Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29733 |
Resumo: | Este estudo teve o propósito de investigar a mediação dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental nas atividades de produção de textos escritos, sobretudo, no ensino-aprendizagem das etapas de revisão e de reescrita. Buscamos responder às seguintes questões: Como se constituem as práticas de revisão e de reescrita nos processos de avaliação e ensino-aprendizagem de produção de textos escritos? Que aspectos os professores privilegiam na avaliação das produções escritas dos estudantes? Participaram desta investigação duas professoras do 5º ano (nomeadas Professora A e Professora B) que lecionam numa mesma escola da Rede Pública Municipal de Ensino do Recife. Utilizamos como procedimentos metodológicos a entrevista, a observação de aula e a análise documental. Esta pesquisa fundamenta-se na concepção dialógica da linguagem à luz de Bakhtin (2011), Bakhtin/Volochínov (2014), Geraldi (2013), entre outros; na compreensão de texto como uma proposta de sentidos, a partir de Marcuschi (2008), Koch e Elias (2011) e Koch (2015); e de escrita enquanto trabalho, de acordo com Jesus (2011), Mayrink-Sabinson e Fiad (2004), Sercundes (2011) e Esper (2011). A análise dos dados evidenciou que ambas as professoras desenvolveram atividades de elaboração textual que apresentavam características de escrita como consequência, resultante de um mero exercício de escrita, sem objetivos sociodiscursivos e pedagógicos mais amplos. A Professora A, em suas propostas, explorou textos que realmente apresentam função social, e, na maioria das atividades, explicitou as condições de produção. No entanto, no momento da avaliação dos textos dos estudantes, a docente enfatizou, em seus comentários e marcações textuais e/ou icônicas, problemas de ordem normativa. Grande parte de suas intervenções/correções escritas era de natureza resolutiva, ou seja, a própria educadora fornecia soluções para os problemas identificados. No que diz respeito à tarefa dos estudantes, a estes não foi concedida a oportunidade de rever, refletir e reescrever seus textos, os quais permaneceram em sua versão inicial. Em relação à Professora B, algumas de suas propostas consistiam na elaboração de redações endógenas, genuinamente escolares, como a produção de narrativas cujo objetivo foi verificar a aprendizagem de determinado conteúdo gramatical. Nas situações de revisão e de reescrita, a Professora B, apesar de ter realizado a avaliação dos textos individualmente, com cada aluno escrevente, operou as modificações nos textos dos educandos, por meio de correções resolutivas. Assim como a Professora A, ela destacou problemas de ordem gramatical e ortográfico. O trabalho de reescrita desempenhado pelos alunos caracterizou-se, por conseguinte, como uma operação de “higienização textual” (JESUS, 2011). A partir da análise das estratégias interventivas das duas professoras nos textos dos alunos, foi possível notar que a revisão e a reescrita ainda não são concebidas por elas como etapas constituintes da produção textual. |
id |
UFPE_5694f19d22141bb05763bca6b5594250 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29733 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
MÉLO, Welitânia Renata da Silvahttp://lattes.cnpq.br/6173906673068750http://lattes.cnpq.br/9706476458043027LIMA, Ana Maria Costa de AraujoSILVA, Francisco Eduardo Vieira da2019-03-15T22:25:51Z2019-03-15T22:25:51Z2018-02-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29733Este estudo teve o propósito de investigar a mediação dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental nas atividades de produção de textos escritos, sobretudo, no ensino-aprendizagem das etapas de revisão e de reescrita. Buscamos responder às seguintes questões: Como se constituem as práticas de revisão e de reescrita nos processos de avaliação e ensino-aprendizagem de produção de textos escritos? Que aspectos os professores privilegiam na avaliação das produções escritas dos estudantes? Participaram desta investigação duas professoras do 5º ano (nomeadas Professora A e Professora B) que lecionam numa mesma escola da Rede Pública Municipal de Ensino do Recife. Utilizamos como procedimentos metodológicos a entrevista, a observação de aula e a análise documental. Esta pesquisa fundamenta-se na concepção dialógica da linguagem à luz de Bakhtin (2011), Bakhtin/Volochínov (2014), Geraldi (2013), entre outros; na compreensão de texto como uma proposta de sentidos, a partir de Marcuschi (2008), Koch e Elias (2011) e Koch (2015); e de escrita enquanto trabalho, de acordo com Jesus (2011), Mayrink-Sabinson e Fiad (2004), Sercundes (2011) e Esper (2011). A análise dos dados evidenciou que ambas as professoras desenvolveram atividades de elaboração textual que apresentavam características de escrita como consequência, resultante de um mero exercício de escrita, sem objetivos sociodiscursivos e pedagógicos mais amplos. A Professora A, em suas propostas, explorou textos que realmente apresentam função social, e, na maioria das atividades, explicitou as condições de produção. No entanto, no momento da avaliação dos textos dos estudantes, a docente enfatizou, em seus comentários e marcações textuais e/ou icônicas, problemas de ordem normativa. Grande parte de suas intervenções/correções escritas era de natureza resolutiva, ou seja, a própria educadora fornecia soluções para os problemas identificados. No que diz respeito à tarefa dos estudantes, a estes não foi concedida a oportunidade de rever, refletir e reescrever seus