Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33295 |
Resumo: | A Mata Atlântica é considerada um dos biomas com alta diversidade biológica. Este bioma forma um conjunto de fitofisionomias que propicia uma ampla diversificação ambiental. No interior das florestas podem ser encontrados corpos hídricos que são margeados por vegetações, denominadas de mata ciliar. Essas vegetações influenciam nos ecossistemas aquáticos que elas margeiam. Os fungos desempenham um papel importante na cadeia alimentar desses ecossistemas aquáticos, pois são capazes de decompor a matéria orgânica. Dentre os taxons que são isolados de ambientes aquáticos estão os hifomicetos. Os hifomicetos aquáticos são, em geral, encontrados em riachos ou córregos de águas limpas, com turbulência moderada, bem aeradas, com seus conídios dispersos nas espumas ou associados a substratos orgânicos em decomposição. No entanto, também é possível a ocorrência desses fungos em ambientes lênticos. O objetivo desse estudo foi analisar a riqueza e frequência de ocorrência de hifomicetos aquáticos e a biomassa de fungos associados ao folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico, na Mata Atlântica de Pernambuco. Foram realizadas seis coletas em cada área de estudo (Reserva Biológica Municipal – REBIOMu Mata da Chuva e Lagoa da Mata). Em cada área foram estabelecidos seis pontos para coleta de material vegetal submerso e de água para análise de variáveis abióticas (temperatura, pH, condutividade elétrica e teor de oxigênio dissolvido). No laboratório, as folhas foram lavadas e cortadas em fragmentos de aproximadamente 1 cm2 que foram incubados em temperatura ambiente por um período de 4-5 dias. Os fragmentos de folhas foram montados em lâminas com água destilada para observação de estruturas fúngicas. A técnica utilizada para o ergosterol consistiu em cinco etapas: extração, saponificação, fracionamento, eluição e quantificação por HPLC. Foram identificados um total de 23 taxons de hifomicetos no estudo. Na Lagoa da Mata, foram identificados 13 taxons de hifomicetos em 259 ocorrências. Na REBIOmu Mata da Chuva, 20 taxons de hifomicetos foram identificados em 436 ocorrências. As comunidades de hifomicetos aquáticos nas áreas apresentaram 60% de semelhança de acordo com o índice de similaridade de Sörensen. O índice de diversidade foi maior na REBIOmu Mata da Chuva, e nos índices de equitabilidade e dominância não houve diferença significativa entre as áreas de estudo. Foram identificados 86,67 % e 83,33 % dos taxons estimados para a Lagoa e para o córrego, respectivamente. A correlação de Pearson foi calculada com a finalidade de identificar a correlação entre a ocorrência dos fungos e a concentração de ergosterol no folhedo submerso e foi verificado que para a Lagoa da Mata não houve correlação entre as duas variáveis, porém, para a REBIOmu Mata da Chuva acorrelação foi negativa. As variáveis abióticas analisadas se mantiveram dentro do estabelecido para águas doces que são destinadas a proteção das comunidades aquáticas na REBIOmu Mata da Chuva. As áreas de Mata Atlântica estudadas apresentam uma diversa comunidade de fungos associados ao folhedo submerso em decomposição, pois proporcionam um ambiente favorável para o desenvolvimento dos mesmos. |
id |
UFPE_9df329280975cf33a9d25dee0cf97eb6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33295 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SILVA, Gabriela Virgínia Ramos dahttp://lattes.cnpq.br/7508981000733623http://lattes.cnpq.br/6392519796667446MALOSSO, Elaine2019-09-19T19:25:29Z2019-09-19T19:25:29Z2018-03-02https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33295A Mata Atlântica é considerada um dos biomas com alta diversidade biológica. Este bioma forma um conjunto de fitofisionomias que propicia uma ampla diversificação ambiental. No interior das florestas podem ser encontrados corpos hídricos que são margeados por vegetações, denominadas de mata ciliar. Essas vegetações influenciam nos ecossistemas aquáticos que elas margeiam. Os fungos desempenham um papel importante na cadeia alimentar desses ecossistemas aquáticos, pois são capazes de decompor a matéria orgânica. Dentre os taxons que são isolados de ambientes aquáticos estão os hifomicetos. Os hifomicetos aquáticos são, em geral, encontrados em riachos ou córregos de águas limpas, com turbulência moderada, bem aeradas, com seus conídios dispersos nas espumas ou associados a substratos orgânicos em decomposição. No entanto, também é possível a ocorrência desses fungos em ambientes lênticos. O objetivo desse estudo foi analisar a riqueza e frequência de ocorrência de hifomicetos aquáticos e a biomassa de fungos associados ao folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico, na Mata Atlântica de Pernambuco. Foram realizadas seis coletas em cada área de estudo (Reserva Biológica Municipal – REBIOMu Mata da Chuva e Lagoa da Mata). Em cada área foram estabelecidos seis pontos para coleta de material vegetal submerso e de água para análise de variáveis abióticas (temperatura, pH, condutividade elétrica e teor de oxigênio dissolvido). No laboratório, as folhas foram lavadas e cortadas em fragmentos de aproximadamente 1 cm2 que foram incubados em temperatura ambiente por um período de 4-5 dias. Os fragmentos de folhas foram montados em lâminas com água destilada para observação de estruturas fúngicas. A técnica utilizada para o ergosterol consistiu em cinco etapas: extração, saponificação, fracionamento, eluição e quantificação por HPLC. Foram identificados um total de 23 