Dos aspectos clínicos às características genéticas: avaliação de crianças e adolescentes com doenças inflamatórias intestinais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARMO, Michela Cynthia da Rocha
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28414
Resumo: Introdução: o processo inflamatório nas Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) é resultante de uma desordem na modulação do sistema imunológico intestinal envolvendo diferentes fatores entre os quais os polimorfismos genéticos, o ambiente e a microbiota intestinal. Diante da diversidade de fenótipos da doença e os mecanismos patogênicos envolvidos, torna-se um desafio interpretar os achados clínicos e os exames complementares. Objetivos: descrever o perfil clínico das crianças e adolescentes com diagnóstico de DII atendidas no Serviço de Gastroenterologia Pediátrica do IMIP; avaliar o status inflamatório dos pacientes a partir de biomarcadores sanguíneos, macro e microscópicos e moleculares; verificar a presença de polimorfismos genéticos associados à DII descritos na literatura. Métodos: foi realizado um estudo do tipo Série de Casos com crianças e adolescentes portadoras de Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RU). Dados demográficos, clínicos e antropométricos foram obtidos através de entrevistas com os responsáveis, revisão de prontuários e exames clínicos. A atividade inflamatória foi realizada através de exames laboratoriais, endoscópico, histopatológico e molecular. Avaliou-se a presença de polimorfismos genéticos associados a DII do NOD2, IL10, IL10RA e IL10RB e a expressão do RNA destes genes na mucosa intestinal. Resultados: dos 66 pacientes incluídos no estudo, 37,9% tinham o diagnóstico de DC e 62,1% de RU, sendo 56% e 19,5% dos casos de DC e RU em menores de dois anos (Infantil). Quando avaliados pelos índices de atividade inflamatória (PUCAI para RU e PCDAI para DC), encontrou-se 65,1% (43/66) dos pacientes em remissão da DII. Dos pacientes com DC Infantil constatou-se a presença de fístulas e/ou estenoses em 71,4% dos casos. Os pacientes com DC apresentaram sintomas (Mediana de 12 meses) e tiveram o diagnóstico firmado (Mediana de 60 meses) mais precoce. Nos pacientes estudados, a diarreia foi o sintoma mais frequente. A concomitância de atividade inflamatória clínica/atividade inflamatória laboratorial e de atividade inflamatória clínica/atividade inflamatória histológica foi 83,3% na DC e 77,8% na RU. A presença de atividade inflamatória clínica associada ao aumento de PCR e/ou VHS foi de 83,3% na DC e de 66,7% na RU. O perfil de citocinas apresentado pelos pacientes, que tinham diferentes fenótipos clínicos, tempo de doença e esquemas terapêuticos foi variável e não caracterizou um padrão. Em 35 pacientes foram identificados polimorfismos para os genes da IL10, dos receptores da IL10 (IL10RA e IL10R) e do NOD2. Conclusões: o fenótipo compatível com RU predominou neste estudo. A DII infantil, de início antes de dois anos de idade, foi parte importante da casuística. Os casos de DC tiveram evolução mais agressiva. A avaliação da atividade inflamatória através dos dados clínicos, laboratoriais e endoscópicos mostrou coerência. A avaliação molecular, pela sua diversidade, é de difícil interpretação e não nos pareceu colaborar para refinar a avaliação tradicional. Os pacientes apresentaram diversos polimorfismos genéticos, mas essa avaliação não parece contribuir para o diagnóstico ou nortear a terapia.
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Objetivos: descrever o perfil clínico das crianças e adolescentes com diagnóstico de DII atendidas no Serviço de Gastroenterologia Pediátrica do IMIP; avaliar o status inflamatório dos pacientes a partir de biomarcadores sanguíneos, macro e microscópicos e moleculares; verificar a presença de polimorfismos genéticos associados à DII descritos na literatura. Métodos: foi realizado um estudo do tipo Série de Casos com crianças e adolescentes portadoras de Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RU). Dados demográficos, clínicos e antropométricos foram obtidos através de entrevistas com os responsáveis, revisão de prontuários e exames clínicos. A atividade inflamatória foi realizada através de exames laboratoriais, endoscópico, histopatológico e molecular. Avaliou-se a presença de polimorfismos genéticos associados a DII do NOD2, IL10, IL10RA e IL10RB e a expressão do RNA destes genes na mucosa intestinal. Resultados: dos 66 pacientes incluídos no estudo, 37,9% tinham o diagnóstico de DC e 62,1% de RU, sendo 56% e 19,5% dos casos de DC e RU em menores de dois anos (Infantil). Quando avaliados pelos índices de atividade inflamatória (PUCAI para RU e PCDAI para DC), encontrou-se 65,1% (43/66) dos pacientes em remissão da DII. Dos pacientes com DC Infantil constatou-se a presença de fístulas e/ou estenoses em 71,4% dos casos. Os pacientes com DC apresentaram sintomas (Mediana de 12 meses) e tiveram o diagnóstico firmado (Mediana de 60 meses) mais precoce. Nos pacientes estudados, a diarreia foi o sintoma mais frequente. A concomitância de atividade inflamatória clínica/atividade inflamatória