AGAMBEN E O CASTELO KAFKIANO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensando |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3181 |
Resumo: | As linhas que se seguem são dedicadas à análise de um dos romances mais conhecidos de Franz Kafka: O castelo (Das Schloss). Nosso fio condutor será o esforço de interpretação que Giorgio Agamben tributa ao romance em seu Nudità, publicado em 2009. Serão três os momentos do texto: antes de escutarmos o filósofo italiano, um capítulo introduz a discussão pelo viés da questão dos símbolos e dos gestos. O segundo explora então a tese de Agamben confrontando-a com outras leituras. O terceiro enfrenta o inevitável tema da burocracia, presente como um coração pulsante em toda a obra. As considerações finais querem não só recuperar parte do que foi dito mas oferecer os contornos de uma concepção de mundo que arrisca ainda, contra todas as previsões, confiar na ação humana. Em um âmbito mais geral, pretendemos contribuir para a compreensão do modo de recepção da obra do autor checo na recente produção do filósofo italiano, expondo o grau de relevância e a particularidade de sua interpretação, bem como investigar em que medida a obra do primeiro pode ser utilizada como campo de experimentações para as hipóteses filosóficas do segundo. |
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