textos, os quais permaneceram em sua versão inicial. Em relação à Professora B, algumas de suas propostas consistiam na elaboração de redações endógenas, genuinamente escolares, como a produção de narrativas cujo objetivo foi verificar a aprendizagem de determinado conteúdo gramatical. Nas situações de revisão e de reescrita, a Professora B, apesar de ter realizado a avaliação dos textos individualmente, com cada aluno escrevente, operou as modificações nos textos dos educandos, por meio de correções resolutivas. Assim como a Professora A, ela destacou problemas de ordem gramatical e ortográfico. O trabalho de reescrita desempenhado pelos alunos caracterizou-se, por conseguinte, como uma operação de “higienização textual” (JESUS, 2011). A partir da análise das estratégias interventivas das duas professoras nos textos dos alunos, foi possível notar que a revisão e a reescrita ainda não são concebidas por elas como etapas constituintes da produção textual.El objetivo de este estudio fue investigar la mediación de profesores en los primeros años de la educación primaria en las actividades de producción de textos escritos, especialmente en la enseñanza y el aprendizaje de las etapas de revisión y reescrito. Buscamos responder a las siguientes preguntas: ¿Cómo son las prácticas de revisión y reescritura en los procesos de evaluación y enseñanza-aprendizaje para la producción de textos escritos? ¿Qué aspectos docentes se centran en la evaluación de las producciones escritas de los estudiantes? Participaron en esta investigación dos profesoras del 5º año (nombradas Profesora A y Profesora B) que enseñan en una misma escuela de la Red Pública Municipal de Enseñanza de Recife. Utilizamos como procedimientos metodológicos la entrevista, la observación de clase y el análisis documental. Esta investigación se fundamenta en la concepción dialógica del lenguaje a la luz de Bakhtin (2011), Bakhtin / Volochínov (2014), Geraldi (2013), entre otros; en la comprensión de texto como una propuesta de sentidos, a partir de Marcuschi (2008), Koch y Elias (2011) y Koch (2015); y de escritura como trabajo, de acuerdo con Jesus (2011), Mayrink-Sabinson y Fiad (2004), Sercundes (2011) y Esper (2011). El análisis de los datos evidenció que ambas profesoras desarrollaron actividades de elaboración textual que presentaban características de escritura como consecuencia, resultante de un mero ejercicio de escritura, sin objetivos sociodiscursivos y pedagógicos más amplios. La Profesora A, en sus propuestas, exploró textos que realmente presentan función social, y, en la mayoría de las actividades, explicitó las condiciones de producción. Sin embargo, en el momento de la evaluación de los textos de los estudiantes, la docente enfatizó, en sus comentarios y marcas textuales y / o icónicas, problemas de orden normativo. Gran parte de sus intervenciones / correcciones escritas era de naturaleza resolutiva, o sea, la propia educadora proporcionaba soluciones a los problemas identificados. En lo que se refiere a la tarea de los estudiantes, a éstos no se le concedió la oportunidad de revisar, reflexionar y reescribir sus textos, los cuales permanecieron en su versión inicial. En cuanto a la Profesora B, algunas de sus propuestas consistían en la elaboración de redacciones endógenas, genuinamente escolares, como la producción de narrativas cuyo objetivo fue verificar el aprendizaje de determinado contenido gramatical. En las situaciones de revisión y de reescritura, la Profesora B, a pesar de haber realizado la evaluación de los textos individualmente, con cada alumno, realizó ella misma, las modificaciones en los textos de los educandos por medio de correcciones resolutivas. Así como la Profesora A, ella destacó problemas de orden gramatical y ortográfico. El trabajo de reescritura desempeñado por los alumnos se caracterizó, por consiguiente, como una operación de "higienización textual" (JESUS, 2011). A partir del análisis de las estrategias interventivas de las dos profesoras en los textos de los alumnos, fue posible percibir que la revisión y la reescritura aún no son concebidas por ellas como etapas constituyentes de la producción textual.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Letras (Profletras)UFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMediação docenteProdução de textos escritosRevisão e reescritaPrática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescritainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Welitânia Renata da Silva Melo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Welitânia Renata da Silva Melo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1170https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Welit%c3%a2nia%20Renata%20da%20Silva%20Melo.pdf.jpg98a6423f995e91afb76f350ed60a6054MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Welitânia Renata da Silva Melo.pdfDISSERTAÇÃO Welitânia Renata da Silva Melo.pdfapplication/pdf7854217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Welit%c3%a2nia%20Renata%20da%20Silva%20Melo.pdf225980bafaa1327528649dde361393d0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Welitânia Renata da Silva Melo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Welitânia Renata da Silva Melo.pdf.txtExtracted texttext/plain387629https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Welit%c3%a2nia%20Renata%20da%20Silva%20Melo.pdf.txt6264e7d9ede6e0580b157b299e30557eMD54123456789/297332019-10-25 23:56:40.079oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29733TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T02:56:40Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita |
title |
Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita |
spellingShingle |
Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita MÉLO, Welitânia Renata da Silva Mediação docente Produção de textos escritos Revisão e reescrita |
title_short |
Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita |
title_full |
Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita |
title_fullStr |
Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita |
title_full_unstemmed |
Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita |
title_sort |
Prática de produção textual nos anos iniciais do ensino fundamental: a mediação do professor nas etapas de revisão e de reescrita |
author |
MÉLO, Welitânia Renata da Silva |
author_facet |
MÉLO, Welitânia Renata da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6173906673068750 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9706476458043027 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MÉLO, Welitânia Renata da Silva |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
LIMA, Ana Maria Costa de Araujo |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SILVA, Francisco Eduardo Vieira da |
contributor_str_mv |
LIMA, Ana Maria Costa de Araujo SILVA, Francisco Eduardo Vieira da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mediação docente Produção de textos escritos Revisão e reescrita |
topic |
Mediação docente Produção de textos escritos Revisão e reescrita |
description |
Este estudo teve o propósito de investigar a mediação dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental nas atividades de produção de textos escritos, sobretudo, no ensino-aprendizagem das etapas de revisão e de reescrita. Buscamos responder às seguintes questões: Como se constituem as práticas de revisão e de reescrita nos processos de avaliação e ensino-aprendizagem de produção de textos escritos? Que aspectos os professores privilegiam na avaliação das produções escritas dos estudantes? Participaram desta investigação duas professoras do 5º ano (nomeadas Professora A e Professora B) que lecionam numa mesma escola da Rede Pública Municipal de Ensino do Recife. Utilizamos como procedimentos metodológicos a entrevista, a observação de aula e a análise documental. Esta pesquisa fundamenta-se na concepção dialógica da linguagem à luz de Bakhtin (2011), Bakhtin/Volochínov (2014), Geraldi (2013), entre outros; na compreensão de texto como uma proposta de sentidos, a partir de Marcuschi (2008), Koch e Elias (2011) e Koch (2015); e de escrita enquanto trabalho, de acordo com Jesus (2011), Mayrink-Sabinson e Fiad (2004), Sercundes (2011) e Esper (2011). A análise dos dados evidenciou que ambas as professoras desenvolveram atividades de elaboração textual que apresentavam características de escrita como consequência, resultante de um mero exercício de escrita, sem objetivos sociodiscursivos e pedagógicos mais amplos. A Professora A, em suas propostas, explorou textos que realmente apresentam função social, e, na maioria das atividades, explicitou as condições de produção. No entanto, no momento da avaliação dos textos dos estudantes, a docente enfatizou, em seus comentários e marcações textuais e/ou icônicas, problemas de ordem normativa. Grande parte de suas intervenções/correções escritas era de natureza resolutiva, ou seja, a própria educadora fornecia soluções para os problemas identificados. No que diz respeito à tarefa dos estudantes, a estes não foi concedida a oportunidade de rever, refletir e reescrever seus textos, os quais permaneceram em sua versão inicial. Em relação à Professora B, algumas de suas propostas consistiam na elaboração de redações endógenas, genuinamente escolares, como a produção de narrativas cujo objetivo foi verificar a aprendizagem de determinado conteúdo gramatical. Nas situações de revisão e de reescrita, a Professora B, apesar de ter realizado a avaliação dos textos individualmente, com cada aluno escrevente, operou as modificações nos textos dos educandos, por meio de correções resolutivas. Assim como a Professora A, ela destacou problemas de ordem gramatical e ortográfico. O trabalho de reescrita desempenhado pelos alunos caracterizou-se, por conseguinte, como uma operação de “higienização textual” (JESUS, 2011). A partir da análise das estratégias interventivas das duas professoras nos textos dos alunos, foi possível notar que a revisão e a reescrita ainda não são concebidas por elas como etapas constituintes da produção textual. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-02-23 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-03-15T22:25:51Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-03-15T22:25:51Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29733 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29733 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Letras (Profletras) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Welit%c3%a2nia%20Renata%20da%20Silva%20Melo.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Welit%c3%a2nia%20Renata%20da%20Silva%20Melo.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29733/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Welit%c3%a2nia%20Renata%20da%20Silva%20Melo.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
98a6423f995e91afb76f350ed60a6054 225980bafaa1327528649dde361393d0 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 6264e7d9ede6e0580b157b299e30557e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310654247305216 |