A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Denílson Santos de Lima, Francisco
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6129
Resumo: Apresentando-se como alternativa para diversão e a economia, com o desenvolvimento do turismo, a festa Micarande surgiu através da iniciativa do poder público em parceria com setores privados, no início da década de 1990. Com cobertura da imprensa e uma rede complexa de relações envolvendo políticos, empresários, turistas e a sociedade local, a festa ganhou visibilidade, com todo o seu aparato técnico científico informacional, através de trios elétricos, arquibancadas e camarotes e luzes pelas ruas. Apesar disso, a exclusão social da festa era mais sentida em seus múltiplos territórios, através de cordões de isolamento, que separavam os foliões pagantes dos não pagantes, e de camarotes e arquibancadas, montadas para servir os interesses e as necessidades de uma minoria. Junto da magia e do grande conteúdo de simbolismo, poder de encantar e convencer, a festa tornou-se sinônimo de violência, opressão, desigualdade social e outras mazelas que descaracterizou esse ritual festivo como sinônimo de civilidade, até sua última edição, em 2008. Em 2009, a Balança Campina surge como alternativa de substituição da Micarande, reproduzindo exatamente as suas desigualdades e exclusões, só que limitando totalmente o acesso dos pipocas . Assim, pretende se nesse trabalho analisar a Micarande e suas territorialidades, a partir da ideia projetada (a de fábrica de sonhos) e do confronto com a realidade exercida em seu período (a barbárie pós moderna).Para isso, utilizamos de revisão de literatura, aplicação de entrevistas e questionários junto aos foliões e a representantes da organização da festa, registro fotográfico e experiência empírica. Em sua etapa final, pudemos considerar que a festa possuiu um caráter estritamente econômico, ausente de discussões voltadas a cultura local, onde uma rede complexa de relações envolvendo mídia, político e empresários enalteciam a grandiosidade do evento, que externamente exibia poder, diversão e animação, mas tinha sua constituição interior baseada em territórios de opressão, violência, desigualdade na forma de acesso e participação, exclusão e outras denominações que descaracterizam a festa como sinônimo de civilidade
id UFPE_a1c731dbb5272d023b4059ff4ec1056f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6129
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Denílson Santos de Lima, FranciscoJosé de Sá, Alcindo 2014-06-12T18:02:17Z2014-06-12T18:02:17Z2011-01-31Denílson Santos de Lima, Francisco; José de Sá, Alcindo. A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6129Apresentando-se como alternativa para diversão e a economia, com o desenvolvimento do turismo, a festa Micarande surgiu através da iniciativa do poder público em parceria com setores privados, no início da década de 1990. Com cobertura da imprensa e uma rede complexa de relações envolvendo políticos, empresários, turistas e a sociedade local, a festa ganhou visibilidade, com todo o seu aparato técnico científico informacional, através de trios elétricos, arquibancadas e camarotes e luzes pelas ruas. Apesar disso, a exclusão social da festa era mais sentida em seus múltiplos territórios, através de cordões de isolamento, que separavam os foliões pagantes dos não pagantes, e de camarotes e arquibancadas, montadas para servir os interesses e as necessidades de uma minoria. Junto da magia e do grande conteúdo de simbolismo, poder de encantar e convencer, a festa tornou-se sinônimo de violência, opressão, desigualdade social e outras mazelas que descaracterizou esse ritual festivo como sinônimo de civilidade, até sua última edição, em 2008. Em 2009, a Balança Campina surge como alternativa de substituição da Micarande, reproduzindo exatamente as suas desigualdades e exclusões, só que limitando totalmente o acesso dos pipocas . Assim, pretende se nesse trabalho analisar a Micarande e suas territorialidades, a partir da ideia projetada (a de fábrica de sonhos) e do confronto com a realidade exercida em seu período (a barbárie pós moderna).Para isso, utilizamos de revisão de literatura, aplicação de entrevistas e questionários junto aos foliões e a representantes da organização da festa, registro fotográfico e experiência empírica. Em sua etapa final, pudemos considerar que a festa possuiu um caráter estritamente econômico, ausente de discussões voltadas a cultura local, onde uma rede complexa de relações envolvendo mídia, político e empresários enalteciam a grandiosidade do evento, que externamente exibia poder, diversão e animação, mas tinha sua constituição interior baseada em territórios de opressão, violência, desigualdade na forma de acesso e participação, exclusão e outras denominações que descaracterizam a festa como sinônimo de civilidadeConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMicarandeFestaTerritorialidadesCivilidade e barbárie.A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) modernainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo3379_1.pdfapplication/pdf12376813https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6129/1/arquivo3379_1.pdfa6c762ed297f15331b2cd366a34eed16MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6129/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3379_1.pdf.txtarquivo3379_1.pdf.txtExtracted texttext/plain179702https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6129/3/arquivo3379_1.pdf.txt0efb5540b2442a6472b1ef2259031ef5MD53THUMBNAILarquivo3379_1.pdf.jpgarquivo3379_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1322https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6129/4/arquivo3379_1.pdf.jpga44adba0c1a83bc79a171790f1b89d42MD54123456789/61292019-10-25 02:24:15.616oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6129Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:24:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna
title A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna
spellingShingle A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna
Denílson Santos de Lima, Francisco
Micarande
Festa
Territorialidades
Civilidade e barbárie.
