Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6301 |
Resumo: | A descarga de sedimentos sofrida pelos estuários é de considerável importância na deposição de materiais ao longo do litoral, pois esses sedimentos servem de aporte para as praias próximas as desembocaduras dos rios que formam os mesmos. O Canal de Santa Cruz abriga uma porção de espécies dentro da área de seu estuário e é responsável pela sobrevivência das mesmas e das famílias que sobrevivem da pesca local. Neste ambiente de movimentação das águas, realizado pelas ondas, marés e correntes litorâneas, existe outra estrutura que é resultado do transporte de sedimentos e que abriga aves e crustáceos dentro de seus bancos de areia, resultando numa intensa fauna de microorganismos trazidos pelas águas que servem de alimento para espécies maiores: A Coroa do Avião. Considerada como importante barreira de contenção das águas oceânicas ao chegarem na desembocadura do Canal de Santa Cruz, a Coroa do Avião possui o ambiente propício para a sedimentação destas partículas fluviais ao se encontrarem com as provenientes da Deriva litorânea. Os parâmetros granulométricos e as variações temporais dos sedimentos na área determinam a predominância da fração areia que varia de areia grossa a muito fina dependendo da área de fluxo das águas do Canal de Santa Cruz e do oceano e do domínio dos agentes transportadores que produz sedimentos de variados graus de selecionamento e arredondamento desse material sedimentar. Os resultados mostram que a influência contínua desses sedimentos ao longo dos anos foi positivo para o aumento da área emersa da Coroa do Avião e dos demais bancos de areia mais a sul e também a leste da mesma e onde pode ser observada a sua evolução sedimentar através dos estudos granulométricos e vistas nas imagens usadas para demonstrar as várias fases da pequena ilha |
id |
UFPE_509b718b26e966259df9015729456252 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6301 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Nunes Lira, JuliannaLuís Fambrini, Gelson 2014-06-12T18:03:47Z2014-06-12T18:03:47Z2010-01-31Nunes Lira, Julianna; Luís Fambrini, Gelson. Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6301A descarga de sedimentos sofrida pelos estuários é de considerável importância na deposição de materiais ao longo do litoral, pois esses sedimentos servem de aporte para as praias próximas as desembocaduras dos rios que formam os mesmos. O Canal de Santa Cruz abriga uma porção de espécies dentro da área de seu estuário e é responsável pela sobrevivência das mesmas e das famílias que sobrevivem da pesca local. Neste ambiente de movimentação das águas, realizado pelas ondas, marés e correntes litorâneas, existe outra estrutura que é resultado do transporte de sedimentos e que abriga aves e crustáceos dentro de seus bancos de areia, resultando numa intensa fauna de microorganismos trazidos pelas águas que servem de alimento para espécies maiores: A Coroa do Avião. Considerada como importante barreira de contenção das águas oceânicas ao chegarem na desembocadura do Canal de Santa Cruz, a Coroa do Avião possui o ambiente propício para a sedimentação destas partículas fluviais ao se encontrarem com as provenientes da Deriva litorânea. Os parâmetros granulométricos e as variações temporais dos sedimentos na área determinam a predominância da fração areia que varia de areia grossa a muito fina dependendo da área de fluxo das águas do Canal de Santa Cruz e do oceano e do domínio dos agentes transportadores que produz sedimentos de variados graus de selecionamento e arredondamento desse material sedimentar. Os resultados mostram que a influência contínua desses sedimentos ao longo dos anos foi positivo para o aumento da área emersa da Coroa do Avião e dos demais bancos de areia mais a sul e também a leste da mesma e onde pode ser observada a sua evolução sedimentar através dos estudos granulométricos e vistas nas imagens usadas para demonstrar as várias fases da pequena ilhaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGranulometriaEvolução sedimentarCoroa do AviãoEstudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo2603_1.pdf.jpgarquivo2603_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1289https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6301/4/arquivo2603_1.pdf.jpgf47f17aea8eae6015f05d0cb4ae75cddMD54ORIGINALarquivo2603_1.pdfapplication/pdf5085493https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6301/1/arquivo2603_1.pdf00513342968d0685eb795e92378e3b19MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6301/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2603_1.pdf.txtarquivo2603_1.pdf.txtExtracted texttext/plain177897https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6301/3/arquivo2603_1.pdf.txt2f03c51386664feeea4c302c9af9c691MD53123456789/63012019-10-25 11:51:33.299oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6301Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T14:51:33Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE |
title |
Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE |
spellingShingle |
Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE Nunes Lira, Julianna Granulometria Evolução sedimentar Coroa do Avião |
title_short |
Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE |
title_full |
Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE |
title_fullStr |
Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE |
title_full_unstemmed |
Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE |
title_sort |
Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE |
author |
Nunes Lira, Julianna |
author_facet |
Nunes Lira, Julianna |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Nunes Lira, Julianna |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Luís Fambrini, Gelson |
contributor_str_mv |
Luís Fambrini, Gelson |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Granulometria Evolução sedimentar Coroa do Avião |
topic |
Granulometria Evolução sedimentar Coroa do Avião |
description |
A descarga de sedimentos sofrida pelos estuários é de considerável importância na deposição de materiais ao longo do litoral, pois esses sedimentos servem de aporte para as praias próximas as desembocaduras dos rios que formam os mesmos. O Canal de Santa Cruz abriga uma porção de espécies dentro da área de seu estuário e é responsável pela sobrevivência das mesmas e das famílias que sobrevivem da pesca local. Neste ambiente de movimentação das águas, realizado pelas ondas, marés e correntes litorâneas, existe outra estrutura que é resultado do transporte de sedimentos e que abriga aves e crustáceos dentro de seus bancos de areia, resultando numa intensa fauna de microorganismos trazidos pelas águas que servem de alimento para espécies maiores: A Coroa do Avião. Considerada como importante barreira de contenção das águas oceânicas ao chegarem na desembocadura do Canal de Santa Cruz, a Coroa do Avião possui o ambiente propício para a sedimentação destas partículas fluviais ao se encontrarem com as provenientes da Deriva litorânea. Os parâmetros granulométricos e as variações temporais dos sedimentos na área determinam a predominância da fração areia que varia de areia grossa a muito fina dependendo da área de fluxo das águas do Canal de Santa Cruz e do oceano e do domínio dos agentes transportadores que produz sedimentos de variados graus de selecionamento e arredondamento desse material sedimentar. Os resultados mostram que a influência contínua desses sedimentos ao longo dos anos foi positivo para o aumento da área emersa da Coroa do Avião e dos demais bancos de areia mais a sul e também a leste da mesma e onde pode ser observada a sua evolução sedimentar através dos estudos granulométricos e vistas nas imagens usadas para demonstrar as várias fases da pequena ilha |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-06-12T18:03:47Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-06-12T18:03:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Nunes Lira, Julianna; Luís Fambrini, Gelson. Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6301 |
identifier_str_mv |
Nunes Lira, Julianna; Luís Fambrini, Gelson. Estudo sedimentológico e evolutivo da Coroa do Avião, Itamaracá-PE. 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6301 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6301/4/arquivo2603_1.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6301/1/arquivo2603_1.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6301/2/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6301/3/arquivo2603_1.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
f47f17aea8eae6015f05d0cb4ae75cdd 00513342968d0685eb795e92378e3b19 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 2f03c51386664feeea4c302c9af9c691 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310823078526976 |