Avaliações dosimétricas em pacientes submetidos à radioiodoterapia com base em fantomas de Voxels e em imagens de medicina nuclear
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9146 |
Resumo: | Em radioiodoterapia, os pacientes são submetidos à incorporação da substância radioativa Iodeto de Sódio (NaI), que reage fisiologicamente com metástases, restos de tecido tireoideano e outros órgãos e tecidos do corpo humano. Uma questão complexa é a estimativa da distribuição temporal e espacial da dose absorvida em órgãos e tecidos radiossensíveis dos pacientes submetidos a este tipo de tratamento. Como é praticamente impossível medir de forma direta a dose absorvida em regiões internas do paciente, utiliza-se a dosimetria numérica para tais estimavas. A dosimetria numérica utiliza modelos antropomórficos acoplados a códigos Monte Carlo para simular o transporte da radiação e sua interação com a matéria, bem como avaliar a dose depositada em órgãos e tecidos radiossensíveis. Para realizar estas avaliações de dose é preciso desenvolver algoritmos para simular as fontes radioativas envolvidas no problema. O conjunto formado pelas fontes radioativas, o modelo antropomórfico e o código Monte Carlo é, usualmente, denominado modelo computacional de exposição, onde a palavra exposição está aqui grafada no seu sentido mais geral. A proposta deste trabalho é desenvolver um destes modelos para estimar as frações absorvidas, as frações absorvidas específicas e as razões entre dose equivalente e atividade acumulada do 131I, específico para pacientes submetidos ao tratamento de radioiodoterapia. O modelo antropomórfico usado é o fantoma de voxels FAX (Female Adult VoXel), os algoritmos para simular as fontes radioativas internas são baseados em imagens de varredura de corpo inteiro do paciente e o código Monte Carlo é o EGS4. Os resultados obtidos com o modelo computacional desenvolvido foram comparados com os obtidos com o software MIRDOSE 3 e outros similares publicados. É possível estimar as doses equivalentes nos órgãos e tecidos radiossensíveis dos pacientes usando os coeficientes de conversão aqui desenvolvidos |
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