Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Marlyete Chagas de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17173
Resumo: Acetilcolinesterase (AChE; 3.1.1.7) é uma enzima do grupo das serino-esterases que atua na hidrólise do neurotransmissor acetilcolina garantindo a intermitência dos impulsos nervosos responsáveis pela comunicação neuronal. A inibição deste mecanismo ocorre devido aos efeitos da exposição a pesticidas organofosforados e carbamatos, bem como a íons metálicos. A atividade da acetilcolinesterase de várias espécies de peixes tem sido utilizada como biomarcador em programas de monitoramento de recursos hídricos por ser um método diagnóstico informativo e efetivo, além de economicamente viável, visto que esta enzima está localizada e disponível de forma abundante num tecido descartado do peixe, o cérebro. Este trabalho objetivou caracterizar parcialmente parâmetros cinéticos e físico-químicos da acetilcolinesterase cerebral de Parachromis managuensis e investigar o efeito in vitro de pesticidas e íons metálicos sobre sua atividade. O pH ótimo e a temperatura ótima foram determinados ensaiando a atividade do extrato em pH de 4,0 a 9,0 e temperaturas de 25 a 80°C. A termoestabilidade foi determinada submetendo o extrato as mesmas temperaturas durante 30 min e, após o equilíbrio, foi mensurada a atividade remanescente. Parâmetros cinéticos; velocidade máxima (Vmax) e constante de Michaelis - Menten (Km) foram calculados em concentrações crescentes (0,8 a 20,8 mM) dos substratos iodeto de acetil e butirilcolina. O extrato foi incubado durante 60 min com um pesticidas organoforforado (diclorvós) e dois carbamatos (carbaril e carbofuran) e foi exposto durante 40 min a 10 íons (Al3+, Ba2+, Cd2+, Cu2+, Hg2+, Mg2+, Mn2+, Pb2+, Fe2+ e Zn2+) em cinco concentrações de 0,001 a 10 mM. A atividade enzimática foi analisada após exposição aos inibidores seletivos BW284c51, Iso-OMPA, neostigmina e eserina nas mesmas concentrações. Estes inibidores confirmaram AChE e BChE como responsáveis pela atividade analisada. O pH ótimo e a tempertura ótima encontrados para a AChE foram 8,0 e 35°C respectivamente. A AChE reteve 70% da atividade após incubação a 40°C por 30 min. Os parâmetros cinéticos, Vmax e Km foram respectivamente 0,520 ± 08,98 mU/mg e 0,587 ± 0,95 mM para AChE; e 0,267 ± 5,2 mU/mg e 4,06 ± 0,82 mM para BChE. Todos os pesticidas usados mostraram efeito inibitório na atividade da AChE. Os valores da concentração inibitória média dos pesticidas (IC50) foram: 1,68 μM (diclorvós), 4,35 μM (carbaril) e 0,28 μM (carbofuran). A maioria dos íons em 1 mM não mostraram efeito significativo (p = 0.05), enquanto Zn2+, Cd2+, Cu2+, Hg2+, inibiram a atividade da enzima em 17%, 25%, 53% e 100% respectivamente. AChE de P. managuensis mostrou potencial como biomarcador para todos os pesticidas usados, principalmente para o carbamato carbofuran, além do íon mercúrio (Hg2+). Sendo, portanto, considerada uma ferramenta útil no monitoramento ambiental.
