Os mastodontes do Nordeste do Brasil: distribuição geográfica e caracterização microestrutural do esmalte dentário
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32999 |
Resumo: | Os fósseis de megafauna Pleistocênica do Nordeste do Brasil são encontrados desde o século XVIII, com os achados de mastodonte no estado do Ceará, município de Sobral. A partir dessa data muitos registros de ocorrências foram feitos na região, causando interesse de vários pesquisadores como Dr. Carlos de Paula Couto, paleontólogo que publicou diversos trabalhos sobre mamíferos pleistocênicos. Com base nesses estudos publicados, em bibliografias adicionais, e em visitas à várias coleções de paleontologia do Brasil, apresentamos aqui as localidades onde ocorrem mastodontes em todo o Nordeste, e em quais destas podemos identificar Notiomastodon platensis (Ameghino, 1888) com base em elementos diagnósticos. Algumas das localidades foram marcadas como ocorrência dúbia, por não constarem na bibliografia citada, ou pelos autores não identificarem os fósseis como proboscídeos, mas por algum motivo, tais registros foram citados em diversos trabalhos como pertencentes à Ordem. Até o momento, foram registradas 183 ocorrências somente no Nordeste, com registro da espécie em apenas 29 localidades. Seis foram atribuídas a mamíferos indeterminados e três, a localidades dúbias. Os demais registros foram identificados aqui como Proboscidea, pois os dados anatômicos não fornecem características suficientes para identificação a nível específico. Assim, para contribuir com a identificação dos fósseis de proboscídeos, foram feitas análises da microestrutura do esmalte dentário de Notiomastodon platensis, Stegomastodon, e Amahuacatherium peruvium, primeiras realizadas para esses gêneros. As análises revelaram que estes táxons possuem prismas em forma-de-leque (fan-shaped), como forma predominante, característica também compartilhada por Cuvieronius, Gomphotherium e Anancus, mas diferem entre si em relação à espessura relativa das camadas da shmelzmuster e do diâmetro transverso dos prismas, podendo assim descartar, com base em características microestruturais, a possibilidade ocorrência de Stegomastodon para a América do Sul, como constatada por diversos autores. Também foi observado que o esmalte molar de Amahuacatherium peruvium é semelhante ao esmalte molar Notiomastodon platensis, e não foram encontradas caraterísticas microestruturais que levem a caracterizá-lo como Amahuacatherium peruvium. |
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OLIVEIRA, Gina Cardoso dehttp://lattes.cnpq.br/3412638095582877http://lattes.cnpq.br/2342384257808600SAYÃO, Juliana Manso2019-09-16T22:39:32Z2019-09-16T22:39:32Z2018-07-06https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32999Os fósseis de megafauna Pleistocênica do Nordeste do Brasil são encontrados desde o século XVIII, com os achados de mastodonte no estado do Ceará, município de Sobral. A partir dessa data muitos registros de ocorrências foram feitos na região, causando interesse de vários pesquisadores como Dr. Carlos de Paula Couto, paleontólogo que publicou diversos trabalhos sobre mamíferos pleistocênicos. Com base nesses estudos publicados, em bibliografias adicionais, e em visitas à várias coleções de paleontologia do Brasil, apresentamos aqui as localidades onde ocorrem mastodontes em todo o Nordeste, e em quais destas podemos identificar Notiomastodon platensis (Ameghino, 1888) com base em elementos diagnósticos. Algumas das localidades foram marcadas como ocorrência dúbia, por não constarem na bibliografia citada, ou pelos autores não identificarem os fósseis como proboscídeos, mas por algum motivo, tais registros foram citados em diversos trabalhos como pertencentes à Ordem. Até o momento, foram registradas 183 ocorrências somente no Nordeste, com registro da espécie em apenas 29 localidades. Seis foram atribuídas a mamíferos indeterminados e três, a localidades dúbias. Os demais registros foram identificados aqui como Proboscidea, pois os dados anatômicos não fornecem características suficientes para identificação a nível específico. Assim, para contribuir com a identificação dos fósseis de proboscídeos, foram feitas análises da microestrutura do esmalte dentário de Notiomastodon platensis, Stegomastodon, e Amahuacatherium peruvium, primeiras realizadas para esses gêneros. As análises revelaram que estes táxons possuem prismas em forma-de-leque (fan-shaped), como forma predominante, característica também compartilhada por Cuvieronius, Gomphotherium e Anancus, mas diferem entre si em relação à espessura relativa das camadas da shmelzmuster e do diâmetro transverso dos prismas, podendo assim descartar, com base em características microestruturais, a possibilidade ocorrência de Stegomastodon para a América do Sul, como constatada por diversos autores. Também foi observado que o esmalte molar de Amahuacatherium peruvium é semelhante ao esmalte molar Notiomastodon platensis, e não foram encontradas caraterísticas microestruturais que levem a caracterizá-lo como Amahuacatherium peruvium.CAPESThe Pleistocene megafauna fossils from Northeast Brazil are found since the 18th century, with the findings of mastodont in the state of Ceará, Sobral municipality. From that date many records of occurrences were made in the region, causing interest of several researchers such as Dr. Carlos de Paula Couto, paleontologist who published several papers on Pleistocene mammals. Based on these published studies, additional bibliographies, and visits to several paleontology collections in Brazil, we present here the locations where mastodons occur throughout the Northeast, and in which of these we can identify Notiomastodon platensis (Ameghino, 1888) based on diagnostic elements. Some of the localities were marked as dubious occurrences because they were not included in the cited bibliography or the authors did not identify the fossils as proboscides, but for some reason such records were cited in several works as belonging to the Order. Up to now, 183 occurrences were recorded only in the Northeast, with a record of the species in only 29 localities. Six were attributed to undetermined mammals and three, to dubious localities. The other registries were identified here as Proboscidea, since the anatomical data do not provide sufficient characteristics for identification at a specific level. Thus, to contribute to the identification of proboscis fossils, analyzes of the microstructure of the dental enamel of Notiomastodon platensis, Stegomastodon, and Amahuacatherium peruvium were performed, the first performed for these genera. The analyzes revealed that these taxa have fan-shaped prisms, as a predominant form, a characteristic also shared by Cuvieronius, Gomphotherium and Anancus, but they differ in relation to the relative thickness of the shmelzmuster layers and the diameter transverse of the prisms, thus being able to discard, based on microstructural characteristics, the possibility of occurrence of Stegomastodon for South America, as evidenced by several authors. It was also observed that the molar enamel of Amahuacatherium peruvium is similar to the molar enamel Notiomastodon platensis, and no microstructural characteristics were found that would characterize it as Amahuacatherium peruvium.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasProboscideaNordesteDistribuição geográficaPaleohistologiaOs mastodontes do Nordeste do Brasil: distribuição geográfica e caracterização microestrutural do esmalte dentárioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Gina Cardoso de Oliveira Chaves.pdf.jpgTESE Gina Cardoso de Oliveira Chaves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1214https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32999/5/TESE%20Gina%20Cardoso%20de%20Oliveira%20Chaves.pdf.jpg1f94cfe7db11c87e6f5cd7de2a621cb6MD55ORIGINALTESE Gina Cardoso de Oliveira Chaves.pdfTESE Gina Cardoso de Oliveira Chaves.pdfapplication/pdf6348069https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32999/1/TESE%20Gina%20Cardoso%20de%20Oliveira%20Chaves.pdfb6cc07fcb0af325374feabef2b2967c6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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