Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CUNHA, Aline Oliveira Barboza da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43684
Resumo: Bat caves são cavernas que abrigam congregações de milhares de morcegos. A presença destes animais altera a composição da biota cavernícola, principalmente devido ao guano dos morcegos. Os estudos sobre a micobiota em cavernas brasileiras são considerados raros e merecem destaque pelo potencial patogênico e pela capacidade desses microrganismos de produzir micotoxinas. O objetivo deste estudo foi determinar a diversidade de fungos isolados do ar, dos morcegos e do guano da caverna “Meu Rei”, localizada no Parque Nacional do Vale do Catimbau, Tupanatinga – PE. Para o isolamento dos fungos anemófilos, a técnica utilizada consistiu da exposição das placas de Petri ao ar, contendo meios de cultura Ágar Dicloran Rosa Bengala Cloranfenicol (DRBC) e Ágar Brain Heart Infusion (BHI). As placas foram expostas por 20 minutos nas quatro câmaras da caverna e em seguida foram incubadas a 28°C por sete dias. Para coleta dos fungos dos morcegos, foram utilizados esfregaços com swabs da cavidade oral, pelos e asas. Realizou-se o plaqueamento direto em meio BHI e Saboraud contidos em placas e incubadas a 37oC e 28oC, respectivamente, por sete dias. Para isolamento dos fungos do guano, foi realizada diluição seriada (10-4) do guano fresco e velho de morcegos insetívoros, frugívoros e hematófagos. Fez-se o plaqueamento direto em placas com DRBC e Saboraud que foram incubadas a 25oC por sete dias. Todos os isolados foram purificados em meio de cultura Batata Dextrose Agar e incubados por sete dias a 28oC. Para identificação, utilizou-se a morfologia e caracterização molecular, observando características macro e microscópicas e análise filogenética das sequências de DNA dos fungos utilizando diferentes genes (ITS, LSU (D1/D2) e/ou TUB) de acordo com os gêneros obtidos na identificação prévia. Um total de 170 fungos foi isolado e 158 foram identificados. Os substratos apresentaram micobiotas distintas, variando de 6 a 24 gêneros, onde Aspergillus, Penicillium e Talaromyces foram comuns a todos. Ascomycota foi o grupo de fungos com o maior número de representantes, Aspergillus (25), Talaromyces (23) e Candida (16). Geosmithia carolliae foi descrita como espécie nova para a ciência e possíveis outras novidades taxonômicas em diferentes gêneros. A maioria dos gêneros identificados já foram citados em literatura associados a cavernas ou cavernas associadas a morcegos. Nossos dados confirmam a necessidade de pesquisas deste tipo, indicando que cavernas devem ser monitoradas e visitações devem ser realizadas em condições controladas para prevenção de infecções, contribuindo para o estabelecimento de um plano de gestão e visitação segura para esta caverna e para o PARNA Catimbau.
id UFPE_8877542408e97ef35c2bf4211a73bbc3
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/43684
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling CUNHA, Aline Oliveira Barboza dahttp://lattes.cnpq.br/8818243606063001http://lattes.cnpq.br/0573658625006450http://lattes.cnpq.br/6746729845836847MOTTA, Cristina Maria de SouzaMACHADO, Alexandre Reis2022-04-05T18:58:55Z2022-04-05T18:58:55Z2019-06-19CUNHA, Aline Oliveira Barboza da. Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43684Bat caves são cavernas que abrigam congregações de milhares de morcegos. A presença destes animais altera a composição da biota cavernícola, principalmente devido ao guano dos morcegos. Os estudos sobre a micobiota em cavernas brasileiras são considerados raros e merecem destaque pelo potencial patogênico e pela capacidade desses microrganismos de produzir micotoxinas. O objetivo deste estudo foi determinar a diversidade de fungos isolados do ar, dos morcegos e do guano da caverna “Meu Rei”, localizada no Parque Nacional do Vale do Catimbau, Tupanatinga – PE. Para o isolamento dos fungos anemófilos, a técnica utilizada consistiu da exposição das placas de Petri ao ar, contendo meios de cultura Ágar Dicloran Rosa Bengala Cloranfenicol (DRBC) e Ágar Brain Heart Infusion (BHI). As placas foram expostas por 20 minutos nas quatro câmaras da caverna e em seguida foram incubadas a 28°C por sete dias. Para coleta dos fungos dos morcegos, foram utilizados esfregaços com swabs da cavidade oral, pelos e asas. Realizou-se o plaqueamento direto em meio BHI e Saboraud contidos em placas e incubadas a 37oC e 28oC, respectivamente, por sete dias. Para isolamento dos fungos do guano, foi realizada diluição seriada (10-4) do guano fresco e velho de morcegos insetívoros, frugívoros e hematófagos. Fez-se o plaqueamento direto em placas com DRBC e Saboraud que foram incubadas a 25oC por sete dias. Todos os isolados foram purificados em meio de cultura Batata Dextrose Agar e incubados por sete dias a 28oC. Para identificação, utilizou-se a morfologia e caracterização molecular, observando características macro e microscópicas e análise filogenética das sequências de DNA dos