id UFPE_898f3f70ab6b152311f8db6c3a1ce940
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17173
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ARAÚJO, Marlyete Chagas deBEZERRA, Ranilson de SouzaOLIVEIRA, Maria Betânia Melo de2016-06-28T19:13:21Z2016-06-28T19:13:21Z2015-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17173Acetilcolinesterase (AChE; 3.1.1.7) é uma enzima do grupo das serino-esterases que atua na hidrólise do neurotransmissor acetilcolina garantindo a intermitência dos impulsos nervosos responsáveis pela comunicação neuronal. A inibição deste mecanismo ocorre devido aos efeitos da exposição a pesticidas organofosforados e carbamatos, bem como a íons metálicos. A atividade da acetilcolinesterase de várias espécies de peixes tem sido utilizada como biomarcador em programas de monitoramento de recursos hídricos por ser um método diagnóstico informativo e efetivo, além de economicamente viável, visto que esta enzima está localizada e disponível de forma abundante num tecido descartado do peixe, o cérebro. Este trabalho objetivou caracterizar parcialmente parâmetros cinéticos e físico-químicos da acetilcolinesterase cerebral de Parachromis managuensis e investigar o efeito in vitro de pesticidas e íons metálicos sobre sua atividade. O pH ótimo e a temperatura ótima foram determinados ensaiando a atividade do extrato em pH de 4,0 a 9,0 e temperaturas de 25 a 80°C. A termoestabilidade foi determinada submetendo o extrato as mesmas temperaturas durante 30 min e, após o equilíbrio, foi mensurada a atividade remanescente. Parâmetros cinéticos; velocidade máxima (Vmax) e constante de Michaelis - Menten (Km) foram calculados em concentrações crescentes (0,8 a 20,8 mM) dos substratos iodeto de acetil e butirilcolina. O extrato foi incubado durante 60 min com um pesticidas organoforforado (diclorvós) e dois carbamatos (carbaril e carbofuran) e foi exposto durante 40 min a 10 íons (Al3+, Ba2+, Cd2+, Cu2+, Hg2+, Mg2+, Mn2+, Pb2+, Fe2+ e Zn2+) em cinco concentrações de 0,001 a 10 mM. A atividade enzimática foi analisada após exposição aos inibidores seletivos BW284c51, Iso-OMPA, neostigmina e eserina nas mesmas concentrações. Estes inibidores confirmaram AChE e BChE como responsáveis pela atividade analisada. O pH ótimo e a tempertura ótima encontrados para a AChE foram 8,0 e 35°C respectivamente. A AChE reteve 70% da atividade após incubação a 40°C por 30 min. Os parâmetros cinéticos, Vmax e Km foram respectivamente 0,520 ± 08,98 mU/mg e 0,587 ± 0,95 mM para AChE; e 0,267 ± 5,2 mU/mg e 4,06 ± 0,82 mM para BChE. Todos os pesticidas usados mostraram efeito inibitório na atividade da AChE. Os valores da concentração inibitória média dos pesticidas (IC50) foram: 1,68 μM (diclorvós), 4,35 μM (carbaril) e 0,28 μM (carbofuran). A maioria dos íons em 1 mM não mostraram efeito significativo (p = 0.05), enquanto Zn2+, Cd2+, Cu2+, Hg2+, inibiram a atividade da enzima em 17%, 25%, 53% e 100% respectivamente. AChE de P. managuensis mostrou potencial como biomarcador para todos os pesticidas usados, principalmente para o carbamato carbofuran, além do íon mercúrio (Hg2+). Sendo, portanto, considerada uma ferramenta útil no monitoramento ambiental.CNPQAcetylcholinesterase (AChE; 3.1.1.7) is an enzyme from the group of serine esterases acting in the hydrolysis of the neurotransmitter acetylcholine ensuring the burst of nerve impulses responsible for neuronal communication. The mechanism of this inhibition is due to the effects of exposure to organophosphorus and carbamate pesticides, as well as metal ions. The acetylcholinesterase activity of several species of fish has been used as a biomarker for monitoring water resources programs to be a method informative diagnosis and effective, and economically viable, since this enzyme is localized and available in abundance in a discarded tissue fish, the brain. This study aimed to partially characterize physicochemical and kinetic parameters of the brain acetylcholinesterase from Parachromis managuensis and investigate the in vitro effects of pesticides and metal ions on its activity analyzing its potential