Caracterização da lectina coagulante de sementes de Moringa oleifera (cMoL) por eletroquímica e imunogenicidade
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Data de Publicação: | 2021 |
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Resumo: | A lectina coagulante de sementes de M. oleifera (cMoL) foi purificada em quantidades de miligramas por cromatografia de afinidade através do gel de guar, preparado por uma metodologia simples. As características da cMoL foram confirmadas por teste de estabilidade da lectina frente a variações de potencial de hidrogênio e na temperatura, usando uma sonda fluorescente (bis-ANS) [(bis(8-anilinonaftaleno-1-sulfonato)]. A lectina foi avaliada quanto a sua atividade antimicrobiana contra fungos e bactérias, também foi inoculada em coelhos para desenvolvimento de um anticorpo policlonal. O anticorpo foi testado por imunodifusão quanto à capacidade de interagir com preparações da semente: extrato, a fração precipitada e cMoL, além de outras lectinas WSMoL e ConA. Também foi aplicado em um imunossensor, utilizando a Metal-Organic Frameworks, como suporte eletroquímico para imobilizar IgG anti- cMoL/cMoL, essa interação foi avaliada na presença do inibidor galactose. A cMoL também foi caracterizada por potenciometria e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Além disso, foi aplicada como biossensor para o controle residual do corante índigo carmim. Por fim, foi avaliada a atividade antimicrobiana de cMoL contra isolados clínicos Cryptococcus neoformans. A lectina dessorvida por galactose com atividade de hemaglutinação específica de 1.280 mostrou eletroforese bidimensional em gel de poliacrilamida com subunidades principais de pesos moleculares de 26,5 e 19 KDa e ponto isoelétrico 9,8. Foram observados picos de fluorescência relacionados com a exposição de grupos hidrofóbicos de cMoL, porém essas alterações estruturais não inibiram a atividade hemaglutinante de cMoL. A lectina inibiu o crescimento de C. neoformans e Candida tropicalis, com 64 e 62,5 microgramas/mililitros de lectina, respectivamente. A atividade fungicida foi observada em C. albicans, C. tropicalis (4 miligramas/mililitros) e C. neoformans (256 microgramas/mililitros). O anticorpo foi capaz de interagir com as preparações e com WSMoL; nenhuma reação foi observada com ConA. Esses resultados foram revelados após a terceira inoculação, no qual foi observada uma linha de precipitação através de imunodifusão. As variações no potencial do imunossensor indicaram diferentes etapas de produção do IgG anti-cMoL. Quando inibida com o carboidrato, cMoL não interagiu com o anticorpo, podendo indicar que a ligação ocorre pelo domínio de reconhecimento ao carboidrato. A cMoL apresentou variações de potencial elétrico que indicaram suas cargas elétricas características, com um aumento no potencial após adição da galactose no meio eletrolítico. A MEV revelou as características estruturais de cada componente da montagem do eletrodo. O biossensor utilizando cMoL como elemento para o controle residual do corante, mostrou variações de corrente elétrica nas amostras do corante antes e após o tratamento eletroquímico. A cMoL inibiu o crescimento dos isolados C. neoformans, CMI 64-128 microgramas/mililitros. Em conclusão, a cMoL purificada por meio de um protocolo de afinidade com gel de guar simples, mostrou propriedades bacteriostáticas, fungistáticas e fungicidas. A lectina foi imunogênica, IgG anti-cMoL aplicado ao imunosenssor foi eficaz na avaliação das interações biológicas e indicaram que as ligações ocorreram através do domínio de reconhecimento ao carboidrato. A lectina foi caracterizada por métodos eletroquímicos e mostrou eficácia como biossensor na identificação residual do corante índigo carmim. |
