Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38370 |
Resumo: | No final da década de 70 deu-se início as obras de construção do complexo industrial e portuário na área estuarina de Suape, distando cerca de 50 km da cidade do Recife (8°23′45′′ S e 34°58′4 ′′ W). A edificação do empreendimento vem causando uma série de impactos, entre eles: alteração da hidrodinâmica do local, supressão do manguezal, canalização de rios e obras de dragagens. O objetivo principal dessa pesquisa foi investigar o efeito da ação antrópica, variabilidade climática, ciclos de maré e espacialidade sobre a dinâmica da comunidade fitoplanctônica, presente nas águas adjacentes à referida região portuária. O estudo compreendeu 6 campanhas, 3 no período de estiagem e 3 no chuvoso, na preamar e baixa-mar em maré de sizígia. As amostras de água para análises biológicas (clorofila a, produtividade e densidade fitoplanctônica) e hidrológicas (oxigênio, material particulado em suspensão e nutrientes dissolvidos) foram coletadas na subsuperfície, utilizando garrafa de Niskin e rede de plâncton. A profundidade local com um ecobatímetro, a temperatura, salinidade, através de um CTD e a transparência, pelo disco de Secchi. A temperatura se manteve sempre elevada, registrando uma pequena amplitude térmica, a salinidade oscilou de 32.15 a 37.20. A concentração de nitrito e o silicato foram mais elevados no período chuvoso, enquanto que a amônia foi maior na estiagem, favorecendo o aumento da clorofila a e produtividade primária, que variaram de 0.02 a 2.45 mg m−3 e 0.34 a 4.32 mgC m−3 ha−1 , respectivamente. A clorofila a < 20 µm foi a que mais contribuiu com o ecossistema estuarino, correspondendo a 88.57 %. A densidade e o biovolume celular das diatomáceas e cianobactérias foram maiores no período chuvoso, diretamente relacionadas com o nitrito, silicato e mps. Enquanto o número de célula por litro e biovolume dos dinoflagelados foram maiores período de estiagem, influenciados positivamente pela salinidade e temperatura, sendo esse filo o mais produtivo, com destaque para a espécie Gymnodinium sp.. Foram identificados 127 táxons, agrupados nos filos Bacillariophyta (75.8%), Miozoa (14.17%), Cyanobacteria (7.08%), Chlorophyta (2.36%) e Euglenozoa (0.78%). As espécies Bacillaria paxillifera (O.F.Müller) T.Marsson, Oscillatora sp., Gymmnodinium sp., Protoperidinium sp.5, Pseudo-nitszchia pungens (Grunow ex Cleve) Hasle, foram as mais representativas. Quanto ao aspecto ecológico, 55.91% dos táxons foram planctônicos marinhos, 32.25% ticoplanctônicos neríticos, 6.35% dulcícolas e 5.37% estuarinas. A variabilidade climática e as constantes alterações antrópicas levaram a uma menor contribuição continental, aumento da interferência marinha, diluição dos nutrientes, diminuição na produtividade primária e modificação na estrutura da comunidade fitoplanctônica, podendo causar danos aos demais elos da teia trófica do sistema. |
id |
UFPE_2536ff8bb9feefce010805b0565c4adc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38370 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SILVA, Laisa Madureira dahttp://lattes.cnpq.br/2563977042156454http://lattes.cnpq.br/5518102457219222http://lattes.cnpq.br/1566906304038283http://lattes.cnpq.br/2999296486918048FEITOSA, Fernando Antônio do NascimentoSILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves daFLORES MONTES, Manuel de Jesus2020-10-19T19:40:58Z2020-10-19T19:40:58Z2019-11-29SILVA, Laisa Madureira da. Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil). 2019. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38370No final da década de 70 deu-se início as obras de construção do complexo industrial e portuário na área estuarina de Suape, distando cerca de 50 km da cidade do Recife (8°23′45′′ S e 34°58′4 ′′ W). A edificação do empreendimento vem causando uma série de impactos, entre eles: alteração da hidrodinâmica do local, supressão do manguezal, canalização de rios e obras de dragagens. O objetivo principal dessa pesquisa foi investigar o efeito da ação antrópica, variabilidade climática, ciclos de maré e espacialidade sobre a dinâmica da comunidade fitoplanctônica, presente nas águas adjacentes à referida região portuária. O estudo compreendeu 6 campanhas, 3 no período de estiagem e 3 no chuvoso, na preamar e baixa-mar em maré de sizígia. As amostras de água para análises biológicas (clorofila a, produtividade e densidade fitoplanctônica) e hidrológicas (oxigênio, material particulado em suspensão e nutrientes dissolvidos) foram coletadas na subsuperfície, utilizando garrafa de Niskin e rede de plâncton. A profundidade local com um ecobatímetro, a temperatura, salinidade, através de um CTD e a transparência, pelo disco de Secchi. A temperatura se manteve sempre elevada, registrando uma pequena amplitude térmica, a salinidade oscilou de 32.15 a 37.20. A concentração de nitrito e o silicato foram mais elevados no período chuvoso, enquanto que a amônia foi maior na estiagem, favorecendo o aumento da clorofila a e produtividade primária, que variaram de 0.02 a 2.45 mg m−3 e 0.34 a 4.32 mgC m−3 ha−1 , respectivamente. A clorofila a < 20 µm foi a que mais contribuiu com o ecossistema estuarino, correspondendo a 88.57 %. A densidade e o biovolume celular das diatomáceas e cianobactérias foram maiores no período chuvoso, diretamente relacionadas com o