fungos utilizando diferentes genes (ITS, LSU (D1/D2) e/ou TUB) de acordo com os gêneros obtidos na identificação prévia. Um total de 170 fungos foi isolado e 158 foram identificados. Os substratos apresentaram micobiotas distintas, variando de 6 a 24 gêneros, onde Aspergillus, Penicillium e Talaromyces foram comuns a todos. Ascomycota foi o grupo de fungos com o maior número de representantes, Aspergillus (25), Talaromyces (23) e Candida (16). Geosmithia carolliae foi descrita como espécie nova para a ciência e possíveis outras novidades taxonômicas em diferentes gêneros. A maioria dos gêneros identificados já foram citados em literatura associados a cavernas ou cavernas associadas a morcegos. Nossos dados confirmam a necessidade de pesquisas deste tipo, indicando que cavernas devem ser monitoradas e visitações devem ser realizadas em condições controladas para prevenção de infecções, contribuindo para o estabelecimento de um plano de gestão e visitação segura para esta caverna e para o PARNA Catimbau.CNPqBat caves are caves that house congregations of thousands of bats. The presence of these animals alters the composition of the cave biota, mainly due to the guano of the bats. Studies on the mycobiota in Brazilian caves are considered rare and deserve attention due to the pathogenic potential and the ability of these microorganisms to produce mycotoxins. The objective of this study was to determine the diversity of fungi isolated from the air, bats and guano of the "Meu Rei" Cave, located in the Catimbau Valley National Park, Tupanatinga - PE. For the isolation of anemophilic fungi, the technique used consisted of exposing Petri dishes to the air, containing culture medium Agar Dicloran Rosa Bengal Chloramphenicol (DRBC) and Brain Heart Infusion Agar (BHI). Plates were exposed for 20 minutes in the four chambers of the cave and then incubated at 25°C for seven days. To collect the fungi from the bats, swabs were used with swabs from the oral cavity, hairs and wings. Direct plating on BHI and Saboraud medium was contained in plates and incubated at 37°C and 28°C, respectively, for seven days. For the isolation of guano fungi, serial dilution (10-4) of fresh and old guano of insectivorous, frugivorous and hematophagous bats were performed. Direct plating was performed on DRBC and Saboraud plates which were incubated at 25°C for seven days. All isolates were purified in Potato Dextrose Agar culture medium and incubated for seven days at 28°C. For identification, morphology and molecular characterization were used, observing macro and microscopic characteristics and phylogenetic analysis of fungal DNA sequences using different genes (ITS, LSU (D1 / D2) and / or TUB) according to the genera obtained in the identification. A total of 170 fungi were isolated and 158 were identified. The substrates presented distinct mycobias, ranging from 6 to 24 genera, where Aspergillus, Penicillium and Talaromyces were common to all. Ascomycota was the group of fungi with the highest number of representatives, Aspergillus (25), Talaromyces (23) and Candida (16). Geosmithia carolliae has been described as a new species for science and possible other taxonomic novelties in different genera. Most of the genres identified have been cited in literature associated with caves or caves associated with bats. Our data confirm the need for research of this type, indicating that caves should be monitored and visits should be made under controlled conditions to prevent infections, contributing to the establishment of a safe management and visitation plan for this cave and PARNA Catimbau.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFungos patogênicosFungos anemófilosCaatingaCaracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Aline Oliveira Barboza da Cunha.pdfDISSERTAÇÃO Aline Oliveira Barboza da Cunha.pdfapplication/pdf2992976https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Oliveira%20Barboza%20da%20Cunha.pdf6e68ad5ec06ef76fbfcf51356ce7c815MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53TEXTDISSERTAÇÃO Aline Oliveira Barboza da Cunha.pdf.txtDISSERTAÇÃO Aline Oliveira Barboza da Cunha.pdf.txtExtracted texttext/plain180433https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Oliveira%20Barboza%20da%20Cunha.pdf.txt79fd84635dc312a5b218e75ffd078f62MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Aline Oliveira Barboza da Cunha.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Aline Oliveira Barboza da Cunha.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1243https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Oliveira%20Barboza%20da%20Cunha.pdf.jpgfa8ff9b98f2d871f42eb0e87107949baMD55123456789/436842022-04-06 02:14:47.885oai:repositorio.ufpe.br:123456789/43684VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-04-06T05:14:47Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil
title Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil
spellingShingle Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil