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OLIVEIRA, Benny Ferreira dehttp://lattes.cnpq.br/5002826961243170http://lattes.cnpq.br/2944428818449047COELHO, Luana Cassandra Breitenbach Barroso2021-11-03T17:36:54Z2021-11-03T17:36:54Z2021-05-28OLIVEIRA, Benny Ferreira de. Caracterização da lectina coagulante de sementes de Moringa oleifera (cMoL) por eletroquímica e imunogenicidade. 2021. Tese (Doutorado em Bioquímica e Fisiologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41506ark:/64986/0013000008nbnA lectina coagulante de sementes de M. oleifera (cMoL) foi purificada em quantidades de miligramas por cromatografia de afinidade através do gel de guar, preparado por uma metodologia simples. As características da cMoL foram confirmadas por teste de estabilidade da lectina frente a variações de potencial de hidrogênio e na temperatura, usando uma sonda fluorescente (bis-ANS) [(bis(8-anilinonaftaleno-1-sulfonato)]. A lectina foi avaliada quanto a sua atividade antimicrobiana contra fungos e bactérias, também foi inoculada em coelhos para desenvolvimento de um anticorpo policlonal. O anticorpo foi testado por imunodifusão quanto à capacidade de interagir com preparações da semente: extrato, a fração precipitada e cMoL, além de outras lectinas WSMoL e ConA. Também foi aplicado em um imunossensor, utilizando a Metal-Organic Frameworks, como suporte eletroquímico para imobilizar IgG anti- cMoL/cMoL, essa interação foi avaliada na presença do inibidor galactose. A cMoL também foi caracterizada por potenciometria e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Além disso, foi aplicada como biossensor para o controle residual do corante índigo carmim. Por fim, foi avaliada a atividade antimicrobiana de cMoL contra isolados clínicos Cryptococcus neoformans. A lectina dessorvida por galactose com atividade de hemaglutinação específica de 1.280 mostrou eletroforese bidimensional em gel de poliacrilamida com subunidades principais de pesos moleculares de 26,5 e 19 KDa e ponto isoelétrico 9,8. Foram observados picos de fluorescência relacionados com a exposição de grupos hidrofóbicos de cMoL, porém essas alterações estruturais não inibiram a atividade hemaglutinante de cMoL. A lectina inibiu o crescimento de C. neoformans e Candida tropicalis, com 64 e 62,5 microgramas/mililitros de lectina, respectivamente. A atividade fungicida foi observada em C. albicans, C. tropicalis (4 miligramas/mililitros) e C. neoformans (256 microgramas/mililitros). O anticorpo foi capaz de interagir com as preparações e com WSMoL; nenhuma reação foi observada com ConA. Esses resultados foram revelados após a terceira inoculação, no qual foi observada uma linha de precipitação através de imunodifusão. As variações no potencial do imunossensor indicaram diferentes etapas de produção do IgG anti-cMoL. Quando inibida com o carboidrato, cMoL não interagiu com o anticorpo, podendo indicar que a ligação ocorre pelo domínio de reconhecimento ao carboidrato. A cMoL apresentou variações de potencial elétrico que indicaram suas cargas elétricas características, com um aumento no potencial após adição da galactose no meio eletrolítico. A MEV revelou as características estruturais de cada componente da montagem do eletrodo. O biossensor utilizando cMoL como elemento para o controle residual do corante, mostrou variações de corrente elétrica nas amostras do corante antes e após o tratamento eletroquímico. A cMoL inibiu o crescimento dos isolados C. neoformans, CMI 64-128 microgramas/mililitros. Em conclusão, a cMoL purificada por meio de um protocolo de afinidade com gel de guar simples, mostrou propriedades bacteriostáticas, fungistáticas e fungicidas. 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The antibody was tested by immunodiffusion for its ability to interact with seed preparations: extract, the precipitated fraction and cMoL, besides other lectins WSMoL and ConA. It was also applied in an immunosensor, using Metal-Organic Frameworks as electrochemical support to immobilize IgG anti-cMoL/cMoL, this interaction was evaluated in the presence of the galactose inhibitor. cMoL was also characterized by potentiometry and scanning electron microscopy (SEM), in addition, it was applied as a biosensor for the residual control of the indigo carmine dye. of the antimicrobial activity of cMoL against clinical isolates Cryptococcus neoformans. The galactose-desorbed lectin with specific hemagglutination activity of 1,280 showed two- dimensional polyacrylamide gel electrophoresis with major subunits with molecular weights of 26.5 and 19 KDa and isoelectric point 9.8. Fluorescence peaks related to the exposure of hydrophobic groups of cMoL were observed, but