Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DANTAS, Patrícia Silva Basílio
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38028
Resumo: Esta tese foi desenvolvida no Atol das Rocas, oceano Atlântico tropical ocidental. Sua presença aumenta a produtividade por favorecer a mistura de águas nutridas em regiões iluminadas, acentuando a importância dos micro­organismos como cicladores de pequenas partículas, geralmente inacessíveis para os demais níveis tróficos. Para tanto, objetivamos ampliar o conhecimento sobre a diversidade do microplâncton, assim como os possíveis efeitos dos fatores ambientais sobre sua dinâmica espaço­temporal. Foram desenvolvidos três capítulos, o primeiro versa sobre a diversidade do microzooplâncton. Foram identificados 197 táxons e os grupos com maior riqueza foram Radiozoa (79), Copepoda (49, também o mais frequente), Tintinnina (42) e Foraminifera (12). A maior densidade total foi 63 683.3 ind m−3 (2010). Foi encontrado um alto índice de diversidade de Shannon (H’), variando de 3,57 a 3,81 bits ind−1. Os melhores indicadores para o atol das Rocas foram Codonellopsis orthoceros e Acanthodesmia viniculata (Tintininna), Orbulina universa (Foraminifera) e Acrocalanus gracilis (Copepoda), que são espécies características de águas tropicais oligotróficas. O segundo capítulo teve enfoque na diversidade de Radiozoa Polycystina e sua dinâmica temporal. Foram identificados 76 taxa entre as Ordens Nassellaria (12 famílias) e Spumellaria (9 famílias). Destes, 65,8% ocorreram apenas em 2014, ano de maior riqueza e densidade total, diferente do observado para o microzooplâncton total. Foi verificada diferença significativa para a densidade apenas entre anos. A temperatura foi o parâmetro mais explicativo, com maiores valores em 2010. Os nutrientes apresentaram valores mais altos em 2014, principalmente a sílica. Pode­se deduzir que a classe Polycystina foi mais bem­sucedida em 2014 onde elevados valores de nutrientes contribuíram positivamente para a maior abundância. O terceiro capítulo tratou sobre a diversidade e dinâmica espaço­temporal dos Dinoflagellata. Foram identificados 90 taxa distribuídos em seis Ordens. Gonyaulacales apresentou maior riqueza, com 34 espécies do gênero Tripos e 6 do gênero Ceratium (família Ceratiaceae). 2014 apresentou maior riqueza específica (69), enquanto, 2010 apresentou maior densidade total (19 125.17 ind m−3). Com destaque para Ceratium tripos var. tripos, Ceratium horridum var. buceros, Ceratium sp. e Tripos candelabrus, reforçando a importância da família Ceratiaceae, que foi mais abundante em todos os fatores (dia/noite, distância e ano). O ANOSIM indicou diferenças entre anos e período, com maior semelhança entre 2010 e 2014. 2014 foi o ano que apresentou maior riqueza, equitabilidade e diversidade. A noite apresentou maior equitabilidade e menor riqueza (79 noite/ 69 dia). 14 espécies apresentaram valor indicativo para 2010, 3 para 2014 e nenhuma pra 2012. Para o período, 2 foram indicativas do dia e 5 da noite. Os parâmetros apresentaram apenas variação anual, exceto para nitrato e fosfato. Conclui­se que a diferença anual foi mais marcante do que por período. 2014 e 2010 apresentaram maior semelhança e 2014 foi o mais favorável ao desenvolvimento dos Dinoflagellata, visto sua maior riqueza e diversidade. De um modo geral, percebemos que os grupos estudados se comportam de maneiras distintas dentro do contexto interanual, mostrando a importância desses grupos como indicadores ambientais de variações climáticas.
