Balanço de Energia Em Área Urbana Na Cidade do Recife- PE
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12453 |
Resumo: | A heterogeneidade do ambiente urbano resulta em diferentes graus de controle no particionamento de fluxos de energia entre a superfície e a atmosfera urbana e o desenvolvimento de microclimas locais em diversas escalas. O objetivo desta tese é analisar o comportamento dos componentes do balanço de energia para duas áreas: uma com cobertura de gramado e outra com cobertura asfáltica, em área urbana na cidade de Recife-PE. O sítio experimental foi instalado no Centro Regional de Ciências Nucleares, situado na Cidade Universitária na zona oeste da cidade de Recife - PE, onde foram instaladas duas torres micrometeorológicas com um pluviômetro, 2 radiômetros e sensores para medidas da temperatura e da umidade relativa do ar e da velocidade do vento, em 2 níveis acima do solo. Além desses sensores, foram instalados a 5 cm de profundidade no solo, fluxímetros para medir o fluxo de calor no solo, além de duas sondas de temperatura e umidade do solo. Essas medidas foram armazenadas a cada 30 minutos num datalogger. Os componentes do balanço de energia foram obtidos por meio do método da razão de bowen. Os resultados indicam que na área de gramado, o fluxo de calor sensível (H) é o termo dominante durante todo o período analisado, onde H corresponde a 49% do saldo de radiação, o fluxo de calor latente (LE) no período corresponde a 40% do saldo de radiação e o fluxo de calor no solo (G) corresponde a 11% do saldo de radiação. Para área de cobertura asfáltica a radiação global transformada em saldo de radiação foi de 77%, sendo que o saldo de radiação foi utilizado em média, como 51% no fluxo de calor sensível, 37% como fluxo de calor latente e 11% como o fluxo de calor no solo. Na cidade de Recife, o albedo teve valores de 17,9% no gramado e 11,6% no asfalto. |
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Além desses sensores, foram instalados a 5 cm de profundidade no solo, fluxímetros para medir o fluxo de calor no solo, além de duas sondas de temperatura e umidade do solo. Essas medidas foram armazenadas a cada 30 minutos num datalogger. Os componentes do balanço de energia foram obtidos por meio do método da razão de bowen. Os resultados indicam que na área de gramado, o fluxo de calor sensível (H) é o termo dominante durante todo o período analisado, onde H corresponde a 49% do saldo de radiação, o fluxo de calor latente (LE) no período corresponde a 40% do saldo de radiação e o fluxo de calor no solo (G) corresponde a 11% do saldo de radiação. Para área de cobertura asfáltica a radiação global transformada em saldo de radiação foi de 77%, sendo que o saldo de radiação foi utilizado em média, como 51% no fluxo de calor sensível, 37% como fluxo de calor latente e 11% como o fluxo de calor no solo. 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