role as biomarker. Optimal pH and temperature were estimated exposing the enzyme extracts to a pH variation between 4.0 and 9.0 and a temperatures ranging from 25 to 80°C. The thermostability was determined submitting the extracts to the temperatures decribed above during 30 min and assaying the residual activity. Kinetic parameters such as maximum velocity (Vmax) and Michaelis-Menten constant (Km) were calculated using increasing concentrations (from 0.8 to 20.8 mM) of the substrates acetyl and butyrylcholine iodide. The extract was incubated during 60 min with one organophosphate (dichlorvos) and two carbamate (carbaryl and carbofuran) pesticides and was exposed for 40 min to 10 ions (Al3+, Ba2+, Cd2+, Cu2+, Hg2+, Mg2+, Mn2+, Pb2+, Fe2+ and Zn2+) in five concentrations from 0.001 to 10 mM. The enzymatic activity was analyzed after exposure to the selective inhibitors BW284c51, Iso-OMPA, neostigmine and eserine in the same concnetrations. These inhibitors confirmed AChE and BChE as responsible for the analyzed activity. Optimal pH and temperature found were 8.0 and 35°C, respectively. AChE retained 70% of its activity after incubation with 40°C for 30 min. The kinetic parameters Vmax and Km were, respectively, 520 ± 8.98 mU/mg and 0.587 ± 0.95 mM for AChE; and 267 ± 5.2 mU/mg and 4.06 ± 0.82 mM for BChE. All the used pesticides showed inhibitory effect on ChE acitivities. The mean inhibitory concentration (IC50) values were: 1.68 μM (dichlorvos); 4.35 μM (carbaryl) and 0.28 μM (carbofuran). Most of the analyzed ions did not show significant effect at 1 mM (p = 0.05), whereas Zn2+, Cd2+, Cu2+ and Hg2+ inhibited the enzyme activity in 17%, 25%, 53% and 100%, respectively at the same concentration. P. managuensis AChE showed potential as biomarker for all the pesticides under study, mainly for the carbamate carbofuran as well as for the mercury ion (Hg2+) and being, therefore, considered a promising tool for environmental monitoringporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessInseticidas, Metais Pesados, Biomarcador, Meio AmbientePesticides, heavy metals, biomarker, EnvironmentCaracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO_MARLYETE_ MESTRADO_CCB.pdf.jpgDISSERTAÇÃO_MARLYETE_ MESTRADO_CCB.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1324https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O_MARLYETE_%20MESTRADO_CCB.pdf.jpgd8f4399615ac3bd8fa19250a743c798cMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO_MARLYETE_ MESTRADO_CCB.pdfDISSERTAÇÃO_MARLYETE_ MESTRADO_CCB.pdfapplication/pdf1359439https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_MARLYETE_%20MESTRADO_CCB.pdfc77312ff5d07a6b83188d66e242b0ba7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO_MARLYETE_ MESTRADO_CCB.pdf.txtDISSERTAÇÃO_MARLYETE_ MESTRADO_CCB.pdf.txtExtracted texttext/plain121787https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O_MARLYETE_%20MESTRADO_CCB.pdf.txtcdc03d81e8e5d3b9b59ca9c6d6e4b5feMD54123456789/171732019-10-25 15:40:34.845oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17173TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:40:34Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos
title Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos
spellingShingle Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos
ARAÚJO, Marlyete Chagas de
Inseticidas, Metais Pesados, Biomarcador, Meio Ambiente
Pesticides, heavy metals, biomarker, Environment
title_short Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos
title_full Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos
title_fullStr Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos
title_full_unstemmed Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos
title_sort Caracterização da acetilcolinesterase cerebral do ciclídio jaguar (Parachromis managuensis) e seu potencial como biomarcador de pesticidas e íons metálicos
author ARAÚJO, Marlyete Chagas de
author_facet ARAÚJO, Marlyete Chagas de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv ARAÚJO, Marlyete Chagas de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BEZERRA, Ranilson de Souza