id UFPE_de8b65c6d2e9a36439029ecf3f6a3957
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38028
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling DANTAS, Patrícia Silva Basíliohttp://lattes.cnpq.br/5214706557883726http://lattes.cnpq.br/3909059819593169http://lattes.cnpq.br/7712423378155474LEITÃO, Sigrid NeumannBASTOS, Rodrigo Ferreira2020-09-17T18:06:57Z2020-09-17T18:06:57Z2019-12-16DANTAS, Patrícia Silva Basílio. Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil. 2019. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38028Esta tese foi desenvolvida no Atol das Rocas, oceano Atlântico tropical ocidental. Sua presença aumenta a produtividade por favorecer a mistura de águas nutridas em regiões iluminadas, acentuando a importância dos micro­organismos como cicladores de pequenas partículas, geralmente inacessíveis para os demais níveis tróficos. Para tanto, objetivamos ampliar o conhecimento sobre a diversidade do microplâncton, assim como os possíveis efeitos dos fatores ambientais sobre sua dinâmica espaço­temporal. Foram desenvolvidos três capítulos, o primeiro versa sobre a diversidade do microzooplâncton. Foram identificados 197 táxons e os grupos com maior riqueza foram Radiozoa (79), Copepoda (49, também o mais frequente), Tintinnina (42) e Foraminifera (12). A maior densidade total foi 63 683.3 ind m−3 (2010). Foi encontrado um alto índice de diversidade de Shannon (H’), variando de 3,57 a 3,81 bits ind−1. Os melhores indicadores para o atol das Rocas foram Codonellopsis orthoceros e Acanthodesmia viniculata (Tintininna), Orbulina universa (Foraminifera) e Acrocalanus gracilis (Copepoda), que são espécies características de águas tropicais oligotróficas. O segundo capítulo teve enfoque na diversidade de Radiozoa Polycystina e sua dinâmica temporal. Foram identificados 76 taxa entre as Ordens Nassellaria (12 famílias) e Spumellaria (9 famílias). Destes, 65,8% ocorreram apenas em 2014, ano de maior riqueza e densidade total, diferente do observado para o microzooplâncton total. Foi verificada diferença significativa para a densidade apenas entre anos. A temperatura foi o parâmetro mais explicativo, com maiores valores em 2010. Os nutrientes apresentaram valores mais altos em 2014, principalmente a sílica. Pode­se deduzir que a classe Polycystina foi mais bem­sucedida em 2014 onde elevados valores de nutrientes contribuíram positivamente para a maior abundância. O terceiro capítulo tratou sobre a diversidade e dinâmica espaço­temporal dos Dinoflagellata. Foram identificados 90 taxa distribuídos em seis Ordens. Gonyaulacales apresentou maior riqueza, com 34 espécies do gênero Tripos e 6 do gênero Ceratium (família Ceratiaceae). 2014 apresentou maior riqueza específica (69), enquanto, 2010 apresentou maior densidade total (19 125.17 ind m−3). Com destaque para Ceratium tripos var. tripos, Ceratium horridum var. buceros, Ceratium sp. e Tripos candelabrus, reforçando a importância da família Ceratiaceae, que foi mais abundante em todos os fatores (dia/noite, distância e ano). O ANOSIM indicou diferenças entre anos e período, com maior semelhança entre 2010 e 2014. 2014 foi o ano que apresentou maior riqueza, equitabilidade e diversidade. A noite apresentou maior equitabilidade e menor riqueza (79 noite/ 69 dia). 14 espécies apresentaram valor indicativo para 2010, 3 para 2014 e nenhuma pra 2012. Para o período, 2 foram indicativas do dia e 5 da noite. Os parâmetros apresentaram apenas variação anual, exceto para nitrato e fosfato. Conclui­se que a diferença anual foi mais marcante do que por período. 2014 e 2010 apresentaram maior semelhança e 2014 foi o mais favorável ao desenvolvimento dos Dinoflagellata, visto sua maior riqueza e diversidade. De um modo geral, percebemos que os grupos estudados se comportam de maneiras distintas dentro do contexto interanual, mostrando a importância desses grupos como indicadores ambientais de variações climáticas.FACEPEThis work was conducted at the Rocas Atoll, the only one in tropical Atlantic waters. Its presence increases the primary productivity mainly because It can promote water mixing in light­up regions, emphasizing the importance of microorganisms as small particle consumers, usually unavailable to the other trophic levels. Therefore, we aim to broaden the knowledge about microplankton diversity as well as the possible effects of environmental factors on their Spatio­temporal dynamics. Three parts have been developed, the first is about microzooplankton diversity. 197 taxa were identified and the richest groups were Radiozoa (79), Copepoda (49, also the most frequent), Tintinnina (42) and Foraminifera (12). The highest total density was 63 683.3 ind m−3 in 2010. A high Shannon diversity index (H ’) was found, ranging from 3.57 to 3.81 bits ind−1. The best indicators for Rocas atoll were Codonellopsis orthoceros and Acanthodesmia viniculata (Tintininna), Orbulina universa (Foraminifera) and Acrocalanus gracilis (Copepoda) which are characteristic species of oligotrophic tropical waters. The second part focused on the diversity of Radiozoa Polycystina and its temporal dynamics. 