A ESTREIA DA ELETROCONVULSOTERAPIA NO CINEMA: UMA ANÁLISE DE “THE SNAKE PIT”
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Livre de Cinema |
Texto Completo: | https://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/595 |
Resumo: | O fascínio do cinema pela psiquiatria remonta aos primórdios da própria sétima arte, seja pelo apelo imagético que o adoecimento mental parece ter aos olhos dos sujeitos, seja pela capacidade que o cinema tem de nos fazer (re)pensar o próprio aparato psiquiátrico, a partir de sua representação. E é, mais precisamente, tomando por base esse último aspecto, que o presente trabalho tem por objetivo analisar como foi feita a representação, de um dos tratamentos mais antigos e controversos da psiquiatria: a eletroconvulsoterapia. Tomando por base um referencial teórico-metodológico pautado na análise visual crítica de Gillian Rose, atravessada por elementos da analítica de discurso de Michel Foucault, investigamos como a eletroconvulsoterapia foi representada no filme “The Snake Pit”, considerado o primeiro filme hollywoodiano a retratar esse método. A partir das análises pode-se depreender significativos efeitos culturais e políticos – desde mudanças legislativas até repercussões na própria prática da clínica – que decorreram da representação cinematográfica desse método específico da terapêutica psiquiátrica. |
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A ESTREIA DA ELETROCONVULSOTERAPIA NO CINEMA: UMA ANÁLISE DE “THE SNAKE PIT”O fascínio do cinema pela psiquiatria remonta aos primórdios da própria sétima arte, seja pelo apelo imagético que o adoecimento mental parece ter aos olhos dos sujeitos, seja pela capacidade que o cinema tem de nos fazer (re)pensar o próprio aparato psiquiátrico, a partir de sua representação. E é, mais precisamente, tomando por base esse último aspecto, que o presente trabalho tem por objetivo analisar como foi feita a representação, de um dos tratamentos mais antigos e controversos da psiquiatria: a eletroconvulsoterapia. Tomando por base um referencial teórico-metodológico pautado na análise visual crítica de Gillian Rose, atravessada por elementos da analítica de discurso de Michel Foucault, investigamos como a eletroconvulsoterapia foi representada no filme “The Snake Pit”, considerado o primeiro filme hollywoodiano a retratar esse método. A partir das análises pode-se depreender significativos efeitos culturais e políticos – desde mudanças legislativas até repercussões na própria prática da clínica – que decorreram da representação cinematográfica desse método específico da terapêutica psiquiátrica.REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...)2023-10-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/595REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...); v. 10 n. 3 (2023): REVISTA LIVRE DE CINEMA; 9-422357-8807reponame:Revista Livre de Cinemainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/595/504Copyright (c) 2024 REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...)info:eu-repo/semantics/openAccessLeite, AndréSantos, Claudiene2023-10-05T12:39:08Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/595Revistahttps://www.relici.org.br/index.php/relici/PUBhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/oairelici@relici.org.br2357-88072357-8807opendoar:2023-10-05T12:39:08Revista Livre de Cinema - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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