Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29913 |
Resumo: | O presente estudo investigou as características e a origem dos estilólitos verticais de pequenas dimensões, que ocorrem nos calcários laminados da Formação Crato, Bacia do Araripe. Esta pesquisa foi motivada pela importância deste tipo de feição para a caracterização de reservatórios de hidrocarbonetos, e pelo fato de que os laminitos da Formação Crato representam um exemplo análogo à fácies de reservatórios do intervalo pré-sal. A abordagem do tema se baseou no estudo detalhado de campo, incluindo a investigação da distribuição estratigráfica das estruturas, e aspectos morfológicos de centenas de ocorrências. Foi aplicada a técnica de scanline linear, para avaliar os padrões de distribuição (frequência, clusterização). Também foram levantados perfis de resistência mecânica in situ com esclerômetro. Análise petrográfica foi conduzida para definir as características microscópicas e processos diagenéticos (luz transmitida, catodoluminescência e MEV). Os estilólitos apresentam uma combinação de três padrões: retangular, com picos e ondulado, e estão distribuídos em duas famílias principais: set 1 com trend NE-SW com espaçamento clusterizado, e set 2 com trend NW-SE, e espaçamento sem clusterização. A relação temporal dos estilólitos e outras estruturas sin e pós-deposicionais indicam que estes se formaram durante o início da meso-diagênese, quando o soterramento alcançou centenas de metros. Os estilólitos são posteriores a formação das estruturas produzidas por sismicidade e anteriores a formação de estruturas rúpteis como os veios de calcita e gipsita. Os estilólitos são mais frequentes em camadas que apresentam maior resistência mecânica, e menor permeabilidade. As evidências sugerem que sua origem se deveu ao aumento de pressão hidrostática localizado em determinados níveis do calcário laminado, controlados pela presença de heterogeneidades, baixa permeabilidade da rocha e a formação de selo competente sobre os calcários. |
id |
UFPE_97b157ceada372efea201a7322d27741 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29913 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
ALENCAR, Márcio Limahttp://lattes.cnpq.br/6754097944411890http://lattes.cnpq.br/9551646929257730BARBOSA, José AntonioMIRANDA, Tiago Siqueira de2019-03-29T18:42:55Z2019-03-29T18:42:55Z2018-01-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29913O presente estudo investigou as características e a origem dos estilólitos verticais de pequenas dimensões, que ocorrem nos calcários laminados da Formação Crato, Bacia do Araripe. Esta pesquisa foi motivada pela importância deste tipo de feição para a caracterização de reservatórios de hidrocarbonetos, e pelo fato de que os laminitos da Formação Crato representam um exemplo análogo à fácies de reservatórios do intervalo pré-sal. A abordagem do tema se baseou no estudo detalhado de campo, incluindo a investigação da distribuição estratigráfica das estruturas, e aspectos morfológicos de centenas de ocorrências. Foi aplicada a técnica de scanline linear, para avaliar os padrões de distribuição (frequência, clusterização). Também foram levantados perfis de resistência mecânica in situ com esclerômetro. Análise petrográfica foi conduzida para definir as características microscópicas e processos diagenéticos (luz transmitida, catodoluminescência e MEV). Os estilólitos apresentam uma combinação de três padrões: retangular, com picos e ondulado, e estão distribuídos em duas famílias principais: set 1 com trend NE-SW com espaçamento clusterizado, e set 2 com trend NW-SE, e espaçamento sem clusterização. A relação temporal dos estilólitos e outras estruturas sin e pós-deposicionais indicam que estes se formaram durante o início da meso-diagênese, quando o soterramento alcançou centenas de metros. Os estilólitos são posteriores a formação das estruturas produzidas por sismicidade e anteriores a formação de estruturas rúpteis como os veios de calcita e gipsita. Os estilólitos são mais frequentes em camadas que apresentam maior resistência mecânica, e menor permeabilidade. As evidências sugerem que sua origem se deveu ao aumento de pressão hidrostática localizado em determinados níveis do calcário laminado, controlados pela presença de heterogeneidades, baixa permeabilidade da rocha e a formação de selo competente sobre os calcários.CNPqThis study aimed the characteristics and origin of small vertical stylolites that occur in the laminated limestones of the Crato Formation, Araripe Basin. The study was motivated by the fact that stylolites represents important features for the characterization of hydrocarbon reservoirs, and the Crato laminites represent an analogue for reservoir facies of the Pre-salt interval. The study was based in a detailed investigation of outcrops, including the stratigraphic distribution of the structures, and morphological aspects of hundreds of occurrences. The linear scanline technique was applied to evaluate the distribution patterns of the stylolites (frequency, clustering). The investigation also included the acquisition of in situ mechanical strength measures through the use of sclerometer (Shmidt Hammer). Petrographic analyses were performed to define microscopic characteristics and digenetic processes (transmitted light, cathodoluminescence and MEV). The stylolites show a combination of three patterns: rectangular, peaks and wavy, and they occur distributed in two main families: set 1 trending NE-SW, that shows clusterization, and, set 2 trending SE-NW, with no clusterization. The relationship of stylolites with other depositional and post-depositional features showed that they formed during the beginning of the meso-diagenesis, when the burial reached a few hundreds of meters. Styloliets formed after the structures induced by seismic activities (seismites), and before the brittle structures - vertical and horizontal veins filled with calcite and gypsum. Stylolites are more frequent in beds that present higher mechanical strength and low permeability. Evidences suggest that the origin of stylolites is related to the creation of local increase of hydrostatic pressure in some laminites levels, controlled by the presence of heterogeneities, the low permeability of the rock, and the formation of a competent seal over the laminites bed.