76 taxa were identified between the Nassellaria Orders (12 families) and Spumellaria Orders (9 families). Of these, 65.8% occurred only in 2014, the year of greatest richness and total density, different from that observed for total microzooplankton. A significant difference was found for density only between years. The temperature was the most descriptive parameter, with higher values in 2010. Nutrients had higher values in 2014, mainly silica. It can be deduced that the Polycystina class was most successful in 2014 where high nutrient values contributed positively to the highest abundance. The third part discusses the diversity and spatiotemporal dynamics of the Dinoflagellata. We identified 90 taxa distributed in six Orders. Gonyaulacales showed the higher richness, with 34 species of the genus Tripos and 6 of the genus Ceratium (Ceratiacea family). 2014 presented higher specific richness (69), while 2010 presented higher total density (19 125.17 ind m−3). Highlighting Ceratium tripos var. tripos, Ceratium horridum var. buceros, Ceratium sp. and Tripos candelabrus augmenting the importance of the Ceratiaceae family, which was more abundant in all factors (day/night, distance and year). The ANOSIM indicated differences between years and periods, with a greater similarity between 2010 and 2014. 2014 was the year with the highest richness, equitability, and diversity. The night exhibited higher equitability and lower richness (79 night / 69 day). 14 species presented indicative value for 2010, 3 for 2014 and none for 2012. For the period, 2 were indicative of the day and 5 of the night. The parameters presented only annual variation, except for nitrate and phosphate. It was concluded that the annual difference was more marked than the period. 2014 and 2010 were more similar and 2014 was the most favorable for the development of Dinoflagellata, given its greater richness and diversity. In general, we recognize that the groups studied behave in different ways within the temporal context, showing their importance as climatic change and environmental indicators.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaOceano AtlânticoAtol das RocasMicroplânctonRadiozoaDinophyceaeMicroplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Patrícia Silva Basílio Dantas.pdfTESE Patrícia Silva Basílio Dantas.pdfapplication/pdf3829948https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/1/TESE%20Patr%c3%adcia%20Silva%20Bas%c3%adlio%20Dantas.pdfd0a4c8004dceebff8da7af4856b837c8MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Patrícia Silva Basílio Dantas.pdf.txtTESE Patrícia Silva Basílio Dantas.pdf.txtExtracted texttext/plain294975https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/4/TESE%20Patr%c3%adcia%20Silva%20Bas%c3%adlio%20Dantas.pdf.txte50c1474a320af8d2410366e30e96292MD54THUMBNAILTESE Patrícia Silva Basílio Dantas.pdf.jpgTESE Patrícia Silva Basílio Dantas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1272https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/5/TESE%20Patr%c3%adcia%20Silva%20Bas%c3%adlio%20Dantas.pdf.jpgc941697bc2850c3b105e4fbdf095f4adMD55123456789/380282020-09-18 02:15:03.234oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38028TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-09-18T05:15:03Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil
title Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil
spellingShingle Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil
DANTAS, Patrícia Silva Basílio
Oceanografia
Oceano Atlântico
Atol das Rocas
Microplâncton
Radiozoa
Dinophyceae
title_short Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil
title_full Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil
title_fullStr Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil
title_full_unstemmed Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil
title_sort Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil
author DANTAS, Patrícia Silva Basílio
author_facet DANTAS, Patrícia Silva Basílio
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5214706557883726
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3909059819593169
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7712423378155474
dc.contributor.author.fl_str_mv DANTAS, Patrícia Silva Basílio
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LEITÃO, Sigrid Neumann
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv BASTOS, Rodrigo Ferreira
contributor_str_mv LEITÃO, Sigrid Neumann
BASTOS, Rodrigo Ferreira
