Avaliação da forma física da dieta e do tempo de condicionamento no processo de peletização de dietas para frangos de corte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/35072 |
Resumo: | Resumo: A peletização de rações é o processamento térmico mais utilizado na indústria avícola. Frangos de corte alimentados com dietas peletizadas apresentam maior desempenho zootécnico e maior digestibilidade de diferentes frações da dieta. Além disso, aves têm preferência por dietas peletizadas, o que favorece o consumo de ração. No entanto, estes benefícios são atingidos se houver produção de peletes de boa qualidade capazes de manter sua integridade até o momento do consumo pelas aves. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de dietas com diferentes formas físicas e do tempo de condicionamento de dietas peletizadas sobre o desempenho, digestibilidade de nutrientes e da energia, e preferência alimentar de frangos de corte de 1 a 21 dias. Ainda, se avaliou a qualidade física dos peletes, solubilidade da proteína em KOH e grau de gelatinização do amido das rações processadas. No primeiro experimento foram utilizados 480 pintos machos Cobb distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e oito repetições de dez aves cada. Os tratamentos consistiram de dieta farelada e peletizada/triturada com diferentes tempos de condicionamento (0, 60, 80, 100 e 120 segundos) de uma ração inicial comercial. As aves alimentadas com ração peletizada/triturada apresentaram maior consumo de ração (CR), exceto para o tempo zero de condicionamento, e maior ganho de peso (GP) (P<0,05). A forma física da ração não influenciou a conversão alimentar (CA) (P>0,05). Dietas peletizadas/trituradas proporcionaram maior coeficiente de digestibilidade ileal da matéria seca (CDIAMS), da proteína (CDIAPB) (peletizadas/trituradas com 80 e 120 segundos de condicionamento) e maior energia digestível ileal (EDI) (P<0,05). Entre as dietas peletizadas, com o aumento do tempo de condicionamento, houve efeito linear para CR (P<0,05), porém não houve influência no GP e CA (P>0,05). Os diferentes tempos de condicionamento não influenciaram os CDIAMS e CDIAPB (P>0,05). Porém, verificou-se efeito quadrático para EDI (P<0,05). Não houve efeito do tempo de condicionamento sobre a quantidade de peletes intactos e solubilidade proteica em KOH (P>0,05). No entanto, houve efeito quadrático para PDI (P<0,01) e dureza (P<0,05), e linear para atividade de água (P<0,05). A peletização parece aumentar o grau de gelatinização do amido de dietas iniciais para frangos de corte. No segundo experimento foram utilizados 20 pintos machos Cobb alojados separadamente, e ofertadas quatro dietas (farelada e peletizada/triturada com 0, 60 e 120 segundos de condicionamento) simultaneamente para cada ave, sendo cada animal considerado uma unidade experimental. A razão de ingestão (RI) foi maior para dietas fareladas aos 4 e 7 dias de idade (P<0,05), porém a partir dos 14 dias, as aves passam a preferir dietas peletizadas/trituradas (P<0,05). Aos 21 dias houve preferência pela dieta peletizada/triturada com 120 segundos de condicionamento (P<0,05). Conclui-se que a forma física da dieta afeta o desempenho zootécnico, digestibilidade de nutrientes e preferência alimentar de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade. O tempo de condicionamento influencia o CR, EDI e RI de frangos de corte na fase inicial. Ainda, o tempo de condicionamento exerce influência sobre a qualidade física dos peletes. |
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Massuquetto, AndréiaMaiorka, AlexKrabbe, Everton LuisUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias2014-05-13T15:11:21Z2014-05-13T15:11:21Z2014http://hdl.handle.net/1884/35072Resumo: A peletização de rações é o processamento térmico mais utilizado na indústria avícola. Frangos de corte alimentados com dietas peletizadas apresentam maior desempenho zootécnico e maior digestibilidade de diferentes frações da dieta. Além disso, aves têm preferência por dietas peletizadas, o que favorece o consumo de ração. No entanto, estes benefícios são atingidos se houver produção de peletes de boa qualidade capazes de manter sua integridade até o momento do consumo pelas aves. