Surgimento da história da arte e da crítica de arte no Brasil : da Missão Artística Francesa à Semana de Arte Moderna (1816-1922)
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Data de Publicação: | 2023 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52972 |
Resumo: | A proclamação da República (1889) trouxe, entre outras coisas, uma visão parcial e depreciativa sobre a produção cultural brasileira durante o século XIX, em especial desde a chegada da Missão Artística Francesa (1816) até o golpe republicano. No campo das Artes Plásticas esta visão depreciativa denunciava um atraso de nossa produção pictural e escultórica, configurada como uma imitação tosca e pouco criativa dos modelos acadêmicos europeus; a Semana de Arte Moderna (1822) vai consolidar estes equívocos. A partir dos anos 1930, uma série de pesquisadores ligados ao serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional deu início a uma investigação descritiva e crítica sobre a arquitetura, a talha, as imagens sacras, as pinturas produzidas desde o século XVI até o século XIX, valorizando em especial artistas e artífices nascidos na então colônia (1500-1815) e no Brasil Reino Unido (1816-1822) e no Brasil Império (1822-1889). Debruçados sobre essas pesquisas (1930-1950), novos pesquisadores aprofundaram a temática e derramaram luzes de crítica positiva às obras produzidas por artistas e artífices desse recorte espaço- temporal. Nos anos 1960, outro bloco de pesquisadores passou a fazer análise crítica das visões depreciativas sobre nossa arte colonial e imperial. Ao mesmo tempo, traçava-se as bases para o estudo da História da Arte e da crítica de Arte no Brasil e das influências que nossos artistas, artífices, historiadores e críticos de arte sofreram para produzirem suas obras. O doutorando Antônio Alves Sobrinho expõe em sua tese como surgiram a História da Arte e da Crítica de Arte no Brasil entre 1816 e 1922. |
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No campo das Artes Plásticas esta visão depreciativa denunciava um atraso de nossa produção pictural e escultórica, configurada como uma imitação tosca e pouco criativa dos modelos acadêmicos europeus; a Semana de Arte Moderna (1822) vai consolidar estes equívocos. A partir dos anos 1930, uma série de pesquisadores ligados ao serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional deu início a uma investigação descritiva e crítica sobre a arquitetura, a talha, as imagens sacras, as pinturas produzidas desde o século XVI até o século XIX, valorizando em especial artistas e artífices nascidos na então colônia (1500-1815) e no Brasil Reino Unido (1816-1822) e no Brasil Império (1822-1889). Debruçados sobre essas pesquisas (1930-1950), novos pesquisadores aprofundaram a temática e derramaram luzes de crítica positiva às obras produzidas por artistas e artífices desse recorte espaço- temporal. Nos anos 1960, outro bloco de pesquisadores passou a fazer análise crítica das visões depreciativas sobre nossa arte colonial e imperial. Ao mesmo tempo, traçava-se as bases para o estudo da História da Arte e da crítica de Arte no Brasil e das influências que nossos artistas, artífices, historiadores e críticos de arte sofreram para produzirem suas obras. O doutorando Antônio Alves Sobrinho expõe em sua tese como surgiram a História da Arte e da Crítica de Arte no Brasil entre 1816 e 1922.The proclamation of the Republic in Brazil (1889) brought, among other things, a partial and derogatory view of Brazilian cultural production during the 19th century, especially since the arrival of the French Artistic Mission (1816) until the republican coup. For the Visual Arts, this derogatory view denounced the backwardness of our pictorial and sculptural production, configured as a rough and uncreative imitation of European academic models; the Modern Art Week (1822) consolidated these misconceptions. From the 1930s onwards, a series of researchers related to the National Historical and Artistic Heritage Service began a descriptive and critical investigation of architecture, carving, sacred images, paintings produced from the 16th to the 19th century, valuing, in particular, artists and craftsmen born in the colony (1500-1815), in the Brazilian United Kingdom (1816-1822) and in the Brazilian Empire (1822-1889). Focusing on these surveys (1930-1950), new researchers deepened the theme and shed positive critical light on the works produced by artists and craftsmen of this space-time frame. In the 1960s, another group of researchers began to critically analyze derogatory views of our colonial and imperial art. At the same time, the bases for the study of Art History and Art Criticism in Brazil and the influences that our artists, craftsmen, historians and art critics suffered to produce their works were laid out. Doctoral student Antônio Alves Sobrinho exposes in his thesis how the History of Art and the Art Criticism emerged in Brazil between 1816 and 1922.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHistóriaArte – Brasil – HistóriaArte e história – BrasilCrítica de arte – Brasil – HistóriaSurgimento da história da arte e da crítica de arte no Brasil : da Missão Artística Francesa à Semana de Arte Moderna (1816-1922)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/52972/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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