco por mecanismos de relaxamento polimérico e difusão fickiana. Os métodos avaliados de dissolução mostraram-se discriminativos em relação aos resultados de ANOVA univariada e fator f1 e f2. Foi possível estabelecer uma correlação de nível A para os comprimidos pediátricos e para o lote LBIII de dissolução prolongada, sendo o método II de dissolução o que refletiu melhor as condições in vivo. Dessa forma, o projeto contribuiu com o desenvolvimento de uma nova forma farmacêutica de liberação prolongada, assim como o estabelecimento de correlação in vitro/in vivo. |
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ROSA, Talita AtanazioROLIM NETO, Pedro José2016-02-24T18:54:00Z2016-02-24T18:54:00Z2015-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15376O benznidazol é único fármaco aprovado no Brasil para o tratamento da doença de Chagas e está disponível sob a forma de comprimido de uso adulto e pediátrico de liberação imediata. Sabendo-se que as formas de liberação prolongada possuem vantagens como a redução de efeitos adversos e o aumento da adesão terapêutica, o objetivo deste trabalho foi investigar por ensaios de liberação in vitro formas farmacêuticas de liberação prolongada e confrontá-las com resultados dos comprimidos de liberação imediata. Para isto, foram obtidos três lotes de liberação prolongada (LBI, LBII e LBIII) utilizando os polímeros hidroxipropilmetilcelulose K100LV, K100M e K4M, respectivamente. O estudo de dissolução realizado avaliou quatro tipos de meios de dissolução: tampão pH 1,2; tampão pH 1,2 adicionado de 1% de lauril sulfato de sódio; fluido biorrelevante gástrico em jejum (FASSGF); FASSGF por 4h e fluido biorrelevante intestinal em jejum (FASSIF) nas horas seguintes. Modelos cinéticos de ordem zero, primeira ordem, Higuchi, Korsmeyer-Peppas e Peppas-Sahlin foram utilizados para avaliar o mecanismo da liberação in vitro, enquanto que o teste ANOVA univariada e fatores f1 e f2 foram utilizados para avaliar a similaridade dos perfis. Estudos in vivo foram realizados por grupo de pesquisa da UNESP, sendo utilizados os dados obtidos para estimar a correlação in vitro/in vivo. Os testes de controle de qualidade descartam o lote LBI por não atender ao critério de uniformidade de conteúdo, enquanto que os lotes LBII e LBIII demonstraram atender aos critérios de qualidade. Os estudos de dissolução constataram o aumento do tempo total de liberação de 2 h em comprimidos comerciais para 24-72 h nos lotes LBII e LBIII. O ajuste a modelos cinéticos sugeriu a liberação do fármaco por mecanismos de relaxamento polimérico e difusão fickiana. Os métodos avaliados de dissolução mostraram-se discriminativos em relação aos resultados de ANOVA univariada e fator f1 e f2. Foi possível estabelecer uma correlação de nível A para os comprimidos pediátricos e para o lote LBIII de dissolução prolongada, sendo o método II de dissolução o que refletiu melhor as condições in vivo. Dessa forma, o projeto contribuiu com o desenvolvimento de uma nova forma farmacêutica de liberação prolongada, assim como o estabelecimento de correlação in vitro/in vivo.CAPESThe benznidazole is the only drug approved in Brazil for the treatment of Chagas disease and it is available in the form of immediate release tablet of adult and pediatric use. Whereas the extended-release forms have advantages such as reducing side effects and increasing adherence, the aim of this study was to investigate the in vitro release assays of extended-release dosage forms and compare them with results of immediate release tablets. It were obtained three lots of extended-release (LBI, LBII and LBIII) using the polymers hydroxypropyl methylcellulose K100LV, K100M and K4M, respectively. The dissolution study evaluated four different dissolution media: pH 1.2 buffer; pH 1.2 buffer plus 1% sodium lauryl sulfate; Fasted State Simulated Gastric Fluid (FASSGF); FASSGF medium till 4 h and Fasted State Simulated Instestinal Fluid (FaSSIF) medium in the following hours. Kinetic models such as zero order, first order, Higuchi, Korsmeyer-Peppas and Peppas-Sahlin were used to evaluate the mechanism of in vitro release, whereas the univariate ANOVA and f1 and f2 factors were used to evaluate the similarity of the profiles. In vivo studies were performed by the UNESP research group, the results were used to estimate obtained in vitro/in vivo correlation. The results showed that LBI batch failed at criteria of uniformity of content, while lots LBII and LBIII showed meet quality criteria. Dissolution studies have found an increase in the total time of 2 hours in commercial release tablets to 24-72 h in lots LBII and LBIII. The kinetic models suggested adjustment to the release of drug per polymer relaxation mechanisms and Fickian diffusion. The dissolution methods evaluated proved to be discriminatory in relation to the results of univariate ANOVA and factor f1 and f2. It was possible to establish a level A correlation for pediatric tablets and the LBIII lot of extended release tablets and the method II dissolution which better reflect the conditions in vivo. Thus, the project contributed to the development of a new pharmaceutical form of extended-release, as well as the establishment of correlation in vitro/in vivo.porUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDoença de ChagasTripanossomicidasCmprimidosEstudos de dissoluçãoCorrelação in vitro - in vivoDesenvolvimento farmacotécnico e estudos de dissolução de diferentes comprimidos de liberação prolongada de benznidazol para o tratamento da Doença de Chagasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Talita Atanazio Rosa.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Talita Atanazio Rosa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1251https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15376/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Talita%20Atanazio%20Rosa.pdf.jpg9c7c485254183e035c0afb5d9462b083MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Talita Atanazio Rosa.pdfDISSERTAÇÃO Talita Atanazio Rosa.pdfapplication/pdf4227708https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15376/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Talita%20Atanazio%20Rosa.pdf52f1a5ef37c5cb88a92e6004eb76401fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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