Avaliação da atividade cicatrizante in vitro e in vivo do extrato hidroalcoólico de Laguncularia racemosa (L) C.F. Gaertn

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOARES, Caroline Leal Rodrigues
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33274
Resumo: A ferida é definida como a separação dos tecidos do corpo ou qualquer lesão tecidual com prejuízo de suas funções básicas. A busca de fármacos que acelerem o processo de cicatrização se tornou relevante, uma vez que inúmeras pessoas sofrem com feridas cirúrgicas ou traumáticas a cada ano. Vários autores investigam medicamentos que possam acelerar a cicatrização de feridas, reduzir os sintomas dolorosos e apresentar uma ótima relação custo-benefício; dentre eles, os extratos de espécies endêmicas dos manguezais pernambucanos, como a Laguncularia racemosa (L.), revelou-se com atividade cicatrizante devido aos de altos níveis de metabólitos secundários, como os taninos. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade cicatrizante in vitro e in vivo do extrato hidroalcoólico e da preparação semissólida das folhas de L. racemosa. A coleta do material vegetal foi realizada no manguezal de Itamaracá, localizado no litoral Norte Pernambucano. Após a obtenção do extrato avaliou-se o perfil fitoquímico, a atividade antioxidante e o doseamento dos fenóis totais, taninos, flavonoides e cumarinas a fim de determinar e quantificar os metabólitos secundários. Os testes in vitro foram realizados pela avaliação da citotoxicidade e o teste de cicatrização com as linhagens L929, HaCat e VERO. Para a avaliação da atividade cicatrizante in vivo foi preparada uma formulação semissólida do extrato hidroalcoólico das folhas de L. racemosa a 5 e 10% e testadas em modelo de excisão por um período de 3, 7, 14 e 21 dias. O perfil fitoquímico do extrato indicou a presença de fenóis totais, taninos, flavonoides e cumarinas e quantitativamente apresentou teor de fenóis e taninos totais de 128,24 ± 2,6 e 113 ± 0,43 mg EAT/g, respectivamente, de flavonóides 85,75 ± 7,19 mg ER/g e cumarinas 226,36 ± 8,7 mgEC/g. O extrato apresentou uma atividade antioxidante moderada e não apresentou citotoxicidade significativa frente às linhagens L929, VERO e HaCat no período de 72h de incubação nas concentrações variando entre 1,56 a 200 μg/mL. Na cicatrização in vitro, o extrato hidroalcoólico na concentração de 50 μg/mL induziu a migração celular significativa (p< 0,05) em todas as linhagens avaliadas, quando comparada ao controle. Na atividade cicatrizante in vivo, os grupos tratados com o extrato hidroalcoólico de L. racemosa a 5 e 10% apresentaram grau de contração significativo no período de 3 dias com um percentual de 23,45% ± 3,4 e 23,46% ± 2,8, respectivamente, comparado ao controle de 5, 95% ± 0,5. Após 7 dias, o grau de contração foi de 77, 35% ± 3,0 e 76,10% ± 6,3, para as concentrações de 5 e 10%, respectivamente, comparado ao controle de 58,24% ± 5,0. Nas análises histopatológicas, os grupos tratados a 5 e 10% promoveram melhor reepitelização tecidual com volumosa presença de fibroblastos, formação de vasos, fibras colágenas e queratina, caracterizando uma evolução mais rápida do processo cicatricial comparados aos outros tratamentos. O estudo mostrou que a administração tópica das formulações contendo extrato hidroalcoólico das folhas secas de L. racemosa auxiliam na aceleração do processo de cicatrização, mostrando potencial terapêutico sobre as lesões cutâneas.
