Compreensão de textos por adolescentes surdos: o estabelecimento de inferências de previsão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO, Luciana Pimentel Fernandes de
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8368
Resumo: Este estudo objetivou investigar o processo de compreensão textual em adolescentes surdos oralizados e adolescentes ouvintes, a partir das inferências de previsão. Três aspectos a respeito da previsão foram considerados: a capacidade de fazer previsões a respeito de informações veiculadas num texto, a capacidade de explicar as bases geradoras de suas previsões (informações intratextuais ou extratextuais) e a habilidade em verificar se as informações previstas ocorreram ou não no texto. Participaram deste estudo dois grupos de adolescentes (13 a 17 anos): Grupo 1 - 20 surdos oralizados, cursando da 4ª a 8ª séries do ensino fundamental; e Grupo 2 - 20 ouvintes, cursando da 6ª a 8ª séries do ensino fundamental. Adotou-se neste estudo, a metodologia on-line utilizada em outras investigações. Esta metodologia por envolver a leitura interrompida de um texto, possibilita investigar as inferências de previsão. Os participantes deveriam ler um texto narrativo subdividido em partes e, após a leitura de cada uma das partes, deveriam responder a perguntas de previsão ( sobre o que você acha que vai ser essa história? , por exemplo), logo em seguida a perguntas de explicação ( por que você pensa assim? ) e, ao final da leitura completa do texto, responder a perguntas de verificação ( esta história falava sobre o que você imaginou quando leu o título? , por exemplo). As respostas obtidas foram analisadas levando em consideração categorias básicas: não responde, respostas prováveis e respostas improváveis para as perguntas de previsão; não responde, respostas adequadas e respostas inadequadas para as perguntas de explicação; e respostas corretas e incorretas para as perguntas de verificação. Em relação à previsão, os resultados demonstraram os surdos e os ouvintes se assemelham quanto ao estabelecimento de inferências de previsão coerentes com o texto. No entanto, a principal diferença entre esses grupos é que os surdos, quando comparados aos ouvintes apresentaram maior número de respostas consideradas incoerentes e improváveis. Isso indica que apesar dos surdos serem capazes de estabelecer previsões de forma adequada, ainda demonstram limites em relação aos ouvintes. Em relação à explicação, tanto os surdos como os ouvintes tendem a dar explicações adequadas, sejam elas baseadas no texto (intratextuais) ou no conhecimento de mundo do leitor (extratextuais). No entanto, explicações inadequadas e vagas foram muito mais freqüentes entre os surdos do que entre os ouvintes. Os surdos, de certa forma, parecem ter dificuldades em declarar as bases geradoras de suas inferências de previsão. Em relação à verificação, os ouvintes fazem verificações apropriadas em quase todos os casos, enquanto os surdos apresentaram dificuldades quanto a isso. Os surdos tendiam a desconsiderar o que foi anteriormente previsto e em assumir fatos ocorridos no texto como sendo previstos inicialmente. Diante disso, pode-se concluir que, o pouco acesso ao mundo da escrita e a conhecimentos de mundo parece contribuir para as dificuldades encontradas, embora as mesmas não apontem para um grande distanciamento entre surdos e ouvintes. Por conseguinte, faz-se necessário implementar práticas pedagógicas inovadoras voltadas para os surdos, no sentido de privilegiar situações e propor intervenções que aumentem as oportunidades de leitura dos leitores aprendizes surdos
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Participaram deste estudo dois grupos de adolescentes (13 a 17 anos): Grupo 1 - 20 surdos oralizados, cursando da 4ª a 8ª séries do ensino fundamental; e Grupo 2 - 20 ouvintes, cursando da 6ª a 8ª séries do ensino fundamental. Adotou-se neste estudo, a metodologia on-line utilizada em outras investigações. Esta metodologia por envolver a leitura interrompida de um texto, possibilita investigar as inferências de previsão. Os participantes deveriam ler um texto narrativo subdividido em partes e, após a leitura de cada uma das partes, deveriam responder a perguntas de previsão ( sobre o que você acha que vai ser essa história? , por exemplo), logo em seguida a perguntas de explicação ( por que você pensa assim? ) e, ao final da leitura completa do texto, responder a perguntas de verificação ( esta história falava sobre o que você imaginou quando leu o título? , por exemplo). As respostas obtidas foram analisadas levando em consideração categorias básicas: não responde, respostas prováveis e respostas improváveis para as perguntas de previsão; não responde, respostas adequadas e respostas inadequadas para as perguntas de explicação; e respostas corretas e incorretas para as perguntas de verificação. Em relação à previsão, os resultados demonstraram os surdos e os ouvintes se assemelham quanto ao estabelecimento de inferências de previsão coerentes com o texto. No entanto, a principal diferença entre esses grupos é que os surdos, quando comparados aos ouvintes apresentaram maior número de respostas consideradas incoerentes e improváveis. Isso indica que apesar dos surdos serem capazes de estabelecer previsões de forma adequada, ainda demonstram limites em relação aos ouvintes. Em relação à explicação, tanto os surdos como os ouvintes tendem a dar explicações adequadas, sejam elas baseadas no texto (intratextuais) ou no conhecimento de mundo do leitor (extratextuais). No entanto, explicações inadequadas e vagas foram muito mais freqüentes entre os surdos do que entre os ouvintes. Os surdos, de certa forma, parecem ter dificuldades em declarar as bases geradoras de suas inferências de previsão. Em relação à verificação, os ouvintes fazem verificações apropriadas em quase todos os casos, enquanto os surdos apresentaram dificuldades quanto a isso. Os surdos tendiam a desconsiderar o que foi anteriormente previsto e em assumir fatos ocorridos no texto como sendo previstos inicialmente. Diante disso, pode-se concluir que, o pouco acesso ao mundo da escrita e a conhecimentos de mundo parece contribuir para as dificuldades encontradas, embora as mesmas não apontem para um grande distanciamento entre surdos e ouvintes. 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