Um estudo sobre a modalidade de atendimento não-asilar Centro de convivência: assistência à velhice e à família?
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9457 |
Resumo: | A família, historicamente, ocupou lugar relevante como fonte de apoio informal, seja instrumental, emocional ou financeiro a seus membros, dentre os quais a pessoa idosa. Contemporaneamente, a família tem sentido os rebatimentos das transformações que vem ocorrendo na sociedade nos campos econômico, social e político. Desemprego, desestruturação do mercado de trabalho, posicionamento do Estado na produção e reprodução social, além da redefinição do lugar da mulher no conjunto das relações sociais que apontam para outros determinantes. Desse modo, a disponibilidade de apoio informal vem diminuindo e colocando ao Estado novas demandas no apoio à pessoa idosa. A modalidade de atendimento não-asilar, como o centro de convivência, surge como resposta. O presente trabalho é de caráter qualitativo e tem como objeto de investigação a modalidade de atendimento não-asilar, centro de convivência, na relação com a família. Buscou-se investigar se a existência dessa modalidade se apresenta também como apoio a família. No bojo desta questão, procuramos identificar o entendimento que a família tem sobre o centro de convivência e sobre a velhice, a partir da singularidade do Centro de Convivência de Idosos Francisco Azevedo de Vasconcelos, mantido pela Prefeitura do Município de Igarassu. A singularidade aqui estudada nos permite compreender a particularidade dessa modalidade já que o singular não existe em si e por si, mas apenas na relação com o universal que se concretiza através do particular. Ou seja, delimitar as relações mais simples até a totalidade e fazer o movimento inverso é necessário para a compreensão da realidade historicamente determinada. Para tal fim, o procedimento metodológico utilizado foi constituído por entrevista estruturada do tipo mista, além de fontes secundárias, como literatura bibliográfica pertinente ao tema, dados estatísticos oriundos de pesquisas produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, sendo encontrado como resultado que a modalidade de atendimento não-asilar centro de convivência, se apresenta como um mecanismo de apoio não apenas para a pessoa idosa, mas também à família |
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Desse modo, a disponibilidade de apoio informal vem diminuindo e colocando ao Estado novas demandas no apoio à pessoa idosa. A modalidade de atendimento não-asilar, como o centro de convivência, surge como resposta. O presente trabalho é de caráter qualitativo e tem como objeto de investigação a modalidade de atendimento não-asilar, centro de convivência, na relação com a família. Buscou-se investigar se a existência dessa modalidade se apresenta também como apoio a família. No bojo desta questão, procuramos identificar o entendimento que a família tem sobre o centro de convivência e sobre a velhice, a partir da singularidade do Centro de Convivência de Idosos Francisco Azevedo de Vasconcelos, mantido pela Prefeitura do Município de Igarassu. A singularidade aqui estudada nos permite compreender a particularidade dessa modalidade já que o singular não existe em si e por si, mas apenas na relação com o universal que se concretiza através do particular. 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A família, historicamente, ocupou lugar relevante como fonte de apoio informal, seja instrumental, emocional ou financeiro a seus membros, dentre os quais a pessoa idosa. Contemporaneamente, a família tem sentido os rebatimentos das transformações que vem ocorrendo na sociedade nos campos econômico, social e político. Desemprego, desestruturação do mercado de trabalho, posicionamento do Estado na produção e reprodução social, além da redefinição do lugar da mulher no conjunto das relações sociais que apontam para outros determinantes. Desse modo, a disponibilidade de apoio informal vem diminuindo e colocando ao Estado novas demandas no apoio à pessoa idosa. A modalidade de atendimento não-asilar, como o centro de convivência, surge como resposta. O presente trabalho é de caráter qualitativo e tem como objeto de investigação a modalidade de atendimento não-asilar, centro de convivência, na relação com a família. Buscou-se investigar se a existência dessa modalidade se apresenta também como apoio a família. No bojo desta questão, procuramos identificar o entendimento que a família tem sobre o centro de convivência e sobre a velhice, a partir da singularidade do Centro de Convivência de Idosos Francisco Azevedo de Vasconcelos, mantido pela Prefeitura do Município de Igarassu. A singularidade aqui estudada nos permite compreender a particularidade dessa modalidade já que o singular não existe em si e por si, mas apenas na relação com o universal que se concretiza através do particular. Ou seja, delimitar as relações mais simples até a totalidade e fazer o movimento inverso é necessário para a compreensão da realidade historicamente determinada. Para tal fim, o procedimento metodológico utilizado foi constituído por entrevista estruturada do tipo mista, além de fontes secundárias, como literatura bibliográfica pertinente ao tema, dados estatísticos oriundos de pesquisas produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, sendo encontrado como resultado que a modalidade de atendimento não-asilar centro de convivência, se apresenta como um mecanismo de apoio não apenas para a pessoa idosa, mas também à família |
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