Seletividade alimentar em crianças com alergia à proteína do leite de vaca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOBRAL, Alexsandra Laís de Luna
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38831
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a frequência e fatores associados à seletividade alimentar em crianças com diagnóstico de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) mediada por IgE, que iniciaram dieta de isenção até o segundo ano de vida. O estudo foi comparativo e envolveu duas etapas: análise dos fatores associados à seletividade alimentar entre os grupos APLV e Controle, e análise dos fatores relacionados à APLV que poderiam influenciar a seletividade. Foram aplicados formulários para avaliação: da seletividade alimentar, das condições biológicas e socioeconômicas, do diagnóstico da APLV, das práticas alimentares atuais e pregressas, e das avaliações antropométrica e do consumo alimentar. Foi definida como presença de seletividade a ocorrência de um ou mais dos quatro comportamentos alimentares seletivos: recusa novos alimentos, recusa grupos alimentares, recusa tipos de consistências e exige preparações específicas. Não foi observada diferença na frequência de seletividade alimentar entre crianças com APLV e controles (41,9% vs 54,2%; p = 0,37); entretanto, constatou-se que o grupo Controle possuía menor renda familiar que o grupo APLV, tendo sido observada uma associação estatisticamente significante entre a menor renda familiar e a seletividade alimentar. Verificou-se 54,5% de seletividade entre crianças que tiveram diagnóstico de APLV antes do primeiro ano de vida e 56,2% associada ao fato do responsável excluir alimentos não relacionados à alergia, por medo de causar reações alérgicas; observou-se ainda 80% de seletividade entre crianças que realizavam acompanhamento no serviço de saúde por menos de um ano. Crianças que mamaram por menos de seis meses apresentaram maior frequência de seletividade alimentar (70,6%). Na avaliação antropométrica não foram identificadas diferenças significantes entre seletivos e não seletivos. Em relação ao consumo alimentar de crianças seletivas, foi observada uma maior frequência de ingestão inadequada das vitaminas A, E e folato, mesmo que o consumo energético-proteico tenha sido adequado para a maioria das crianças. Pode-se concluir que a seletividade alimentar entre crianças com diagnóstico de APLV pode ter sido influenciada pela vivência do diagnóstico ainda no primeiro ano de vida, período de introdução da alimentação complementar; e pelo medo dos pais em relação à introdução de alimentos. O menor tempo de acompanhamento no serviço de saúde e o tempo reduzido de aleitamento materno podem ser apontados como fatores associados a maior seletividade alimentar. Crianças com seletividade, mesmo sem déficit calórico, podem apresentar maior inadequação de vitaminas. A menor condição socioeconômica pode ter influenciado na frequência elevada de seletividade no grupo Controle.
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Foram aplicados formulários para avaliação: da seletividade alimentar, das condições biológicas e socioeconômicas, do diagnóstico da APLV, das práticas alimentares atuais e pregressas, e das avaliações antropométrica e do consumo alimentar. Foi definida como presença de seletividade a ocorrência de um ou mais dos quatro comportamentos alimentares seletivos: recusa novos alimentos, recusa grupos alimentares, recusa tipos de consistências e exige preparações específicas. Não foi observada diferença na frequência de seletividade alimentar entre crianças com APLV e controles (41,9% vs 54,2%; p = 0,37); entretanto, constatou-se que o grupo Controle possuía menor renda familiar que o grupo APLV, tendo sido observada uma associação estatisticamente significante entre a menor renda familiar e a seletividade alimentar. Verificou-se 54,5% de seletividade entre crianças que tiveram diagnóstico de APLV antes do primeiro ano de vida e 56,2% associada ao fato do responsável excluir alimentos não relacionados à alergia, por medo de causar reações alérgicas; observou-se ainda 80% de seletividade entre crianças que realizavam acompanhamento no serviço de saúde por menos de um ano. Crianças que mamaram por menos de seis meses apresentaram maior frequência de seletividade alimentar (70,6%). Na avaliação antropométrica não foram identificadas diferenças significantes entre seletivos e não seletivos. Em relação ao consumo alimentar de crianças seletivas, foi observada uma maior frequência de ingestão inadequada das vitaminas A, E e folato, mesmo que o consumo energético-proteico tenha sido adequado para a maioria das crianças. Pode-se concluir que a seletividade alimentar entre crianças com diagnóstico de APLV pode ter sido influenciada pela vivência do diagnóstico ainda no primeiro ano de vida, período de introdução da alimentação complementar; e pelo medo dos pais em relação à introdução de alimentos. O menor tempo de acompanhamento no serviço de saúde e o tempo reduzido de aleitamento materno podem ser apontados como fatores associados a maior seletividade alimentar. Crianças com seletividade, mesmo sem déficit calórico, podem apresentar maior inadequação de vitaminas. A menor condição socioeconômica pode ter influenciado na frequência elevada de seletividade no grupo Controle.CAPESThe objective of the study was to evaluate the frequency and factors associated with food selectivity in children diagnosed with allergy to cow's milk protein (APLV) mediated by IgE, who started an exemption diet until the second year of life. The study was comparative and involved two stages: analysis of factors associated with food selectivity between the APLV and Control groups, and analysis of factors related to APLV that could influence selectivity. Assessment forms were applied: food selectivity, biological and socioeconomic conditions, diagnosis of APLV, current and past dietary practices, and anthropometric assessments and food consumption. The presence of selectivity was defined as the occurrence of one or more of the four selective eating behaviors: refusing new foods, refusing food groups, refusing types of consistencies and requiring specific preparations. There was no difference in the frequency of food selectivity between children with APLV and controls (41.9% vs 54.2%; p = 0.37); however, it was found that the Control group had lower family income than the APLV group, with a statistically significant association between lower family income and food selectivity. There was 54.5% of selectivity among children who were diagnosed with APLV before the first year of life and 56.2% associated with the fact that the guardian excluded foods not related to allergy, for fear of causing allergic reactions; 80% of selectivity was also observed among children who were followed up at the health service for less than a year. Children who breastfed for less than six months had a higher frequency of food selectivity (70.6%). In the anthropometric evaluation, no significant differences were identified between selective and non-selective. Regarding the food consumption of selective children, a higher frequency of inadequate intake of vitamins A, E and folate was observed, even though the energy-protein intake was adequate for most children. It can be concluded that the food selectivity among children diagnosed with APLV may have been influenced by the experience of the diagnosis in the first year of life, the period of introduction of complementary feeding; and parents' fear of introducing food. The shorter follow-up time at the health service and the reduced breastfeeding time can be pointed out as factors associated with greater food selectivity. Children with selectivity, even without caloric deficit, may have a greater inadequacy of vitamins. The lower socioeconomic condition may have influenced the high frequency of selectivity in the Control group.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessComportamento alimentarHipersensibilidade a leiteTranstornos de alimentação na infânciaPré-escolarSeletividade alimentar em crianças com alergia à proteína do leite de vacainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38831/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTDISSERTAÇÃO Alexsandra Laís de Luna Sobral.pdf.txtDISSERTAÇÃO Alexsandra Laís de Luna Sobral.pdf.txtExtracted texttext/plain132167https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38831/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Alexsandra%20La%c3%ads%20de%20Luna%20Sobral.pdf.txtda239553c4161a342bc1c74ad1868683MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Alexsandra Laís de Luna Sobral.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Alexsandra Laís de Luna Sobral.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1204https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38831/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Alexsandra%20La%c3%ads%20de%20Luna%20Sobral.pdf.jpg66a21c7ec8ab97c56f831496cf0f49afMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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