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de dietas com diferentes formas físicas e do tempo de condicionamento de dietas peletizadas sobre o desempenho, digestibilidade de nutrientes e da energia, e preferência alimentar de frangos de corte de 1 a 21 dias. Ainda, se avaliou a qualidade física dos peletes, solubilidade da proteína em KOH e grau de gelatinização do amido das rações processadas. No primeiro experimento foram utilizados 480 pintos machos Cobb distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e oito repetições de dez aves cada. Os tratamentos consistiram de dieta farelada e peletizada/triturada com diferentes tempos de condicionamento (0, 60, 80, 100 e 120 segundos) de uma ração inicial comercial. As aves alimentadas com ração peletizada/triturada apresentaram maior consumo de ração (CR), exceto para o tempo zero de condicionamento, e maior ganho de peso (GP) (P<0,05). A forma física da ração não influenciou a conversão alimentar (CA) (P>0,05). Dietas peletizadas/trituradas proporcionaram maior coeficiente de digestibilidade ileal da matéria seca (CDIAMS), da proteína (CDIAPB) (peletizadas/trituradas com 80 e 120 segundos de condicionamento) e maior energia digestível ileal (EDI) (P<0,05). Entre as dietas peletizadas, com o aumento do tempo de condicionamento, houve efeito linear para CR (P<0,05), porém não houve influência no GP e CA (P>0,05). Os diferentes tempos de condicionamento não influenciaram os CDIAMS e CDIAPB (P>0,05). Porém, verificou-se efeito quadrático para EDI (P<0,05). Não houve efeito do tempo de condicionamento sobre a quantidade de peletes intactos e solubilidade proteica em KOH (P>0,05). No entanto, houve efeito quadrático para PDI (P<0,01) e dureza (P<0,05), e linear para atividade de água (P<0,05). A peletização parece aumentar o grau de gelatinização do amido de dietas iniciais para frangos de corte. No segundo experimento foram utilizados 20 pintos machos Cobb alojados separadamente, e ofertadas quatro dietas (farelada e peletizada/triturada com 0, 60 e 120 segundos de condicionamento) simultaneamente para cada ave, sendo cada animal considerado uma unidade experimental. A razão de ingestão (RI) foi maior para dietas fareladas aos 4 e 7 dias de idade (P<0,05), porém a partir dos 14 dias, as aves passam a preferir dietas peletizadas/trituradas (P<0,05). Aos 21 dias houve preferência pela dieta peletizada/triturada com 120 segundos de condicionamento (P<0,05). Conclui-se que a forma física da dieta afeta o desempenho zootécnico, digestibilidade de nutrientes e preferência alimentar de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade. O tempo de condicionamento influencia o CR, EDI e RI de frangos de corte na fase inicial. Ainda, o tempo de condicionamento exerce influência sobre a qualidade física dos peletes.application/pdfTesesAvaliação da forma física da dieta e do tempo de condicionamento no processo de peletização de dietas para frangos de corteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ANDREIA MASSUQUETTO.pdfapplication/pdf1412054https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35072/1/R%20-%20D%20-%20ANDREIA%20MASSUQUETTO.pdf210860cce47a277904977c25f2fbc790MD51open accessTEXTR - D - ANDREIA MASSUQUETTO.pdf.txtR - D - ANDREIA MASSUQUETTO.pdf.txtExtracted Texttext/plain132958https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35072/2/R%20-%20D%20-%20ANDREIA%20MASSUQUETTO.pdf.txt5ae6e0eb57b6c2318a857885a0a069cfMD52open accessTHUMBNAILR - D - ANDREIA MASSUQUETTO.pdf.jpgR - D - ANDREIA MASSUQUETTO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1200https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/35072/3/R%20-%20D%20-%20ANDREIA%20MASSUQUETTO.pdf.jpgab33ced7929cd781c2bee59c5fc6e556MD53open access1884/350722015-11-25 09:22:22.718open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/35072Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082015-11-25T11:22:22Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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