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv OLIVEIRA, Maria Betânia Melo de
contributor_str_mv BEZERRA, Ranilson de Souza
OLIVEIRA, Maria Betânia Melo de
dc.subject.por.fl_str_mv Inseticidas, Metais Pesados, Biomarcador, Meio Ambiente
Pesticides, heavy metals, biomarker, Environment
topic Inseticidas, Metais Pesados, Biomarcador, Meio Ambiente
Pesticides, heavy metals, biomarker, Environment
description Acetilcolinesterase (AChE; 3.1.1.7) é uma enzima do grupo das serino-esterases que atua na hidrólise do neurotransmissor acetilcolina garantindo a intermitência dos impulsos nervosos responsáveis pela comunicação neuronal. A inibição deste mecanismo ocorre devido aos efeitos da exposição a pesticidas organofosforados e carbamatos, bem como a íons metálicos. A atividade da acetilcolinesterase de várias espécies de peixes tem sido utilizada como biomarcador em programas de monitoramento de recursos hídricos por ser um método diagnóstico informativo e efetivo, além de economicamente viável, visto que esta enzima está localizada e disponível de forma abundante num tecido descartado do peixe, o cérebro. Este trabalho objetivou caracterizar parcialmente parâmetros cinéticos e físico-químicos da acetilcolinesterase cerebral de Parachromis managuensis e investigar o efeito in vitro de pesticidas e íons metálicos sobre sua atividade. O pH ótimo e a temperatura ótima foram determinados ensaiando a atividade do extrato em pH de 4,0 a 9,0 e temperaturas de 25 a 80°C. A termoestabilidade foi determinada submetendo o extrato as mesmas temperaturas durante 30 min e, após o equilíbrio, foi mensurada a atividade remanescente. Parâmetros cinéticos; velocidade máxima (Vmax) e constante de Michaelis - Menten (Km) foram calculados em concentrações crescentes (0,8 a 20,8 mM) dos substratos iodeto de acetil e butirilcolina. O extrato foi incubado durante 60 min com um pesticidas organoforforado (diclorvós) e dois carbamatos (carbaril e carbofuran) e foi exposto durante 40 min a 10 íons (Al3+, Ba2+, Cd2+, Cu2+, Hg2+, Mg2+, Mn2+, Pb2+, Fe2+ e Zn2+) em cinco concentrações de 0,001 a 10 mM. A atividade enzimática foi analisada após exposição aos inibidores seletivos BW284c51, Iso-OMPA, neostigmina e eserina nas mesmas concentrações. Estes inibidores confirmaram AChE e BChE como responsáveis pela atividade analisada. O pH ótimo e a tempertura ótima encontrados para a AChE foram 8,0 e 35°C respectivamente. A AChE reteve 70% da atividade após incubação a 40°C por 30 min. Os parâmetros cinéticos, Vmax e Km foram respectivamente 0,520 ± 08,98 mU/mg e 0,587 ± 0,95 mM para AChE; e 0,267 ± 5,2 mU/mg e 4,06 ± 0,82 mM para BChE. Todos os pesticidas usados mostraram efeito inibitório na atividade da AChE. Os valores da concentração inibitória média dos pesticidas (IC50) foram: 1,68 μM (diclorvós), 4,35 μM (carbaril) e 0,28 μM (carbofuran). A maioria dos íons em 1 mM não mostraram efeito significativo (p = 0.05), enquanto Zn2+, Cd2+, Cu2+, Hg2+, inibiram a atividade da enzima em 17%, 25%, 53% e 100% respectivamente. AChE de P. managuensis mostrou potencial como biomarcador para todos os pesticidas usados, principalmente para o carbamato carbofuran, além do íon mercúrio (Hg2+). Sendo, portanto, considerada uma ferramenta útil no monitoramento ambiental.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-28T19:13:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-06-28T19:13:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17173
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17173
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O_MARLYETE_%20MESTRADO_CCB.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O_MARLYETE_%20MESTRADO_CCB.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17173/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O_MARLYETE_%20MESTRADO_CCB.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d8f4399615ac3bd8fa19250a743c798c
c77312ff5d07a6b83188d66e242b0ba7
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
cdc03d81e8e5d3b9b59ca9c6d6e4b5fe
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310741188935680