Fungos Coprófilos de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO, Roger Fagner Ribeiro
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13936
Resumo: Fungos coprófilos representam um restrito grupo de sapróbios especialmente adaptados a viver e se alimentar de excrementos de herbívoros, sendo importantes componentes de diver sos ecossistemas. Considerando como hipótese que uma alta diver sidade específica pode ser encontrada, com diferenças significativa nas comunidades sobret udo entre área de vida dos animais, este trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade e aspectos ecológicos de fungos coprófilos em Pernambuco. Um total de 270 amostras de excrementos bovinos, caprinos e equinos, coletadas durante 20 meses, em áreas que compõem um gradiente edafoclimático indo do litoral (Recife - complexo Mata Atlântica), mais úmido, passando pelo agreste (Caruaru) até o sertão semiárido (Serra Talhada), ambos complexo Caatinga. Foram registradas 1304 ocorrências de fungos coprófilos, sendo identificadas 145 espécies, das quais 115 (79,31%) pertencem a Ascomycota, seguidas por Mucoromycotina (17; 11,72%) e, finalmente, por espécies de Basidiomycota (13; 8,27%). Saccobolus citrinus é a espécie coprófila dominante em Pernambuco, com 107 registros de ocorrência (8,23%). Podospora é o gênero mais rico, com 12 espécies identificadas. Quatro novos táxons são apresentados, incluindo três espécies e um gênero. Cinquenta e uma espécies constituem novos registros para o Brasil. Todas as espécies identificadas foram descritas, com a distribuição geográfica e registros de habitat. Fotografias e ilustrações dos espécimens e uma chave de identificação para os fungos coprófilos de Pernambuco são apresentadas. A Teoria da Estratégia é sugerida para elucidação da estrutura e da dinâmica das comunidades observadas, e as relações entre a importância relativa da competição, da tolerância a estresses e às perturbações são discutidas. O fator mais importante na composição específ ica da micobiota coprófila pernambucana é o tipo de substrato, em detrimento da área de coleta, contrariando a hipótese inicial do trabalho. Um gradiente de sibalização, menor em excrementos bovinos, intermediár io em equinos e maior em caprinos, ocasionou um gradiente de estrutura das comunidades, favorecendo a presença de formas conidiais e mucoromicetos não-piloboláceos no fim do gradiente e de formas coprófilas típicas, competitivas, no começo. As variáveis pluviométricas mostraram fraca correlação com parâmetros das comunidades. Foi realizada também revisão de 116 exsicatas de ascomicetos copróf ilos no Herbár io URM. Dessas, excetuando as 42 adições recentes revisadas, 24 tiveram identificação confirmada, 24 foram redeterminadas e 26 mostraram-se inconsistentes para revisão. Como contribuição ao conhecimento da micobiota coprófila brasileira, foi elaborado um checklist contendo os 291 nomes de espécies de fungos registradas em excrementos no Brasil, assim como chaves para identificação.
id UFPE_fa1f5b2a6eef4d875b631e194f06f426
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13936
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MELO, Roger Fagner Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/1098016005588674http://lattes.cnpq.br/6736575837409659MAIA, Leonor CostaSANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de Azevedo2015-05-15T13:05:31Z2015-05-15T13:05:31Z2015-02-24https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13936Fungos coprófilos representam um restrito grupo de sapróbios especialmente adaptados a viver e se alimentar de excrementos de herbívoros, sendo importantes componentes de diver sos ecossistemas. Considerando como hipótese que uma alta diver sidade específica pode ser encontrada, com diferenças significativa nas comunidades sobret udo entre área de vida dos animais, este trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade e aspectos ecológicos de fungos coprófilos em Pernambuco. Um total de 270 amostras de excrementos bovinos, caprinos e equinos, coletadas durante 20 meses, em áreas que compõem um gradiente edafoclimático indo do litoral (Recife - complexo Mata Atlântica), mais úmido, passando pelo agreste (Caruaru) até o sertão semiárido (Serra Talhada), ambos complexo Caatinga. Foram registradas 1304 ocorrências de fungos coprófilos, sendo identificadas 145 espécies, das quais 115 (79,31%) pertencem a Ascomycota, seguidas por Mucoromycotina (17; 11,72%) e, finalmente, por espécies de Basidiomycota (13; 8,27%). Saccobolus citrinus é a espécie coprófila dominante em Pernambuco, com 107 registros de ocorrência (8,23%). Podospora é o gênero mais rico, com 12 espécies identificadas. Quatro novos táxons são apresentados, incluindo três espécies e um gênero. Cinquenta e uma espécies constituem novos registros para o Brasil. Todas as espécies identificadas foram descritas, com a distribuição geográfica e registros de habitat. Fotografias e ilustrações dos espécimens e uma chave de identificação para os fungos coprófilos de