taxons de hifomicetos no estudo. Na Lagoa da Mata, foram identificados 13 taxons de hifomicetos em 259 ocorrências. Na REBIOmu Mata da Chuva, 20 taxons de hifomicetos foram identificados em 436 ocorrências. As comunidades de hifomicetos aquáticos nas áreas apresentaram 60% de semelhança de acordo com o índice de similaridade de Sörensen. O índice de diversidade foi maior na REBIOmu Mata da Chuva, e nos índices de equitabilidade e dominância não houve diferença significativa entre as áreas de estudo. Foram identificados 86,67 % e 83,33 % dos taxons estimados para a Lagoa e para o córrego, respectivamente. A correlação de Pearson foi calculada com a finalidade de identificar a correlação entre a ocorrência dos fungos e a concentração de ergosterol no folhedo submerso e foi verificado que para a Lagoa da Mata não houve correlação entre as duas variáveis, porém, para a REBIOmu Mata da Chuva acorrelação foi negativa. As variáveis abióticas analisadas se mantiveram dentro do estabelecido para águas doces que são destinadas a proteção das comunidades aquáticas na REBIOmu Mata da Chuva. As áreas de Mata Atlântica estudadas apresentam uma diversa comunidade de fungos associados ao folhedo submerso em decomposição, pois proporcionam um ambiente favorável para o desenvolvimento dos mesmos.CNPqThe Atlantic Forest is considered one of the biomes with high biological diversity. This biome forms a set of phyto-physiognomies that provides a wide environmental diversification. Within the forests it can be found water bodies that are bordered by vegetation, called riparian forest. This vegetation influences the aquatic ecosystems that they border. Fungi play an important role in the food chain of these aquatic ecosystems because they are capable of decomposing organic matter. Among the taxa that are isolated from aquatic environments are hyphomycetes. Aquatic hyphomycetes are generally found in streams of clean water with moderate turbulence, well aerated, with their conidia dispersed in the foams or associated with decomposing organic substrates. However, it is also possible the occurrence of these fungi in lentic environments. The objective of this study was to analyze the richness and frequency of occurrence of aquatic hyphomycetes and the biomass of fungi associated to the submerged leaf litter in a lotic and lentic environment, in the Atlantic Forest of Pernambuco. Six collections were carried out in each study area (Reserva Biológica Municipal – REBIOMu Mata da Chuva and Lagoa da Mata). In each area, six points were established for the collection of submerged plant material and water for analysis of abiotic variables (temperature, pH, electrical conductivity and dissolved oxygen). In the laboratory, the leaves were washed and cut into fragments of approximately 1 cm2 which were incubated at room temperature for a period of 4-5 days. The leaf fragments were mounted on slides with distilled water for observation of fungal structures. The technique used for ergosterol consisted of five steps: extraction, saponification, fractionation, elution and quantification by HPLC. A total of 23 hyphomycetes taxa were identified in the study. In the Lagoa da Mata, 13 taxa of hyphomycetes were identified in 259 occurrences. In the REBIOmu Mata da Chuva, 20 taxa of hyphomycetes were identified in 436 occurrences. The aquatic hyphomycetes communities in the areas presented 60% similarity according to the Sörensen similarity index. The diversity index was higher in REBIOmu Mata da Chuva, while in the equitability and dominance indices there was no significant difference between the study areas. It has been identified 86.67% and 83.33% of the taxa estimated for the Lagoa and the stream, respectively. Pearson's correlation was calculated with the purpose of identifying the correlation between the occurrence of fungi and the concentration of ergosterol in the submerged leaf litter and it was verified that for Lagoa da Mata there was no correlation between the two variables, but for REBIOmu Mata da Chuva the correlation was negative. The analyzed abiotic variables were found to be within the established for fresh waters that are destined to the protection ofthe aquatic communities in the REBIOmu Mata da Chuva. The studied Atlantic Forest areas present a diverse community of fungi associated to the decomposed submerged leaf litter, as they provide a favorable environment for their development.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungosMata atlânticaOrganismos aquáticosFungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Gabriela Virgínia Ramos da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Gabriela Virgínia Ramos da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1236https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriela%20Virg%c3%adnia%20Ramos%20da%20Silva.pdf.jpg811217310e5a8cd5e78aac76e1ce55bfMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Gabriela Virgínia Ramos da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Gabriela Virgínia Ramos da Silva.pdfapplication/pdf1227187https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriela%20Virg%c3%adnia%20Ramos%20da%20Silva.pdf2fd95bfcce727db00e1c9518ee025f44MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Gabriela Virgínia Ramos da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Gabriela Virgínia Ramos da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain124221https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriela%20Virg%c3%adnia%20Ramos%20da%20Silva.pdf.txt615efd7fe6015658d2806aee0d3d229dMD54123456789/332952021-06-14 17:24:34.989oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33295TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-06-14T20:24:34Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco |
title |
Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco |
spellingShingle |
Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco SILVA, Gabriela Virgínia Ramos da Fungos Mata atlântica Organismos aquáticos |
title_short |
Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco |
title_full |
Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco |
title_fullStr |
Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco |
title_full_unstemmed |
Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco |
title_sort |
Fungos conidiais em folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico de áreas de Mata Atlântica em Pernambuco |
author |
SILVA, Gabriela Virgínia Ramos da |
author_facet |
SILVA, Gabriela Virgínia Ramos da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7508981000733623 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6392519796667446 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA, Gabriela Virgínia Ramos da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MALOSSO, Elaine |
contributor_str_mv |
MALOSSO, Elaine |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fungos Mata atlântica Organismos aquáticos |
topic |
Fungos Mata atlântica Organismos aquáticos |
description |
A Mata Atlântica é considerada um dos biomas com alta diversidade biológica. Este bioma forma um conjunto de fitofisionomias que propicia uma ampla diversificação ambiental. No interior das florestas podem ser encontrados corpos hídricos que são margeados por vegetações, denominadas de mata ciliar. Essas vegetações influenciam nos ecossistemas aquáticos que elas margeiam. Os fungos desempenham um papel importante na cadeia alimentar desses ecossistemas aquáticos, pois são capazes de decompor a matéria orgânica. Dentre os taxons que são isolados de ambientes aquáticos estão os hifomicetos. Os hifomicetos aquáticos são, em geral, encontrados em riachos ou córregos de águas limpas, com turbulência moderada, bem aeradas, com seus conídios dispersos nas espumas ou associados a substratos orgânicos em decomposição. No entanto, também é possível a ocorrência desses fungos em ambientes lênticos. O objetivo desse estudo foi analisar a riqueza e frequência de ocorrência de hifomicetos aquáticos e a biomassa de fungos associados ao folhedo submerso em ambiente lótico e lêntico, na Mata Atlântica de Pernambuco. Foram realizadas seis coletas em cada área de estudo (Reserva Biológica Municipal – REBIOMu Mata da Chuva e Lagoa da Mata). Em cada área foram estabelecidos seis pontos para coleta de material vegetal submerso e de água para análise de variáveis abióticas (temperatura, pH, condutividade elétrica e teor de oxigênio dissolvido). No laboratório, as folhas foram lavadas e cortadas em fragmentos de aproximadamente 1 cm2 que foram incubados em temperatura ambiente por um período de 4-5 dias. Os fragmentos de folhas foram montados em lâminas com água destilada para observação de estruturas fúngicas. A técnica utilizada para o ergosterol consistiu em cinco etapas: extração, saponificação, fracionamento, eluição e quantificação por HPLC. Foram identificados um total de 23 taxons de hifomicetos no estudo. Na Lagoa da Mata, foram identificados 13 taxons de hifomicetos em 259 ocorrências. Na REBIOmu Mata da Chuva, 20 taxons de hifomicetos foram identificados em 436 ocorrências. As comunidades de hifomicetos aquáticos nas áreas apresentaram 60% de semelhança de acordo com o índice de similaridade de Sörensen. O índice de diversidade foi maior na REBIOmu Mata da Chuva, e nos índices de equitabilidade e dominância não houve diferença significativa entre as áreas de estudo. Foram identificados 86,67 % e 83,33 % dos taxons estimados para a Lagoa e para o córrego, respectivamente. A correlação de Pearson foi calculada com a finalidade de identificar a correlação entre a ocorrência dos fungos e a concentração de ergosterol no folhedo submerso e foi verificado que para a Lagoa da Mata não houve correlação entre as duas variáveis, porém, para a REBIOmu Mata da Chuva acorrelação foi negativa. As variáveis abióticas analisadas se mantiveram dentro do estabelecido para águas doces que são destinadas a proteção das comunidades aquáticas na REBIOmu Mata da Chuva. As áreas de Mata Atlântica estudadas apresentam uma diversa comunidade de fungos associados ao folhedo submerso em decomposição, pois proporcionam um ambiente favorável para o desenvolvimento dos mesmos. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-03-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-19T19:25:29Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-19T19:25:29Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33295 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33295 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriela%20Virg%c3%adnia%20Ramos%20da%20Silva.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriela%20Virg%c3%adnia%20Ramos%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33295/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriela%20Virg%c3%adnia%20Ramos%20da%20Silva.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
811217310e5a8cd5e78aac76e1ce55bf 2fd95bfcce727db00e1c9518ee025f44 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 615efd7fe6015658d2806aee0d3d229d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310629926633472 |