Explorando a Compreensão de Gráficos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Um estudo com professoras do 4º e 5º anos dos municípios de Igarassu e Itapissuma
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12645 |
Resumo: | No contexto global em que as informações transitam através de representações cada vez mais sintéticas, como os gráficos e tabelas, faz-se necessário que os indivíduos realizem a interpretação das informações de forma crítica. Nesse sentido, a escola passa a desempenhar um papel muito importante na formação dos estudantes. O objetivo deste estudo foi analisar a compreensão de professores de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental sobre interpretação de gráficos. Participaram da pesquisa 12 professoras: seis do 4º ano e seis do 5º ano do Ensino Fundamental dos municípios de Igarassu e Itapissuma. Foi realizada com cada professora uma entrevista individual constituída de quatro tópicos: 1) Perfil das professoras, em que analisamos aspectos sobre a formação e prática pedagógica; 2) Elaboração de Questões sobre gráficos propostos, em que foram analisados os tipos de questões elaborados pelas professoras; 3) Análise de Atividades propostas em livros didáticos, em que as professoras observaram o nível de dificuldade de questões envolvendo interpretação de gráficos; 4) Análise de resolução de estudantes em atividades com gráficos, em que as professoras analisaram a resolução dos estudantes de atividades envolvendo interpretação de gráficos. Os resultados mostraram que não houve uma diferença expressiva entre a compreensão de gráficos pelas professoras participantes do 4º e do 5º anos, mostrando ainda maior habilidade das professoras em analisar resoluções de estudantes do que elaborar questões. Questões que demandaram uma localização de pontos extremos (máximo e mínimo) foram as que as professoras apresentaram melhor desempenho enquanto que questões que demandaram uma extrapolação as professoras demonstraram pouca familiaridade. Questões que exigiam uma relação mais complexa entre os dados, tais como as de variação, foram pouco frequentes quando as professoras foram solicitadas a elaborá-las, sendo, entretanto, consideradas de fácil resolução na análise das atividades e analisadas inadequadamente pela maioria das professoras quando estavam com a resolução do estudante. Observamos ainda que a escala foi o elemento em que as professoras demonstraram mais dificuldades. Os resultados desta pesquisa apontam para a necessidade de formação continuada de Matemática e, especialmente, em Estatística, para que essa otimização permita ao professor desenvolver competências necessárias ao trabalho com gráficos de forma a minimizar as lacunas existentes na formação inicial. Ao mesmo tempo, os resultados possibilitam uma reflexão sobre a prática pedagógica dos professores, favorecendo a promoção de mudança nas mesmas a partir de uma atitude de reflexão contínua do professor sobre as atividades que são propostas em sala de aula, as respostas dos estudantes e a sua atuação enquanto professor. Os resultados parecem ainda demonstrar que analisar atividades propostas não é algo que faz parte do cotidiano das professoras que participaram do estudo, com a própria pesquisa se constituindo em um momento de reflexão para as mesmas. Neste sentido, enfatizamos o processo de formação contínua do professor, bem como a sua atitude crítico-reflexiva, que deve ser constantemente estimulada no ambiente escolar. |
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