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Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade cicatrizante in vitro e in vivo do extrato hidroalcoólico e da preparação semissólida das folhas de L. racemosa. A coleta do material vegetal foi realizada no manguezal de Itamaracá, localizado no litoral Norte Pernambucano. Após a obtenção do extrato avaliou-se o perfil fitoquímico, a atividade antioxidante e o doseamento dos fenóis totais, taninos, flavonoides e cumarinas a fim de determinar e quantificar os metabólitos secundários. Os testes in vitro foram realizados pela avaliação da citotoxicidade e o teste de cicatrização com as linhagens L929, HaCat e VERO. Para a avaliação da atividade cicatrizante in vivo foi preparada uma formulação semissólida do extrato hidroalcoólico das folhas de L. racemosa a 5 e 10% e testadas em modelo de excisão por um período de 3, 7, 14 e 21 dias. 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Several authors investigate medications that can accelerate the healing of wounds, reduce painful symptoms and present a great cost-benefit ratio; among them, the extracts of endemic species of the Pernambuco mangroves, such as Laguncularia racemosa (L.), showed cicatrizant activity due to high levels of secondary metabolites, such as tannins. Therefore, the objective of this work was to evaluate the healing activity in vitro and in vivo of the hydroalcoholic extract and the semi-solid preparation of L. racemosa leaves. The collection of the vegetal material was carried out in the Itamaracá mangrove, located in the north coast of Pernambucano. After obtaining the extract the phytochemical profile, the antioxidant activity and the dosage of the total phenols, tannins, flavonoids and coumarins were evaluated in order to determine and quantify the secondary metabolites. The in vitro tests were performed by the evaluation of cytotoxicity and the cicatrization test with the strains L929, HaCat and VERO. For the evaluation of the healing activity in vivo a semi-solid formulation of the hydroalcoholic extract of the leaves of L. racemosa was prepared at 5 and 10% and tested in the excision model for a period of 3, 7, 14 and 21 days. The phytochemical profile of the extract indicated the presence of total phenols, tannins, flavonoids and coumarins and quantitatively presented total phenol content and tannins of 128.24 ± 2.6 and 113 ± 0.43 mg EAT / g, respectively, of flavonoids 85 , 75 ± 7.19 mg ER / g and coumarins 226.36 ± 8.7 mgEC / g. The extract presented a moderate antioxidant activity and showed no significant cytotoxicity against the strains L929, VERO and HaCat in the period of 72h incubation at concentrations ranging from 1.56 to 200 μg / mL. In vitro healing, the hydroalcoholic extract at 50 μg / mL induced significant cell migration (p <0.05) in all strains evaluated, when compared to the control. In the healing activity in vivo, the groups treated with the hydroalcoholic extract of L. racemosa at 5 and 10% showed a significant contraction degree in the period of 3 days, with a percentage of 23.45% ± 3.4 and 23.46% ± 2.8, respectively, compared to the control of 5, 95% ± 0.5. After 7 days, the degree of contraction was 77.35 ± 3.0 and 76.10 ± 6.3 for concentrations of 5 and 10%, respectively, compared to the control of 58.24 ± 5, 0. In the histopathological analyzes, groups treated at 5 and 10% promoted better tissue re-epithelization with massive presence of fibroblasts, vessel formation, collagen fibers and keratin, characterizing a faster evolution of the cicatricial process compared to the other treatments. The study showed that the topical administration of the formulations containing hydroalcoholic extract of the dry leaves of L. racemosa helps accelerate the healing process, showing therapeutic potential on the cutaneous lesions.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlantas medicinaisLaguncularia racemosaCicatrizaçãoAvaliação da atividade cicatrizante in vitro e in vivo do extrato hidroalcoólico de Laguncularia racemosa (L) C.F. Gaertninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Caroline Leal Rodrigues Soares.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Caroline Leal Rodrigues Soares.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1301https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33274/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Leal%20Rodrigues%20Soares.pdf.jpg9736dbeb6681adbd246cdd6be13ca323MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Caroline Leal Rodrigues Soares.pdfDISSERTAÇÃO Caroline Leal Rodrigues Soares.pdfapplication/pdf2709846https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33274/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Leal%20Rodrigues%20Soares.pdf018a53c9b73b115136fd8b65d57853f6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33274/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33274/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Caroline Leal Rodrigues Soares.pdf.txtDISSERTAÇÃO Caroline Leal Rodrigues Soares.pdf.txtExtracted texttext/plain146966https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33274/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Caroline%20Leal%20Rodrigues%20Soares.pdf.txte60e3a9287f1bbb908849a1ae79f0e2aMD54123456789/332742021-06-13 10:24:30.203oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33274TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-06-13T13:24:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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