laboratorial e de atividade inflamatória clínica/atividade inflamatória histológica foi 83,3% na DC e 77,8% na RU. A presença de atividade inflamatória clínica associada ao aumento de PCR e/ou VHS foi de 83,3% na DC e de 66,7% na RU. O perfil de citocinas apresentado pelos pacientes, que tinham diferentes fenótipos clínicos, tempo de doença e esquemas terapêuticos foi variável e não caracterizou um padrão. Em 35 pacientes foram identificados polimorfismos para os genes da IL10, dos receptores da IL10 (IL10RA e IL10R) e do NOD2. Conclusões: o fenótipo compatível com RU predominou neste estudo. A DII infantil, de início antes de dois anos de idade, foi parte importante da casuística. Os casos de DC tiveram evolução mais agressiva. A avaliação da atividade inflamatória através dos dados clínicos, laboratoriais e endoscópicos mostrou coerência. A avaliação molecular, pela sua diversidade, é de difícil interpretação e não nos pareceu colaborar para refinar a avaliação tradicional. Os pacientes apresentaram diversos polimorfismos genéticos, mas essa avaliação não parece contribuir para o diagnóstico ou nortear a terapia.CNPqIntroduction: The inflammatory process in Inflammatory Bowel Diseases (IBD) is a result of a disorder in the modulation of the intestinal immune system involving different factors including genetic polymorphisms, environment and intestinal microbiota. Given the phenotypic diversity of disease and the pathogenic mechanisms involved, it is challenging to interpret the clinical findings and the complementary tests. Objectives: to describe the clinical aspects of children and adolescents diagnosed with IBD treated at the Pediatric Gastroenterology Service of IMIP; To evaluate the inflammatory status of patients from blood, endoscopic, microscopic and molecular biomarkers; To verify the presence of genetic polymorphisms associated with IBD is found in the literature. Methods: A Case-Serial Study was carried out with children and adolescents with Crohn's Disease (DC) and Ulcerative Colitis (UF). Demographic, clinical and anthropometric data were obtained through interviews with parents, review of medical records and clinical exams. The inflammatory activity was performed through laboratory, endoscopic, histopathological and molecular examinations. If a presence of DII-associated genetic polymorphisms of NOD2, IL10, IL10RA and IL10RB is an RNA expression of these genes in the intestinal mucosa. Results: Of the 66 patients included in the study, 37.9% had a diagnosis of CD and 62.1% of RU, being 56% and 19.5% of cases of CD and UR in children younger than two years. Regarding inflammatory activity indexes (PUCAI for RU and PCDAI for CD), 65.1% (43/66) of the patients in remission of IBD were found. Of the patients with Childhood DC there was a presence of fistulas and / or stenoses in 71.4% of the cases. Patients with CD presented symptoms (Median 12 months) and had a clinical diagnosis (Median 60 months) earlier. In the patients studied, diarrhea was the most frequent symptom. The concomitance of inflammatory clinical activity / laboratory inflammatory activity and of inflammatory clinical activity / histological inflammatory activity was 83.3% in DC and 77.8% in UR. The presence of clinical inflammatory activity associated with increased CRP and / or HSV was 83.3% in CD and 66.7% in RU. The cytokine profile of patients, who have different clinical phenomena, disease time and therapeutic schemes for variable and do not characterize a pattern. In 35 patients, polymorphisms were identified for IL10 genes, IL10 receptors (IL10RA and IL10R) and NOD2. Conclusions: the RU compatible phenotype predominated in this study. Infant IBD, before the age of two years, was an important part of the series. The cases of CD had a more aggressive evolution. An assessment of inflammatory activity through clinical, laboratory, and endoscopic data showed consistency. A molecular evaluation, because of its diversity, is difficult to interpret and did not seem to collaborate to refine a traditional assessment. Patients have several genetic polymorphisms effects, but this evaluation does not appear to contribute to the diagnosis or treatment.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDoença de CrohnRetocolite ulcerativaCitocinasPolimorfismos genéticosCriançasDos aspectos clínicos às características genéticas: avaliação de crianças e adolescentes com doenças inflamatórias intestinaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Michela Cynthia da Rocha Marmo.pdf.jpgTESE Michela Cynthia da Rocha Marmo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1252https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28414/5/TESE%20Michela%20Cynthia%20da%20Rocha%20Marmo.pdf.jpg81962b6afca1730272265679114f514eMD55ORIGINALTESE Michela Cynthia da Rocha Marmo.pdfTESE Michela Cynthia da Rocha Marmo.pdfapplication/pdf3604324https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/28414/1/TESE%20Michela%20Cynthia%20da%20Rocha%20Marmo.pdf5f416d98e48cac194c87a80922b7dd31MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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