Pernambuco são apresentadas. A Teoria da Estratégia é sugerida para elucidação da estrutura e da dinâmica das comunidades observadas, e as relações entre a importância relativa da competição, da tolerância a estresses e às perturbações são discutidas. O fator mais importante na composição específ ica da micobiota coprófila pernambucana é o tipo de substrato, em detrimento da área de coleta, contrariando a hipótese inicial do trabalho. Um gradiente de sibalização, menor em excrementos bovinos, intermediár io em equinos e maior em caprinos, ocasionou um gradiente de estrutura das comunidades, favorecendo a presença de formas conidiais e mucoromicetos não-piloboláceos no fim do gradiente e de formas coprófilas típicas, competitivas, no começo. As variáveis pluviométricas mostraram fraca correlação com parâmetros das comunidades. Foi realizada também revisão de 116 exsicatas de ascomicetos copróf ilos no Herbár io URM. Dessas, excetuando as 42 adições recentes revisadas, 24 tiveram identificação confirmada, 24 foram redeterminadas e 26 mostraram-se inconsistentes para revisão. Como contribuição ao conhecimento da micobiota coprófila brasileira, foi elaborado um checklist contendo os 291 nomes de espécies de fungos registradas em excrementos no Brasil, assim como chaves para identificação.Coprophilous fungi represent a restricted group of saprobes specially adapted to live and feed on herbivore dung, being an important component of many ecosystems. Considering the hypothesis that high species diversity can be accessed, with significant differences in the communities especially bet ween the collection area, this study aimed to access the diversity and ecology of coprophilous fungi from Pernambuco. A total of 270 samples of cattle, goar and horse dung was collected for 20 months in areas that compose an edaphic and climatic gradient going from the coast (Recife - Atlantic Forest complex), more humid, through the Agreste (Caruaru) to the semi-arid Sertão (Serra Talhada), both Caatinga complex. A total of 1304 ocurrences of coprophilous fungi was recorded, with 145 species identified species, of which 115 (79.31%) belongs to Ascomycota, followed by M ucoromycotina (17; 11.72%) and finally by species of Basidiomycota (13; 8.27%). Saccobolus citrinus is the dominant coprophilous species in Pernam buco, with 107 records (8.23%). Podospora is the richest genus, with 12 identified species. Four new taxa are presented, including three species and one genus. Fifty-one species are new records for Brazil. All identified species weredescribed, with the geographic distribution and habitat records. Pictures and illustrations of specimens and an identification key for the coprophilous fungi from Pernambuco are presented. The Theory of Strategy is suggested for the understanding the structure and dynamics of the studied communities, and the relationship bet ween the relative importance of competition, stress tolerance and disturbance are discussed. The most important factor influencing specific composition of these fungi is the type of substrate, and not the collection area, as thought on the initial hypothesis. Apelletization gradient, lower in cattle dung, intermediate in horse dung and higher in goat dung caused a gradient on the community structure, favoring the presence of conidial states and nonpilobolaceous mucoromycetes at the end of the gradient and typical coprophilous species, competitive, on the begining. Variables associated with the rainfall showed little impact on the communities parameters. It was also performed a review of 116 exsiccates containing coprophilous ascomycetes in the Herbarium URM. Among these, excluding the 42 recent additions reviewed, 24 had its identification confirmed, 24 were redetermined and 26 proved inconsistent for review. As a contribution to the knowledge of the brazilian coprophilous mycobiota, a checklist was provided, containing 291 names of fungal species recorded in dung in Brazil, as well as identification keys.porAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAscomycotadiversidadeecologia de fungosSordarialesPezizalestaxonomiaFungos Coprófilos de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de Fungosreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf.jpgTese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1163https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/5/Tese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf.jpg347f3709883a8cff03ce53ac62bbe55cMD55ORIGINALTese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdfTese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdfapplication/pdf11414504https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/1/Tese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf1988578e34e26505f95e4da204ebfbf4MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf.txtTese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf.txtExtracted texttext/plain1336430https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/4/Tese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf.txt4f624964e25adaf26352f3a795da94ddMD54123456789/139362019-10-25 23:24:25.653oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13936TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T02:24:25Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fungos Coprófilos de Pernambuco
