Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33600 |
Resumo: | Notosuchia são crocodilos terrestres que viveram durante o Cretáceo. A diversidade morfológica presente no grupo implica em diferentes fatores adaptativo - fisiológicos que podem ser registrados na microestrutura óssea. Foram analisados ossos longos e fragmentos costais de Notosuchia a fim de descrever a osteohistologia, verificar padrões de crescimento e possíveis adaptações ecológicas. A metodologia seguiu protocolos paleohistológicos padrões. O complexo fibrolamelar está presente nos fêmures, tíbia e ulna de Stratiotosuchus maxhecthi e Baurusuchus sp. Em Pissarrachampsa sera a matriz é paralela-fibrosa com diminuição gradual do ritmo deposicional. As costelas apresentaram osso lamelar-zonal, arranjo vascular simples e remodelamento extensivo. Armadillosuchus arrudai apresenta tecido femoral com matriz paralela-fibrosa e vascularização simples. O espécime de Mariliasuchus amarali revelou-se um juvenil com complexo fibrolamelar, enquanto as falanges apresentam tecidos secundário. Nenhuma amostra apresentou formação de lamelas circunferenciais externas. Notosuchia apresenta crescimento cíclico e variável, similar aos demais crocodiliformes, porém seu arranjo tecidual sugere maior atividade metabólica. Esse ritmo pode estar ligado à ecologia terrestre e/ou tamanho corpóreos o que parecer ser o caso dos Baurusuchidae. Tais indicativos sugerem para este grupo crescimento similar à Dinosauria, enquanto os Sphagesauridae à Crocodylia. A ausência de lamelas externas parece não implicar no crescimento indeterminado em Notosuchia, já que as mortes antes do crescimento assintótico poderiam estar sendo ditadas pela transição K-Pg. A diferença na fisiologia do crescimento em relação aos sobreviventes Sebecosuchia, Neosuchia e Eusuchia sugere que o crescimento lento e cíclico parece, de fato, ter sido determinante para a manutenção dos grupos após a extinção K-Pg. |
id |
UFPE_a3b92537e8208070038f882f57cdfa2a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33600 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
ANDRADE, Rafael César Lima Pedroso dehttp://lattes.cnpq.br/4008465707692383http://lattes.cnpq.br/2342384257808600SAYÃO, Juliana Manso2019-09-24T20:53:08Z2019-09-24T20:53:08Z2018-08-06https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33600Notosuchia são crocodilos terrestres que viveram durante o Cretáceo. A diversidade morfológica presente no grupo implica em diferentes fatores adaptativo - fisiológicos que podem ser registrados na microestrutura óssea. Foram analisados ossos longos e fragmentos costais de Notosuchia a fim de descrever a osteohistologia, verificar padrões de crescimento e possíveis adaptações ecológicas. A metodologia seguiu protocolos paleohistológicos padrões. O complexo fibrolamelar está presente nos fêmures, tíbia e ulna de Stratiotosuchus maxhecthi e Baurusuchus sp. Em Pissarrachampsa sera a matriz é paralela-fibrosa com diminuição gradual do ritmo deposicional. As costelas apresentaram osso lamelar-zonal, arranjo vascular simples e remodelamento extensivo. Armadillosuchus arrudai apresenta tecido femoral com matriz paralela-fibrosa e vascularização simples. O espécime de Mariliasuchus amarali revelou-se um juvenil com complexo fibrolamelar, enquanto as falanges apresentam tecidos secundário. Nenhuma amostra apresentou formação de lamelas circunferenciais externas. Notosuchia apresenta crescimento cíclico e variável, similar aos demais crocodiliformes, porém seu arranjo tecidual sugere maior atividade metabólica. Esse ritmo pode estar ligado à ecologia terrestre e/ou tamanho corpóreos o que parecer ser o caso dos Baurusuchidae. Tais indicativos sugerem para este grupo crescimento similar à Dinosauria, enquanto os Sphagesauridae à Crocodylia. A ausência de lamelas externas parece não implicar no crescimento indeterminado em Notosuchia, já que as mortes antes do crescimento assintótico poderiam estar sendo ditadas pela transição K-Pg. A diferença na fisiologia do crescimento em relação aos sobreviventes Sebecosuchia, Neosuchia e Eusuchia sugere que o crescimento lento e cíclico parece, de fato, ter sido determinante para a manutenção dos grupos após a extinção K-Pg.CAPESCNPqNotosuchia are terrestrial crocodyliforms that have lived during the Cretaceous. The morphological variety in this group implies in different adaptative and physiological factors that can be registered in the bone microstructure. Here, were analyzed long bones and rib fragments belonging to Notosuchia aiming to describe the bone histology, verify if any growth pattern and, possibly, ecological adaptations. The methodology followed standards paleohistological protocols. The fibolamelar complex is present in the femora, tíbia and ulna of Stratiotosuchus maxhecthi and Baurusuchus sp. In Pissarrachampsa sera the bone matrix is mostly parallel-fibred bone showing gradually decrease in depositional rates. The ribs showed lamellar-zonal bone, simples vascular arrangement and and extensive remodeling. Armadillosuchus arrudai shows parallel-fibred bone matriz and simple vascular canals and Mariliasuchus amarali is a juvenile with formation of fibrolamellar complex in the limb bones and secondary compact cancellous bone in the hand bones. No external fundamental system was found in any of the samples. Notosuchia shows a variable and cyclical growth very similar to other Crocodyliformes, but the histological arrangement suggests higher depositional rates. The rhythm can be associated to the terrestrial ecology and/or body size what can be the case for Baurusuchidae. Given these results, Baurusuchidae seems to grow like Dinosauria and Sphagesauridae like Crocodylia. The absence of the external fundamental system is not directly related to indeterminate growth, what can be associated with the K-P transition. The difference in growth physiology compared to the survivors Pseudosuchia non-Crocodylomorpha, Neosuchia and Eusuchia suggest that the slow and cyclical growth could have been determinant to the maintenance of these groups after the K-P event.engUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasNotosuchiaPaleohistologiaCretáceoCrocodyliformesDescrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Rafael César Lima Pedroso de Andrade.pdf.jpgTESE Rafael César Lima Pedroso de Andrade.