Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Albery Lins da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24863
Resumo: Após a realização de uma revisão integrativa de literatura, verificou-se que a estimulação mecânica nociceptiva sustentada sobre um Ponto-Gatilho Miofascial (PGM) latente é capaz de torná-lo ativo, por induzir à sensibilização central, ao mesmo tempo em que evoca câimbras musculares locais com dor local e referida diretamente proporcionais às câimbras. Além disso, excitação neuronal espinhal é predominante para a tensão tecidual sobre o sítio do PGM, mas não é a única fonte do estado de contratilidade sustentada. O PGM mostra-se como um ciclo complexo autosustentado, com várias vias de acesso à sua formação. Objetivo: Avaliar as posturas cervicais ao dormir e sua associação com a dor miofascial referida na cabeça e pescoço. Método: Estudo transversal analítico, no universo dos estudantes de Enfermagem maiores de 18 anos, realizado no Departamento de Enfermagem da UFPE. A variável preditiva foi postura cervical ao dormir, obtida por simulação e perícia dessa postura. As variáveis de desfecho foram presença e intensidade da dor referida na cabeça e pescoço, obtidas por meio do mapa de dor e escala visual analógica; e ângulo craniovertebral, verificado através de fotografia da postura em pé e análise em software. Variáveis de confundimento foram pesquisadas utilizando-se Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument (BackPEI) e Escala de Sonolência de Epworth. Os participantes foram agrupados em seis grupos de acordo com a postura adotada ao dormir. Os dados foram analisados com testes de comparação de médias e análise bivariada (teste exato de Fisher e qui-quadrado). Resultados: Participaram do estudo 187 estudantes com prevalência de dor miofascial de 93%, sendo cefaleia temporal e frontal as mais prevalentes 59,19% e 58,62%, respectivamente. Quanto à presença de dor, mostrou-se associada ao sexo (p=0,008), sendo mais prevalente nas mulheres, e ao decúbito autoavaliado ao dormir (p=0,013), mais prevalente no decúbito lateral. Quanto à intensidade da dor, houve associação com a prática de exercício físico (p=0,029), dor intensa mais prevalente entre os sedentários, e decúbito autoavaliado ao dormir (p=0,01), dor intensa mais prevalente no decúbito lateral. A postura cervical ao dormir mostrou-se relacionada ao padrão de dor referida, principalmente a flexão (dor bilateral) e inclinação (dor unilateral). Conclusão: O grupo 3 (flexão) apresentou maior intensidade da dor dentre os grupos, o que corrobora com uma associação entre postura cervical ao dormir, anteriorização da cabeça, PGM e intensidade da dor. Além disso, sedentarismo e decúbito lateral e ventral ao dormir mostram influência sobre a dor miofascial. Procedimentos terapêuticos são necessários e evidências precisam ser levantadas para fundamentar ações de educação em saúde na busca da autonomia e do autocuidado em relação à dor miofascial.
id UFPE_c66f1cc4a7c53ab63ff7c9259747c281
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24863
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Albery Lins dahttp://lattes.cnpq.br/8574777495168374http://lattes.cnpq.br/1138326761013745VASCONCELOS, Eliane Maria Ribeiro deLEAL, Luciana Pedrosa2018-06-20T22:32:23Z2018-06-20T22:32:23Z2017-02-16https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24863Após a realização de uma revisão integrativa de literatura, verificou-se que a estimulação mecânica nociceptiva sustentada sobre um Ponto-Gatilho Miofascial (PGM) latente é capaz de torná-lo ativo, por induzir à sensibilização central, ao mesmo tempo em que evoca câimbras musculares locais com dor local e referida diretamente proporcionais às câimbras. Além disso, excitação neuronal espinhal é predominante para a tensão tecidual sobre o sítio do PGM, mas não é a única fonte do estado de contratilidade sustentada. O PGM mostra-se como um ciclo complexo autosustentado, com várias vias de acesso à sua formação. Objetivo: Avaliar as posturas cervicais ao dormir e sua associação com a dor miofascial referida na cabeça e pescoço. Método: Estudo transversal analítico, no universo dos estudantes de Enfermagem maiores de 18 anos, realizado no Departamento de Enfermagem da UFPE. A variável preditiva foi postura cervical ao dormir, obtida por simulação e perícia dessa postura. As variáveis de desfecho foram presença e intensidade da dor referida na cabeça e pescoço, obtidas por meio do mapa de dor e escala visual analógica; e ângulo craniovertebral, verificado através de fotografia da postura em pé e análise em software. Variáveis de confundimento foram pesquisadas utilizando-se Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument (BackPEI) e Escala de Sonolência de Epworth. Os participantes foram agrupados em seis grupos de acordo com a postura adotada ao dormir. Os dados foram analisados com testes de comparação de médias e análise bivariada (teste exato de Fisher e qui-quadrado). Resultados: Participaram do estudo 187 estudantes com prevalência de dor miofascial de 93%, sendo cefaleia temporal e frontal as mais prevalentes 59,19% e 