nitrito, silicato e mps. Enquanto o número de célula por litro e biovolume dos dinoflagelados foram maiores período de estiagem, influenciados positivamente pela salinidade e temperatura, sendo esse filo o mais produtivo, com destaque para a espécie Gymnodinium sp.. Foram identificados 127 táxons, agrupados nos filos Bacillariophyta (75.8%), Miozoa (14.17%), Cyanobacteria (7.08%), Chlorophyta (2.36%) e Euglenozoa (0.78%). As espécies Bacillaria paxillifera (O.F.Müller) T.Marsson, Oscillatora sp., Gymmnodinium sp., Protoperidinium sp.5, Pseudo-nitszchia pungens (Grunow ex Cleve) Hasle, foram as mais representativas. Quanto ao aspecto ecológico, 55.91% dos táxons foram planctônicos marinhos, 32.25% ticoplanctônicos neríticos, 6.35% dulcícolas e 5.37% estuarinas. A variabilidade climática e as constantes alterações antrópicas levaram a uma menor contribuição continental, aumento da interferência marinha, diluição dos nutrientes, diminuição na produtividade primária e modificação na estrutura da comunidade fitoplanctônica, podendo causar danos aos demais elos da teia trófica do sistema.CAPESIn the late 1970s, construction work began on an industrial and port complex in the estuary area of Suape, about 50 km from Recife (8°23′45′′ S e 34°58′4 ′′ W). The construction of the project has been causing a series of impacts, including: alteration of the hydrodynamics of the site, suppression of the mangrove, channeling of rivers and dredging works. The main objective of this research was to investigate the effect of anthropic action, climate variability, tidal cycles and spatial on the dynamics of the phytoplankton community present in the waters adjacent to the port region. The study comprised 6 campaigns, 3 in the dry season and 3 in the rainy season, at high tide and low tide at spring tide. Water samples for biological (chlorophyll a, productivity and phytoplankton density) and hydrological (oxygen, particulate matter suspended and dissolved nutrients) analyzes were collected at the subsurface using a Niskin bottle and plankton net. Local depth with an echo sounder, temperature, salinity through a CTD and transparency by Secchi disc. The temperature always remained high, registering a small thermal amplitude, the salinity oscillated from 32.15 to 37.20. Nitrite and silicate concentrations were higher in the rainy season, while ammonia was higher in the dry season, favoring the increase of chlorophyll a and primary productivity, which ranged from 0.02 to 2.45 mg m−3 and 0.34 to 4.32 mgC m−3 ha−1 , respectively. Chlorophyll a < 20 µm was the major contributor to the estuarine ecosystem, corresponding to 88.57%. The density and cell biovolume of diatoms and cyanobacteria were higher in the rainy season, directly related to nitrite, silicate and mps. While the cell number per liter and biovolume of the dinoflagellates were longer drought period, positively influenced by salinity and temperature, this phylum was the most productive, especially Gymnodinium sp.. 127 taxa were identified, grouped in the Bacillariophyta phylum ( 75.8%), Miozoa (14.17%), Cyanobacteria (7.08%), Chlorophyta (2.36%) and Euglenozoa (0.78%). The species Bacillaria paxillifera (O.F.Müller) T.Marsson, Oscillatora sp., Gymmnodinium sp., Protoperidinium sp.5, and Pseudo-nitszchia pungens (Grunow ex Cleve) Hasle were the most representative. Regarding the ecological aspect, 55.91% of the taxa were marine planktonic, 32.25% neritic ticoplanktonic, 6.35% freshwater and 5.37% estuarine. Climatic variability and constant anthropogenic changes have led to lower continental contribution, increased marine interference, nutrient dilution, decreased primary productivity and modification of the phytoplankton commu- nity structure, which may damage the other links in the food web of the system.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessOceanografiaÁrea portuáriaFitoplânctonBiomassa em carbonoProdutividade primáriaHidrologiaProdutividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Laisa Madureira da Silva.pdfTESE Laisa Madureira da Silva.pdfapplication/pdf3197498https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/1/TESE%20Laisa%20Madureira%20da%20Silva.pdf920ecea1df9aed37453950919e021325MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Laisa Madureira da Silva.pdf.txtTESE Laisa Madureira da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain148813https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/4/TESE%20Laisa%20Madureira%20da%20Silva.pdf.txt24f7b5347d7863dd96a20560d46e3448MD54THUMBNAILTESE Laisa Madureira da Silva.pdf.jpgTESE Laisa Madureira da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1351https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/5/TESE%20Laisa%20Madureira%20da%20Silva.pdf.jpg39690df9cf2ce7cea7719bb0bb40c21aMD55123456789/383702020-10-20 02:15:05.746oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38370TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-10-20T05:15:05Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) |
title |
Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) |
spellingShingle |
Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) SILVA, Laisa Madureira da Oceanografia Área portuária Fitoplâncton Biomassa em carbono Produtividade primária Hidrologia |
title_short |
Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) |