dc.subject.por.fl_str_mv Oceanografia
Oceano Atlântico
Atol das Rocas
Microplâncton
Radiozoa
Dinophyceae
topic Oceanografia
Oceano Atlântico
Atol das Rocas
Microplâncton
Radiozoa
Dinophyceae
description Esta tese foi desenvolvida no Atol das Rocas, oceano Atlântico tropical ocidental. Sua presença aumenta a produtividade por favorecer a mistura de águas nutridas em regiões iluminadas, acentuando a importância dos micro­organismos como cicladores de pequenas partículas, geralmente inacessíveis para os demais níveis tróficos. Para tanto, objetivamos ampliar o conhecimento sobre a diversidade do microplâncton, assim como os possíveis efeitos dos fatores ambientais sobre sua dinâmica espaço­temporal. Foram desenvolvidos três capítulos, o primeiro versa sobre a diversidade do microzooplâncton. Foram identificados 197 táxons e os grupos com maior riqueza foram Radiozoa (79), Copepoda (49, também o mais frequente), Tintinnina (42) e Foraminifera (12). A maior densidade total foi 63 683.3 ind m−3 (2010). Foi encontrado um alto índice de diversidade de Shannon (H’), variando de 3,57 a 3,81 bits ind−1. Os melhores indicadores para o atol das Rocas foram Codonellopsis orthoceros e Acanthodesmia viniculata (Tintininna), Orbulina universa (Foraminifera) e Acrocalanus gracilis (Copepoda), que são espécies características de águas tropicais oligotróficas. O segundo capítulo teve enfoque na diversidade de Radiozoa Polycystina e sua dinâmica temporal. Foram identificados 76 taxa entre as Ordens Nassellaria (12 famílias) e Spumellaria (9 famílias). Destes, 65,8% ocorreram apenas em 2014, ano de maior riqueza e densidade total, diferente do observado para o microzooplâncton total. Foi verificada diferença significativa para a densidade apenas entre anos. A temperatura foi o parâmetro mais explicativo, com maiores valores em 2010. Os nutrientes apresentaram valores mais altos em 2014, principalmente a sílica. Pode­se deduzir que a classe Polycystina foi mais bem­sucedida em 2014 onde elevados valores de nutrientes contribuíram positivamente para a maior abundância. O terceiro capítulo tratou sobre a diversidade e dinâmica espaço­temporal dos Dinoflagellata. Foram identificados 90 taxa distribuídos em seis Ordens. Gonyaulacales apresentou maior riqueza, com 34 espécies do gênero Tripos e 6 do gênero Ceratium (família Ceratiaceae). 2014 apresentou maior riqueza específica (69), enquanto, 2010 apresentou maior densidade total (19 125.17 ind m−3). Com destaque para Ceratium tripos var. tripos, Ceratium horridum var. buceros, Ceratium sp. e Tripos candelabrus, reforçando a importância da família Ceratiaceae, que foi mais abundante em todos os fatores (dia/noite, distância e ano). O ANOSIM indicou diferenças entre anos e período, com maior semelhança entre 2010 e 2014. 2014 foi o ano que apresentou maior riqueza, equitabilidade e diversidade. A noite apresentou maior equitabilidade e menor riqueza (79 noite/ 69 dia). 14 espécies apresentaram valor indicativo para 2010, 3 para 2014 e nenhuma pra 2012. Para o período, 2 foram indicativas do dia e 5 da noite. Os parâmetros apresentaram apenas variação anual, exceto para nitrato e fosfato. Conclui­se que a diferença anual foi mais marcante do que por período. 2014 e 2010 apresentaram maior semelhança e 2014 foi o mais favorável ao desenvolvimento dos Dinoflagellata, visto sua maior riqueza e diversidade. De um modo geral, percebemos que os grupos estudados se comportam de maneiras distintas dentro do contexto interanual, mostrando a importância desses grupos como indicadores ambientais de variações climáticas.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-12-16
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-09-17T18:06:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-09-17T18:06:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DANTAS, Patrícia Silva Basílio. Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil. 2019. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38028
identifier_str_mv DANTAS, Patrícia Silva Basílio. Microplâncton no entorno da ilha oceânica do Atol das Rocas, Atlântico Sudoeste - Brasil. 2019. Tese (Doutorado em Oceanografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38028
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/1/TESE%20Patr%c3%adcia%20Silva%20Bas%c3%adlio%20Dantas.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/4/TESE%20Patr%c3%adcia%20Silva%20Bas%c3%adlio%20Dantas.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38028/5/TESE%20Patr%c3%adcia%20Silva%20Bas%c3%adlio%20Dantas.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv d0a4c8004dceebff8da7af4856b837c8
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
e50c1474a320af8d2410366e30e96292
c941697bc2850c3b105e4fbdf095f4ad
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310832415047680