these structural changes did not inhibit the hemagglutinating activity of cMoL. The lectin inhibited the growth of C. neoformans and Candida tropicalis, with 64 and 62.5 micrograms/milliliters of lectin, respectively. The fungicidal activity was observed in C. albicans, C. tropicalis (4 milligrams/milliliters) and C. neoformans (256 micrograms/milliliters). The antibody was able to interact with the preparations and with WSMoL; no reaction was observed with ConA. These results were revealed after the third inoculation, in which a precipitation line through immunodiffusion was observed. Variations in immunosensor potential indicated different stages of production of anti- cMoL IgG. When inhibited with carbohydrate, cMoL did not interact with the antibody, which may indicate that binding occurs through the carbohydrate recognition domain. cMoL showed variations in electrical potential that indicated its characteristic electrical charges, with an increase in potential after addition of galactose in the electrolytic medium. The SEM revealed the structural characteristics of each component of the electrode assembly. The biosensor using cMoL as an element for the residual control of the dye, showed variations in electrical current in the dye samples before and after the electrochemical treatment. cMoL inhibited the growth of C. neoformans isolates, CMI 64-128 micrograms/milliliters. In conclusion, cMoL purified by means of a simple guar gel affinity protocol showed bacteriostatic, fungistatic and fungicidal properties. The lectin was immunogenic, IgG anti-cMoL applied to the immunosensor was effective in evaluating biological interactions and indicated that the links occurred through the carbohydrate recognition domain. The lectin was characterized by electrochemical methods and showed efficacy as a biosensor in the residual identification of the indigo carmine dye.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessMoringa oleiferaLectinaAtividade antimicrobianaCaracterização da lectina coagulante de sementes de Moringa oleifera (cMoL) por eletroquímica e imunogenicidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41506/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTESE Benny Ferreira de Oliveira.pdfTESE Benny Ferreira de Oliveira.pdfapplication/pdf5630756https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41506/1/TESE%20Benny%20Ferreira%20de%20Oliveira.pdf66b6b5b947f22d17d600d1d8366279b8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81908https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41506/3/license.txtc59d330e2c454f71974f5866a0e8a96aMD53TEXTTESE Benny Ferreira de Oliveira.pdf.txtTESE Benny Ferreira de Oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain187300https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41506/4/TESE%20Benny%20Ferreira%20de%20Oliveira.pdf.txtd5200c77844dde3e1a1c22480ff82396MD54THUMBNAILTESE Benny Ferreira de Oliveira.pdf.jpgTESE Benny Ferreira de Oliveira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1258https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/41506/5/TESE%20Benny%20Ferreira%20de%20Oliveira.pdf.jpg188d0b9151271a8add37e20c1dc3346cMD55123456789/415062021-11-04 02:12:32.511oai:repositorio.ufpe.br:123456789/41506VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBUcmFiYWxob3MgQWNhZMOqbWljb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKRGVjbGFybyBwYXJhIG9zIGRldmlkb3MgZmlucyBkZXN0ZSBUZXJtbyBkZSBEZXDDs3NpdG8gTGVnYWwgZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgUHVibGljYcOnw6NvIGRlIFRyYWJhbGhvcyBBY2Fkw6ptaWNvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIHF1ZSBlc3RvdSBjaWVudGUgcXVlOgpJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIG1pbmhhIGludGVpcmEgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZTsKSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwpJSUkgLSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIHRyYWJhbGhvIGFww7NzIG8gZGVww7NzaXRvIGUgYW50ZXMgZGUgZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbywgcXVhbmRvIGZvciBlc2NvbGhpZG8gYWNlc3NvIHJlc3RyaXRvLCBzZXLDoSBwZXJtaXRpZGEgbWVkaWFudGUgc29saWNpdGHDp8OjbyBkbyAoYSkgYXV0b3IgKGEpIGFvIFNpc3RlbWEgSW50ZWdyYWRvIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVGUEUgKFNJQi9VRlBFKS4KIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gYWJlcnRvOgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIFRyYWJhbGhvIEFjYWTDqm1pY28sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuMTYwIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgpQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gcmVzdHJpdG86Ck5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS4xNjAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgYXTDqSAwMSBhbm8gZGUgZW1iYXJnbywgY29uZm9ybWUgaW5mb3JtYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-11-04T05:12:32Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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A lectina coagulante de sementes de M. oleifera (cMoL) foi purificada em quantidades de miligramas por cromatografia de afinidade através do gel de guar, preparado por uma metodologia simples. As características da cMoL foram confirmadas por teste de estabilidade da lectina frente a variações de potencial de hidrogênio e na temperatura, usando uma sonda fluorescente (bis-ANS) [(bis(8-anilinonaftaleno-1-sulfonato)]. A lectina foi avaliada quanto a sua atividade antimicrobiana contra fungos e bactérias, também foi inoculada em coelhos para desenvolvimento de um anticorpo policlonal. O anticorpo foi testado por imunodifusão quanto à capacidade de interagir com preparações da semente: extrato, a fração precipitada e cMoL, além de outras lectinas WSMoL e ConA. Também foi aplicado em um imunossensor, utilizando a Metal-Organic Frameworks, como suporte eletroquímico para imobilizar IgG anti- cMoL/cMoL, essa interação foi avaliada na presença do inibidor galactose. A cMoL também foi caracterizada por potenciometria e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Além disso, foi aplicada como biossensor para o controle residual do corante índigo carmim. Por fim, foi avaliada a atividade antimicrobiana de cMoL contra isolados clínicos Cryptococcus neoformans. A lectina dessorvida por galactose com atividade de hemaglutinação específica de 1.280 mostrou eletroforese bidimensional em gel de poliacrilamida com subunidades principais de pesos moleculares de 26,5 e 19 KDa e ponto isoelétrico 9,8. Foram observados picos de fluorescência relacionados com a exposição de grupos hidrofóbicos de cMoL, porém essas alterações estruturais não inibiram a atividade hemaglutinante de cMoL. A lectina inibiu o crescimento de C. neoformans e Candida tropicalis, com 64 e 62,5 microgramas/mililitros de lectina, respectivamente. A atividade fungicida foi observada em C. albicans, C. tropicalis (4 miligramas/mililitros) e C. neoformans (256 microgramas/mililitros). O anticorpo foi capaz de interagir com as preparações e com WSMoL; nenhuma reação foi observada com ConA. Esses resultados foram revelados após a terceira inoculação, no qual foi observada uma linha de precipitação através de imunodifusão. As variações no potencial do imunossensor indicaram diferentes etapas de produção do IgG anti-cMoL. Quando inibida com o carboidrato, cMoL não interagiu com o anticorpo, podendo indicar que a ligação ocorre pelo domínio de reconhecimento ao carboidrato. A cMoL apresentou variações de potencial elétrico que indicaram suas cargas elétricas características, com um aumento no potencial após adição da galactose no meio eletrolítico. A MEV revelou as características estruturais de cada componente da montagem do eletrodo. O biossensor utilizando cMoL como elemento para o controle residual do corante, mostrou variações de corrente elétrica nas amostras do corante antes e após o tratamento eletroquímico. A cMoL inibiu o crescimento dos isolados C. neoformans, CMI 64-128 microgramas/mililitros. Em conclusão, a cMoL purificada por meio de um protocolo de afinidade com gel de guar simples, mostrou propriedades bacteriostáticas, fungistáticas e fungicidas. A lectina foi imunogênica, IgG anti-cMoL aplicado ao imunosenssor foi eficaz na avaliação das interações biológicas e indicaram que as ligações ocorreram através do domínio de reconhecimento ao carboidrato. A lectina foi caracterizada por métodos eletroquímicos e mostrou eficácia como biossensor na identificação residual do corante índigo carmim. |
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