title_full |
Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) |
title_fullStr |
Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) |
title_full_unstemmed |
Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) |
title_sort |
Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil) |
author |
SILVA, Laisa Madureira da |
author_facet |
SILVA, Laisa Madureira da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2563977042156454 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5518102457219222 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1566906304038283 http://lattes.cnpq.br/2999296486918048 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Laisa Madureira da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da FLORES MONTES, Manuel de Jesus |
contributor_str_mv |
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da FLORES MONTES, Manuel de Jesus |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Oceanografia Área portuária Fitoplâncton Biomassa em carbono Produtividade primária Hidrologia |
topic |
Oceanografia Área portuária Fitoplâncton Biomassa em carbono Produtividade primária Hidrologia |
description |
No final da década de 70 deu-se início as obras de construção do complexo industrial e portuário na área estuarina de Suape, distando cerca de 50 km da cidade do Recife (8°23′45′′ S e 34°58′4 ′′ W). A edificação do empreendimento vem causando uma série de impactos, entre eles: alteração da hidrodinâmica do local, supressão do manguezal, canalização de rios e obras de dragagens. O objetivo principal dessa pesquisa foi investigar o efeito da ação antrópica, variabilidade climática, ciclos de maré e espacialidade sobre a dinâmica da comunidade fitoplanctônica, presente nas águas adjacentes à referida região portuária. O estudo compreendeu 6 campanhas, 3 no período de estiagem e 3 no chuvoso, na preamar e baixa-mar em maré de sizígia. As amostras de água para análises biológicas (clorofila a, produtividade e densidade fitoplanctônica) e hidrológicas (oxigênio, material particulado em suspensão e nutrientes dissolvidos) foram coletadas na subsuperfície, utilizando garrafa de Niskin e rede de plâncton. A profundidade local com um ecobatímetro, a temperatura, salinidade, através de um CTD e a transparência, pelo disco de Secchi. A temperatura se manteve sempre elevada, registrando uma pequena amplitude térmica, a salinidade oscilou de 32.15 a 37.20. A concentração de nitrito e o silicato foram mais elevados no período chuvoso, enquanto que a amônia foi maior na estiagem, favorecendo o aumento da clorofila a e produtividade primária, que variaram de 0.02 a 2.45 mg m−3 e 0.34 a 4.32 mgC m−3 ha−1 , respectivamente. A clorofila a < 20 µm foi a que mais contribuiu com o ecossistema estuarino, correspondendo a 88.57 %. A densidade e o biovolume celular das diatomáceas e cianobactérias foram maiores no período chuvoso, diretamente relacionadas com o nitrito, silicato e mps. Enquanto o número de célula por litro e biovolume dos dinoflagelados foram maiores período de estiagem, influenciados positivamente pela salinidade e temperatura, sendo esse filo o mais produtivo, com destaque para a espécie Gymnodinium sp.. Foram identificados 127 táxons, agrupados nos filos Bacillariophyta (75.8%), Miozoa (14.17%), Cyanobacteria (7.08%), Chlorophyta (2.36%) e Euglenozoa (0.78%). As espécies Bacillaria paxillifera (O.F.Müller) T.Marsson, Oscillatora sp., Gymmnodinium sp., Protoperidinium sp.5, Pseudo-nitszchia pungens (Grunow ex Cleve) Hasle, foram as mais representativas. Quanto ao aspecto ecológico, 55.91% dos táxons foram planctônicos marinhos, 32.25% ticoplanctônicos neríticos, 6.35% dulcícolas e 5.37% estuarinas. A variabilidade climática e as constantes alterações antrópicas levaram a uma menor contribuição continental, aumento da interferência marinha, diluição dos nutrientes, diminuição na produtividade primária e modificação na estrutura da comunidade fitoplanctônica, podendo causar danos aos demais elos da teia trófica do sistema. |
publishDate |
2019 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-11-29 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2020-10-19T19:40:58Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2020-10-19T19:40:58Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SILVA, Laisa Madureira da. Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil). 2019. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38370 |
identifier_str_mv |
SILVA, Laisa Madureira da. Produtividade primária e dinâmica da comunidade fitoplanctônica em um complexo estuarino tropical (Pernambuco-Brasil). 2019. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38370 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/embargoedAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
embargoedAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/1/TESE%20Laisa%20Madureira%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/4/TESE%20Laisa%20Madureira%20da%20Silva.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38370/5/TESE%20Laisa%20Madureira%20da%20Silva.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
920ecea1df9aed37453950919e021325 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 24f7b5347d7863dd96a20560d46e3448 39690df9cf2ce7cea7719bb0bb40c21a |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310745098027008 |