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1376https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/5/TESE%20Rafael%20C%c3%a9sar%20Lima%20Pedroso%20de%20Andrade.pdf.jpg1b88cfae9c6dce9238ddc89cb6fd7eaaMD55ORIGINALTESE Rafael César Lima Pedroso de Andrade.pdfTESE Rafael César Lima Pedroso de Andrade.pdfapplication/pdf8809333https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/1/TESE%20Rafael%20C%c3%a9sar%20Lima%20Pedroso%20de%20Andrade.pdfdc118efe27c168af8c26cce2fb21ec85MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Rafael César Lima Pedroso de Andrade.pdf.txtTESE Rafael César Lima Pedroso de Andrade.pdf.txtExtracted texttext/plain236966https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/4/TESE%20Rafael%20C%c3%a9sar%20Lima%20Pedroso%20de%20Andrade.pdf.txt608b654784a05a8804eddd5827c7c021MD54123456789/336002019-10-26 02:54:54.206oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33600TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T05:54:54Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes) |
title |
Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes) |
spellingShingle |
Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes) ANDRADE, Rafael César Lima Pedroso de Geociências Notosuchia Paleohistologia Cretáceo Crocodyliformes |
title_short |
Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes) |
title_full |
Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes) |
title_fullStr |
Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes) |
title_full_unstemmed |
Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes) |
title_sort |
Descrição paleohistológica, inferências adaptativas, fisiológicas e evolutivas de Notosuchia do Cretáceo do Brasil (Archosauria, Crocodyliformes) |
author |
ANDRADE, Rafael César Lima Pedroso de |
author_facet |
ANDRADE, Rafael César Lima Pedroso de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4008465707692383 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2342384257808600 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ANDRADE, Rafael César Lima Pedroso de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SAYÃO, Juliana Manso |
contributor_str_mv |
SAYÃO, Juliana Manso |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geociências Notosuchia Paleohistologia Cretáceo Crocodyliformes |
topic |
Geociências Notosuchia Paleohistologia Cretáceo Crocodyliformes |
description |
Notosuchia são crocodilos terrestres que viveram durante o Cretáceo. A diversidade morfológica presente no grupo implica em diferentes fatores adaptativo - fisiológicos que podem ser registrados na microestrutura óssea. Foram analisados ossos longos e fragmentos costais de Notosuchia a fim de descrever a osteohistologia, verificar padrões de crescimento e possíveis adaptações ecológicas. A metodologia seguiu protocolos paleohistológicos padrões. O complexo fibrolamelar está presente nos fêmures, tíbia e ulna de Stratiotosuchus maxhecthi e Baurusuchus sp. Em Pissarrachampsa sera a matriz é paralela-fibrosa com diminuição gradual do ritmo deposicional. As costelas apresentaram osso lamelar-zonal, arranjo vascular simples e remodelamento extensivo. Armadillosuchus arrudai apresenta tecido femoral com matriz paralela-fibrosa e vascularização simples. O espécime de Mariliasuchus amarali revelou-se um juvenil com complexo fibrolamelar, enquanto as falanges apresentam tecidos secundário. Nenhuma amostra apresentou formação de lamelas circunferenciais externas. Notosuchia apresenta crescimento cíclico e variável, similar aos demais crocodiliformes, porém seu arranjo tecidual sugere maior atividade metabólica. Esse ritmo pode estar ligado à ecologia terrestre e/ou tamanho corpóreos o que parecer ser o caso dos Baurusuchidae. Tais indicativos sugerem para este grupo crescimento similar à Dinosauria, enquanto os Sphagesauridae à Crocodylia. A ausência de lamelas externas parece não implicar no crescimento indeterminado em Notosuchia, já que as mortes antes do crescimento assintótico poderiam estar sendo ditadas pela transição K-Pg. A diferença na fisiologia do crescimento em relação aos sobreviventes Sebecosuchia, Neosuchia e Eusuchia sugere que o crescimento lento e cíclico parece, de fato, ter sido determinante para a manutenção dos grupos após a extinção K-Pg. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-08-06 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-24T20:53:08Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-24T20:53:08Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33600 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33600 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Geociencias |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/5/TESE%20Rafael%20C%c3%a9sar%20Lima%20Pedroso%20de%20Andrade.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/1/TESE%20Rafael%20C%c3%a9sar%20Lima%20Pedroso%20de%20Andrade.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33600/4/TESE%20Rafael%20C%c3%a9sar%20Lima%20Pedroso%20de%20Andrade.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
1b88cfae9c6dce9238ddc89cb6fd7eaa dc118efe27c168af8c26cce2fb21ec85 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 608b654784a05a8804eddd5827c7c021 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310604569968640 |