title_short A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna
title_full A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna
title_fullStr A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna
title_full_unstemmed A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna
title_sort A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna
author Denílson Santos de Lima, Francisco
author_facet Denílson Santos de Lima, Francisco
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Denílson Santos de Lima, Francisco
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv José de Sá, Alcindo
contributor_str_mv José de Sá, Alcindo
dc.subject.por.fl_str_mv Micarande
Festa
Territorialidades
Civilidade e barbárie.
topic Micarande
Festa
Territorialidades
Civilidade e barbárie.
description Apresentando-se como alternativa para diversão e a economia, com o desenvolvimento do turismo, a festa Micarande surgiu através da iniciativa do poder público em parceria com setores privados, no início da década de 1990. Com cobertura da imprensa e uma rede complexa de relações envolvendo políticos, empresários, turistas e a sociedade local, a festa ganhou visibilidade, com todo o seu aparato técnico científico informacional, através de trios elétricos, arquibancadas e camarotes e luzes pelas ruas. Apesar disso, a exclusão social da festa era mais sentida em seus múltiplos territórios, através de cordões de isolamento, que separavam os foliões pagantes dos não pagantes, e de camarotes e arquibancadas, montadas para servir os interesses e as necessidades de uma minoria. Junto da magia e do grande conteúdo de simbolismo, poder de encantar e convencer, a festa tornou-se sinônimo de violência, opressão, desigualdade social e outras mazelas que descaracterizou esse ritual festivo como sinônimo de civilidade, até sua última edição, em 2008. Em 2009, a Balança Campina surge como alternativa de substituição da Micarande, reproduzindo exatamente as suas desigualdades e exclusões, só que limitando totalmente o acesso dos pipocas . Assim, pretende se nesse trabalho analisar a Micarande e suas territorialidades, a partir da ideia projetada (a de fábrica de sonhos) e do confronto com a realidade exercida em seu período (a barbárie pós moderna).Para isso, utilizamos de revisão de literatura, aplicação de entrevistas e questionários junto aos foliões e a representantes da organização da festa, registro fotográfico e experiência empírica. Em sua etapa final, pudemos considerar que a festa possuiu um caráter estritamente econômico, ausente de discussões voltadas a cultura local, onde uma rede complexa de relações envolvendo mídia, político e empresários enalteciam a grandiosidade do evento, que externamente exibia poder, diversão e animação, mas tinha sua constituição interior baseada em territórios de opressão, violência, desigualdade na forma de acesso e participação, exclusão e outras denominações que descaracterizam a festa como sinônimo de civilidade
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011-01-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-06-12T18:02:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-06-12T18:02:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Denílson Santos de Lima, Francisco; José de Sá, Alcindo. A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6129
identifier_str_mv Denílson Santos de Lima, Francisco; José de Sá, Alcindo. A Micarande e suas territorialidades : de fábrica de sonhos à barbárie (pós) moderna. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6129
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6129/1/arquivo3379_1.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6129/2/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6129/3/arquivo3379_1.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6129/4/arquivo3379_1.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv a6c762ed297f15331b2cd366a34eed16
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
0efb5540b2442a6472b1ef2259031ef5
a44adba0c1a83bc79a171790f1b89d42
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310808331354112