58,62%, respectivamente. Quanto à presença de dor, mostrou-se associada ao sexo (p=0,008), sendo mais prevalente nas mulheres, e ao decúbito autoavaliado ao dormir (p=0,013), mais prevalente no decúbito lateral. Quanto à intensidade da dor, houve associação com a prática de exercício físico (p=0,029), dor intensa mais prevalente entre os sedentários, e decúbito autoavaliado ao dormir (p=0,01), dor intensa mais prevalente no decúbito lateral. A postura cervical ao dormir mostrou-se relacionada ao padrão de dor referida, principalmente a flexão (dor bilateral) e inclinação (dor unilateral). Conclusão: O grupo 3 (flexão) apresentou maior intensidade da dor dentre os grupos, o que corrobora com uma associação entre postura cervical ao dormir, anteriorização da cabeça, PGM e intensidade da dor. Além disso, sedentarismo e decúbito lateral e ventral ao dormir mostram influência sobre a dor miofascial. Procedimentos terapêuticos são necessários e evidências precisam ser levantadas para fundamentar ações de educação em saúde na busca da autonomia e do autocuidado em relação à dor miofascial.After an integrative literature review, it was verified that the sustained nociceptive mechanical stimulation sustained on a latentMyofascial Trigger Point (MTrP) is able to make it active, as it induces central sensitization, while also evoking local muscle cramps with local and referred pain that are directly proportional to the cramps. In addition, spinal neuronal excitation is predominant for tissue tension on the MTrP site, but it is not the only source of sustained contractility state. The MTrP shows itself as a self-sustaining complex cycle, with several access routes to its formation. Objective: To evaluate the cervical postures during sleep and its association with referred myofascial pain in the head and on the neck. Method: An analytical transversal study conducted in the universe of Nursing students over 18 years old at UFPE (Federal University of Pernambuco) Nursing Department. The predictive variable used was the cervical posture during sleep (which was obtained by simulation and the analysis of this posture) and the outcome variables of presence and intensity of referred pain in the head and on the neck (the map of pain and the visual analogue scale) and the craniovertebral angle (the photography of the standing posture and software analysis). Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument (BackPEI) and Epworth Sleepiness Scale were used as confounding variables. The data was analyzed using the comparison of average tests and bivariate analysis (Fisher's exact test and chi-squared test). Results: A total of 187 students participated with 93% prevalence of myofascial pain, of which the temporal and frontal headache were the most prevalent rating 59.19% and 58.62%, respectively. Regarding the presence of pain, it was shown to be related with gender (p = 0.008), with higher occurrence in women, and the self-assessed decubitus during sleep (p = 0.013), with higher occurrence on the lateral decubitus. While regarding the intensity of pain, there was an association with physical exercise (p = 0.029), intense pain with higher occurrence among the sedentary, and self-assessed decubitus during sleep (p = 0.01), intense pain with higher occurrence on the lateral decubitus. The cervical posture during sleep was discovered to be related to the referred pain pattern, mainly the flexion (bilateral pain) and inclination (unilateral pain). Conclusion: The 3rd group (flexion) has shown greater pain intensity among all the groups, which corroborates with an association between cervical posture during sleep, head anteriority, MTrP and pain intensity. In addition, sedentarism and lateral and ventral decubitus during sleep have shown influence on myofascial pain. Therapeutic procedures are necessary and evidences need to be collected to support actions on the health education on the quest for the autonomy and the self-care related to myofascial painporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EnfermagemUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPontos-gatilhoSíndromes da dor miofascialEducação em saúdePostura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoçoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Albery Lins da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Albery Lins da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1220https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Albery%20Lins%20da%20Silva.pdf.jpgb2914e074f6eff698fdde6862cd217fcMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Albery Lins da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Albery Lins da Silva.pdfapplication/pdf5532382https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Albery%20Lins%20da%20Silva.pdff3ac0febf9e862e2f6c9618a87342a32MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Albery Lins da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Albery Lins da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain196507https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Albery%20Lins%20da%20Silva.pdf.txtb56ef0aa896e8b347dcb8928633f28edMD54123456789/248632019-10-26 00:21:07.978oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24863TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T03:21:07Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço
title Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço
spellingShingle Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço
SILVA, Albery Lins da
Pontos-gatilho
Síndromes da dor miofascial
Educação em saúde
title_short Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço
title_full Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço
title_fullStr Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço
title_full_unstemmed Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço
title_sort Postura cervical ao dormir e sua influência sobre a dor miofascial na cabeça e pescoço
author SILVA, Albery Lins da
author_facet SILVA, Albery Lins da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8574777495168374
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1138326761013745
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Albery Lins da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv VASCONCELOS, Eliane Maria Ribeiro de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LEAL, Luciana Pedrosa
contributor_str_mv VASCONCELOS, Eliane Maria Ribeiro de
LEAL, Luciana Pedrosa
dc.subject.por.fl_str_mv Pontos-gatilho
Síndromes da dor miofascial
Educação em saúde
topic Pontos-gatilho
Síndromes da dor miofascial
Educação em saúde
description Após a realização de uma revisão integrativa de literatura, verificou-se que a estimulação mecânica nociceptiva sustentada sobre um Ponto-Gatilho Miofascial (PGM) latente é capaz de torná-lo ativo, por induzir à sensibilização central, ao mesmo tempo em que evoca câimbras musculares locais com dor local e referida diretamente proporcionais às câimbras. Além disso, excitação neuronal espinhal é predominante para a tensão tecidual sobre o sítio do PGM, mas não é a única fonte do estado de contratilidade sustentada. O PGM mostra-se como um ciclo complexo autosustentado, com várias vias de acesso à sua formação. Objetivo: Avaliar as posturas cervicais ao dormir e sua associação com a dor miofascial referida na cabeça e pescoço. Método: Estudo transversal analítico, no universo dos estudantes de Enfermagem maiores de 18 anos, realizado no Departamento de Enfermagem da UFPE. A variável preditiva foi postura cervical ao dormir, obtida por simulação e perícia dessa postura. As variáveis de desfecho foram presença e intensidade da dor referida na cabeça e pescoço, obtidas por meio do mapa de dor e escala visual analógica; e ângulo craniovertebral, verificado através de fotografia da postura em pé e análise em software. Variáveis de confundimento foram pesquisadas utilizando-se Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument (BackPEI) e Escala de Sonolência de Epworth. Os participantes foram agrupados em seis grupos de acordo com a postura adotada ao dormir. Os dados foram analisados com testes de comparação de médias e análise bivariada (teste exato de Fisher e qui-quadrado). Resultados: Participaram do estudo 187 estudantes com prevalência de dor miofascial de 93%, sendo cefaleia temporal e frontal as mais prevalentes 59,19% e 58,62%, respectivamente. Quanto à presença de dor, mostrou-se associada ao sexo (p=0,008), sendo mais prevalente nas mulheres, e ao decúbito autoavaliado ao dormir (p=0,013), mais prevalente no decúbito lateral. Quanto à intensidade da dor, houve associação com a prática de exercício físico (p=0,029), dor intensa mais prevalente entre os sedentários, e decúbito autoavaliado ao dormir (p=0,01), dor intensa mais prevalente no decúbito lateral. A postura cervical ao dormir mostrou-se relacionada ao padrão de dor referida, principalmente a flexão (dor bilateral) e inclinação (dor unilateral). Conclusão: O grupo 3 (flexão) apresentou maior intensidade da dor dentre os grupos, o que corrobora com uma associação entre postura cervical ao dormir, anteriorização da cabeça, PGM e intensidade da dor. Além disso, sedentarismo e decúbito lateral e ventral ao dormir mostram influência sobre a dor miofascial. Procedimentos terapêuticos são necessários e evidências precisam ser levantadas para fundamentar ações de educação em saúde na busca da autonomia e do autocuidado em relação à dor miofascial.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-06-20T22:32:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-06-20T22:32:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24863
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24863
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Albery%20Lins%20da%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Albery%20Lins%20da%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24863/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Albery%20Lins%20da%20Silva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b2914e074f6eff698fdde6862cd217fc
f3ac0febf9e862e2f6c9618a87342a32
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
b56ef0aa896e8b347dcb8928633f28ed
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310654359502848