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasBacia do AraripeLaminitosEstilólitos VerticaisPressão HidrostáticaCaracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Márcio Lima Alencar.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Márcio Lima Alencar.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1248https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/8/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Lima%20Alencar.pdf.jpgfde932b7aa549fbce87fb020601868e0MD58ORIGINALDISSERTAÇÃO Márcio Lima Alencar.pdfDISSERTAÇÃO Márcio Lima Alencar.pdfapplication/pdf12549393https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Lima%20Alencar.pdf97912d796f6869046820c1c6ba0c7625MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/5/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/6/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD56TEXTDISSERTAÇÃO Márcio Lima Alencar.pdf.txtDISSERTAÇÃO Márcio Lima Alencar.pdf.txtExtracted texttext/plain216591https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Lima%20Alencar.pdf.txtd35ec75c3884228fec7fdb61106d9522MD57123456789/299132019-10-26 00:47:22.686oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29913TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T03:47:22Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe |
title |
Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe |
spellingShingle |
Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe ALENCAR, Márcio Lima Geociências Bacia do Araripe Laminitos Estilólitos Verticais Pressão Hidrostática |
title_short |
Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe |
title_full |
Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe |
title_fullStr |
Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe |
title_full_unstemmed |
Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe |
title_sort |
Caracterização dos estilólitos verticais do nível superior dos calcários laminados da Formação Crato, borda norte da Bacia do Araripe |
author |
ALENCAR, Márcio Lima |
author_facet |
ALENCAR, Márcio Lima |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6754097944411890 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9551646929257730 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ALENCAR, Márcio Lima |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
BARBOSA, José Antonio |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
MIRANDA, Tiago Siqueira de |
contributor_str_mv |
BARBOSA, José Antonio MIRANDA, Tiago Siqueira de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geociências Bacia do Araripe Laminitos Estilólitos Verticais Pressão Hidrostática |
topic |
Geociências Bacia do Araripe Laminitos Estilólitos Verticais Pressão Hidrostática |
description |
O presente estudo investigou as características e a origem dos estilólitos verticais de pequenas dimensões, que ocorrem nos calcários laminados da Formação Crato, Bacia do Araripe. Esta pesquisa foi motivada pela importância deste tipo de feição para a caracterização de reservatórios de hidrocarbonetos, e pelo fato de que os laminitos da Formação Crato representam um exemplo análogo à fácies de reservatórios do intervalo pré-sal. A abordagem do tema se baseou no estudo detalhado de campo, incluindo a investigação da distribuição estratigráfica das estruturas, e aspectos morfológicos de centenas de ocorrências. Foi aplicada a técnica de scanline linear, para avaliar os padrões de distribuição (frequência, clusterização). Também foram levantados perfis de resistência mecânica in situ com esclerômetro. Análise petrográfica foi conduzida para definir as características microscópicas e processos diagenéticos (luz transmitida, catodoluminescência e MEV). Os estilólitos apresentam uma combinação de três padrões: retangular, com picos e ondulado, e estão distribuídos em duas famílias principais: set 1 com trend NE-SW com espaçamento clusterizado, e set 2 com trend NW-SE, e espaçamento sem clusterização. A relação temporal dos estilólitos e outras estruturas sin e pós-deposicionais indicam que estes se formaram durante o início da meso-diagênese, quando o soterramento alcançou centenas de metros. Os estilólitos são posteriores a formação das estruturas produzidas por sismicidade e anteriores a formação de estruturas rúpteis como os veios de calcita e gipsita. Os estilólitos são mais frequentes em camadas que apresentam maior resistência mecânica, e menor permeabilidade. As evidências sugerem que sua origem se deveu ao aumento de pressão hidrostática localizado em determinados níveis do calcário laminado, controlados pela presença de heterogeneidades, baixa permeabilidade da rocha e a formação de selo competente sobre os calcários. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-01-23 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-03-29T18:42:55Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-03-29T18:42:55Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29913 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29913 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Geociencias |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/8/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Lima%20Alencar.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Lima%20Alencar.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/5/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/6/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29913/7/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcio%20Lima%20Alencar.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
fde932b7aa549fbce87fb020601868e0 97912d796f6869046820c1c6ba0c7625 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 d35ec75c3884228fec7fdb61106d9522 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310780492709888 |