CUNHA, Aline Oliveira Barboza da
Fungos patogênicos
Fungos anemófilos
Caatinga
title_short Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil
title_full Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil
title_fullStr Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil
title_full_unstemmed Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil
title_sort Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil
author CUNHA, Aline Oliveira Barboza da
author_facet CUNHA, Aline Oliveira Barboza da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8818243606063001
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0573658625006450
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6746729845836847
dc.contributor.author.fl_str_mv CUNHA, Aline Oliveira Barboza da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MOTTA, Cristina Maria de Souza
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MACHADO, Alexandre Reis
contributor_str_mv MOTTA, Cristina Maria de Souza
MACHADO, Alexandre Reis
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos patogênicos
Fungos anemófilos
Caatinga
topic Fungos patogênicos
Fungos anemófilos
Caatinga
description Bat caves são cavernas que abrigam congregações de milhares de morcegos. A presença destes animais altera a composição da biota cavernícola, principalmente devido ao guano dos morcegos. Os estudos sobre a micobiota em cavernas brasileiras são considerados raros e merecem destaque pelo potencial patogênico e pela capacidade desses microrganismos de produzir micotoxinas. O objetivo deste estudo foi determinar a diversidade de fungos isolados do ar, dos morcegos e do guano da caverna “Meu Rei”, localizada no Parque Nacional do Vale do Catimbau, Tupanatinga – PE. Para o isolamento dos fungos anemófilos, a técnica utilizada consistiu da exposição das placas de Petri ao ar, contendo meios de cultura Ágar Dicloran Rosa Bengala Cloranfenicol (DRBC) e Ágar Brain Heart Infusion (BHI). As placas foram expostas por 20 minutos nas quatro câmaras da caverna e em seguida foram incubadas a 28°C por sete dias. Para coleta dos fungos dos morcegos, foram utilizados esfregaços com swabs da cavidade oral, pelos e asas. Realizou-se o plaqueamento direto em meio BHI e Saboraud contidos em placas e incubadas a 37oC e 28oC, respectivamente, por sete dias. Para isolamento dos fungos do guano, foi realizada diluição seriada (10-4) do guano fresco e velho de morcegos insetívoros, frugívoros e hematófagos. Fez-se o plaqueamento direto em placas com DRBC e Saboraud que foram incubadas a 25oC por sete dias. Todos os isolados foram purificados em meio de cultura Batata Dextrose Agar e incubados por sete dias a 28oC. Para identificação, utilizou-se a morfologia e caracterização molecular, observando características macro e microscópicas e análise filogenética das sequências de DNA dos fungos utilizando diferentes genes (ITS, LSU (D1/D2) e/ou TUB) de acordo com os gêneros obtidos na identificação prévia. Um total de 170 fungos foi isolado e 158 foram identificados. Os substratos apresentaram micobiotas distintas, variando de 6 a 24 gêneros, onde Aspergillus, Penicillium e Talaromyces foram comuns a todos. Ascomycota foi o grupo de fungos com o maior número de representantes, Aspergillus (25), Talaromyces (23) e Candida (16). Geosmithia carolliae foi descrita como espécie nova para a ciência e possíveis outras novidades taxonômicas em diferentes gêneros. A maioria dos gêneros identificados já foram citados em literatura associados a cavernas ou cavernas associadas a morcegos. Nossos dados confirmam a necessidade de pesquisas deste tipo, indicando que cavernas devem ser monitoradas e visitações devem ser realizadas em condições controladas para prevenção de infecções, contribuindo para o estabelecimento de um plano de gestão e visitação segura para esta caverna e para o PARNA Catimbau.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-06-19
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-04-05T18:58:55Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-04-05T18:58:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CUNHA, Aline Oliveira Barboza da. Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43684
identifier_str_mv CUNHA, Aline Oliveira Barboza da. Caracterização taxonômica da micobiota de uma Bat cave no Parna do Catimbau, Pernambuco, Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43684
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Oliveira%20Barboza%20da%20Cunha.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Oliveira%20Barboza%20da%20Cunha.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/43684/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Aline%20Oliveira%20Barboza%20da%20Cunha.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 6e68ad5ec06ef76fbfcf51356ce7c815
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
6928b9260b07fb2755249a5ca9903395
79fd84635dc312a5b218e75ffd078f62
fa8ff9b98f2d871f42eb0e87107949ba
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310769484759040