Perfil alimentar e correlação com a hipertensão em crianças paraibanas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Amanda Quintino Ferrão da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17316
Resumo: Hábitos alimentares saudáveis devem ser introduzidos precocemente, prevenindo doenças como a hipertensão, pois a sua prevalência vem crescendo na população pediátrica. Portanto, os cuidados devem iniciar desde o período neonatal com o aleitamento materno atuando como fator protetor, devendo ser exclusivo nos primeiros 6 meses. Passada esta fase, a introdução da alimentação complementar deve ocorrer adequadamente. No entanto, as mudanças alimentares rápidas e drásticas têm impulsionado o desmame precoce. Neste cenário, entram o alto consumo de alimentos ricos em sódio e pobres em potássio, atuando como fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão desde a infância. Desta forma, este trabalho objetivou identificar o tempo de oferta do leite materno e a idade de introdução da alimentação complementar. E correlacionar o consumo de micronutrientes com a presença de distúrbios pressóricos em pré-escolares e escolares da Paraíba. Os estudos foram realizados em 13 cidades paraibanas. Em 2014, 548 genitores responderam a um questionário que abordava: tempo de oferta do leite materno, tipos de leite consumidos do nascimento até 1 ano de idade e entre 1 e 2 anos, idade da introdução da alimentação complementar. Em 2015, um recordatório alimentar 24h foi aplicado em 255 genitores, calculando o consumo de micronutrientes de seus filhos. Testes não-paramétricos verificaram a relação entre o consumo de sódio, potássio e outros micronutrientes e a presença de pressão arterial elevada. Um p<0,05 foi considerado significativo. Como resultado foi observado um grande percentual (35,8%) de crianças que receberam o leite materno por tempo inferior a 6 meses de vida. E boa parte introduziu a alimentação complementar só após 1 ano de idade (23,5%). No segundo estudo, houve uma correlação positiva entre o consumo de potássio e a presença de normotensão. E também entre a maior razão do consumo de sódio e potássio (1,78 versus 1,50) com a presença de pressão arterial elevada. Outros nutrientes, entretanto, não apresentaram correlação com significância estatística. Concluindo, os dados apontam para uma necessidade da maior divulgação de informações essenciais sobre as fases de amamentação e de introdução da alimentação complementar. E da importância de uma dieta rica em potássio e normossódica na manutenção da pressão arterial desde a infância. Portanto, este trabalho trás novas informações sobre o perfil de amamentação e da alimentação e sua influência na PA de crianças do estado da Paraíba.
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spelling SILVA, Amanda Quintino Ferrão daLIMA FILHO, José LuizMATTOS, Sandra da Silva2016-07-11T17:08:20Z2016-07-11T17:08:20Z2016-02-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17316Hábitos alimentares saudáveis devem ser introduzidos precocemente, prevenindo doenças como a hipertensão, pois a sua prevalência vem crescendo na população pediátrica. Portanto, os cuidados devem iniciar desde o período neonatal com o aleitamento materno atuando como fator protetor, devendo ser exclusivo nos primeiros 6 meses. Passada esta fase, a introdução da alimentação complementar deve ocorrer adequadamente. No entanto, as mudanças alimentares rápidas e drásticas têm impulsionado o desmame precoce. Neste cenário, entram o alto consumo de alimentos ricos em sódio e pobres em potássio, atuando como fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão desde a infância. Desta forma, este trabalho objetivou identificar o tempo de oferta do leite materno e a idade de introdução da alimentação complementar. E correlacionar o consumo de micronutrientes com a presença de distúrbios pressóricos em pré-escolares e escolares da Paraíba. Os estudos foram realizados em 13 cidades paraibanas. Em 2014, 548 genitores responderam a um questionário que abordava: tempo de oferta do leite materno, tipos de leite consumidos do nascimento até 1 ano de idade e entre 1 e 2 anos, idade da introdução da alimentação complementar. Em 2015, um recordatório alimentar 24h foi aplicado em 255 genitores, calculando o consumo de micronutrientes de seus filhos. Testes não-paramétricos verificaram a relação entre o consumo de sódio, potássio e outros micronutrientes e a presença de pressão arterial elevada. Um p<0,05 foi considerado significativo. Como resultado foi observado um grande percentual (35,8%) de crianças que receberam o leite materno por tempo inferior a 6 meses de vida. E boa parte introduziu a alimentação complementar só após 1 ano de idade (23,5%). No segundo estudo, houve uma correlação positiva entre o consumo de potássio e a presença de normotensão. E também entre a maior razão do consumo de sódio e potássio (1,78 versus 1,50) com a presença de pressão arterial elevada. Outros nutrientes, entretanto, não apresentaram correlação com significância estatística. Concluindo, os dados apontam para uma necessidade da maior divulgação de informações essenciais sobre as fases de amamentação e de introdução da alimentação complementar. E da importância de uma dieta rica em potássio e normossódica na manutenção da pressão arterial desde a infância. Portanto, este trabalho trás novas informações sobre o perfil de amamentação e da alimentação e sua influência na PA de crianças do estado da Paraíba.CAPESHealthy eating habits should be introduced prematurely to prevent diseases, such as hypertension, because your prevalence is increasing in children. Therefore, care must start from the neonatal period, with breastfeeding acting as a protective factor and should remain exclusive in the first 6 months of life. After this phase, the introduction of complementary feeding should properly occur. However, the rapid and drastic dietary changes have boosted early weaning. In this scenario, the consumption of high-sodium and low-potassium foods acts as a risk factor for the development of hypertension since childhood. Thus this study aimed to identify the breast milk offer time and the age of introduction of complementary foods. And to correlate the consumption of micronutrients with the presence of blood pressure disorders in preschool and school of Paraiba. Studies were conducted in 13 Paraíba’s cities. In 2014, 548 parents answered a questionnaire that addressed: breast milk supply time, types of milk consumed from birth to 1 year old and between 1 and 2 years, the age of introduction of complementary feeding. In 2015, a 24h dietary recall was applied in 255 parents, calculating the consumption of micronutrients for their children. Nonparametric tests verified the relationship between the consumption of sodium, potassium and other micronutrients and the presence of high blood pressure. A p <0.05 was considered significant. As a result was observed a large percentage of children who received breast milk for less than 6 months of life (35.8%). And many of them were introduced to complementary foods only after 1 year of age (23.5%). In the second study, there was a positive correlation between potassium intake and the presence of normotension. And also between the higher sodium-to-potassium ratio (1,78 versus 1,50) and the presence of high blood pressure. Other nutrients, however, showed no statistically significant correlation. In conclusion, the data point to a need for a greater disclosure of essential information about the phases of breastfeeding and introduction of complementary foods. And the importance of a diet rich in potassium and normal in sodium in the maintenance of the blood pressure since childhood. Therefore, this study brings new information about the profile of breastfeeding and nutrition and its influence on the PA of Paraiba state’s children.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCrianças - nutriçãoAmamentaçãoHipertensãoPerfil alimentar e correlação com a hipertensão em crianças paraibanasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILAmanda Silva_Mestrado 2016_PPGBAS.pdf.jpgAmanda Silva_Mestrado 2016_PPGBAS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1216https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17316/5/Amanda%20Silva_Mestrado%202016_PPGBAS.pdf.jpgecf2f60aecc6e0a0f45149a864466ce2MD55ORIGINALAmanda Silva_Mestrado 2016_PPGBAS.pdfAmanda Silva_Mestrado 2016_PPGBAS.pdfapplication/pdf618953https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17316/1/Amanda%20Silva_Mestrado%202016_PPGBAS.pdf08cae93e69c76dc3c788ac82b1b2623fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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