title Fungos Coprófilos de Pernambuco
spellingShingle Fungos Coprófilos de Pernambuco
MELO, Roger Fagner Ribeiro
Ascomycota
diversidade
ecologia de fungos
Sordariales
Pezizales
taxonomia
title_short Fungos Coprófilos de Pernambuco
title_full Fungos Coprófilos de Pernambuco
title_fullStr Fungos Coprófilos de Pernambuco
title_full_unstemmed Fungos Coprófilos de Pernambuco
title_sort Fungos Coprófilos de Pernambuco
author MELO, Roger Fagner Ribeiro
author_facet MELO, Roger Fagner Ribeiro
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1098016005588674
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6736575837409659
dc.contributor.author.fl_str_mv MELO, Roger Fagner Ribeiro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MAIA, Leonor Costa
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de Azevedo
contributor_str_mv MAIA, Leonor Costa
SANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de Azevedo
dc.subject.por.fl_str_mv Ascomycota
diversidade
ecologia de fungos
Sordariales
Pezizales
taxonomia
topic Ascomycota
diversidade
ecologia de fungos
Sordariales
Pezizales
taxonomia
description Fungos coprófilos representam um restrito grupo de sapróbios especialmente adaptados a viver e se alimentar de excrementos de herbívoros, sendo importantes componentes de diver sos ecossistemas. Considerando como hipótese que uma alta diver sidade específica pode ser encontrada, com diferenças significativa nas comunidades sobret udo entre área de vida dos animais, este trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade e aspectos ecológicos de fungos coprófilos em Pernambuco. Um total de 270 amostras de excrementos bovinos, caprinos e equinos, coletadas durante 20 meses, em áreas que compõem um gradiente edafoclimático indo do litoral (Recife - complexo Mata Atlântica), mais úmido, passando pelo agreste (Caruaru) até o sertão semiárido (Serra Talhada), ambos complexo Caatinga. Foram registradas 1304 ocorrências de fungos coprófilos, sendo identificadas 145 espécies, das quais 115 (79,31%) pertencem a Ascomycota, seguidas por Mucoromycotina (17; 11,72%) e, finalmente, por espécies de Basidiomycota (13; 8,27%). Saccobolus citrinus é a espécie coprófila dominante em Pernambuco, com 107 registros de ocorrência (8,23%). Podospora é o gênero mais rico, com 12 espécies identificadas. Quatro novos táxons são apresentados, incluindo três espécies e um gênero. Cinquenta e uma espécies constituem novos registros para o Brasil. Todas as espécies identificadas foram descritas, com a distribuição geográfica e registros de habitat. Fotografias e ilustrações dos espécimens e uma chave de identificação para os fungos coprófilos de Pernambuco são apresentadas. A Teoria da Estratégia é sugerida para elucidação da estrutura e da dinâmica das comunidades observadas, e as relações entre a importância relativa da competição, da tolerância a estresses e às perturbações são discutidas. O fator mais importante na composição específ ica da micobiota coprófila pernambucana é o tipo de substrato, em detrimento da área de coleta, contrariando a hipótese inicial do trabalho. Um gradiente de sibalização, menor em excrementos bovinos, intermediár io em equinos e maior em caprinos, ocasionou um gradiente de estrutura das comunidades, favorecendo a presença de formas conidiais e mucoromicetos não-piloboláceos no fim do gradiente e de formas coprófilas típicas, competitivas, no começo. As variáveis pluviométricas mostraram fraca correlação com parâmetros das comunidades. Foi realizada também revisão de 116 exsicatas de ascomicetos copróf ilos no Herbár io URM. Dessas, excetuando as 42 adições recentes revisadas, 24 tiveram identificação confirmada, 24 foram redeterminadas e 26 mostraram-se inconsistentes para revisão. Como contribuição ao conhecimento da micobiota coprófila brasileira, foi elaborado um checklist contendo os 291 nomes de espécies de fungos registradas em excrementos no Brasil, assim como chaves para identificação.
publishDate 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-05-15T13:05:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-05-15T13:05:31Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13936
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13936
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/5/Tese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/1/Tese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13936/4/Tese_Roger_Fagner_Ribeiro_Melo_PPGBF.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 347f3709883a8cff03ce53ac62bbe55c
1988578e34e26505f95e4da204ebfbf4
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
4f624964e25adaf26352f3a795da94dd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310823059652608