Caracterização da atividade de ostreicultura no Município de Guaratuba, Paraná, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/32786 |
Resumo: | Resumo: No município de Guaratuba a ostreicultura é realizada em diferentes escalas, tanto por empresários que resolveram investir no ramo, como por pescadores que viram na ostreicultura uma forma de aumentar a renda familiar. A atividade teve início na década de 1990 e desde então o número de produtores aumentou. Visando caracterizar os aspectos técnico-produtivos, sócio-econômicos e institucionais da ostreicultura do município, foram entrevistados os produtores de ostras de Guaratuba e feito um levantamento do histórico de atuação das instituições envolvidas nesta atividade. Para isso foram feitas visitas aos pontos de cultivo e de trabalho das instituições. Seis instituições foram consideradas significativas para o contexto do trabalho, sendo as principais: EMATER/PR, CPPOM, GIA/UFPR com o projeto CULTIMAR e AGUAMAR. No total foram entrevistados 13 produtores de ostra, porém, o número de pessoas que praticam essa atividade é de 23 indivíduos. A maior parte dos ostreicultores entrevistados faz parte da associação de maricultores (AGUAMAR). Foram considerados produtores de ostra aqueles que realizam o ciclo completo de cultivo ou apenas a engorda ou manutenção de ostras adultas. Os entrevistados foram classificados em 3 grupos: Grupo 1 - ostreicultores com produção constante e comércio próprio; Grupo 2 - ostreicultores com produção inconstante e sem ponto de escoamento fixo (realizam o extrativismo, mas não dependem dele); e Grupo 3 - ostreicultores extratores ou atravessadores com dificuldades de venda e produção. Constatou-se que a maioria dos produtores utiliza a técnica de long-line para o cultivo e todos realizam técnicas de manejo periodicamente. A produção de ostras de Guaratuba estimada pela pesquisa, excluindo as ostras adquiridas por atravessadores e mantidas na engorda, foi de 55 mil a 60 mil dúzias/ano. Na maior parte dos casos, a ostreicultura é levada como uma atividade secundária que ajuda a complementar a renda familiar. O principal problema da atividade é a falta de sementes para uma produção contínua. Essa adversidade pode ser superada com a produção de sementes das espécies de ostras nativas (Crassostrea rhizophorae e C. brasiliana) em laboratórios ou incentivos à utilização de coletores artificiais. Para os dois casos é necessário investimento em pesquisas e estrutura. O mercado restrito e pontual em épocas de maior movimento no litoral e a falta de um programa governamental que auxilie o produtor são algumas dificuldades enfrentadas pelos ostreicultores. As instituições envolvidas têm um papel importante na atividade, porém, segundo os entrevistados, falta integração entre as mesmas e muitos dos projetos realizados não se mantém por muito tempo. Para se fomentar a atividade é necessário integrar governo, pesquisa, assistência técnica e produção. Esses problemas podem ser solucionados com a implantação de programas e políticas públicas que visem o desenvolvimento da ostreicultura e maricultura do município de Guaratuba. Palavras-chave: Ostreicultura. Guaratuba. AGUAMAR. |
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Mafra, Tiago VernizeAbsher, Theresinha MonteiroPierri Estades, NaínaUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografia2013-10-24T15:46:34Z2013-10-24T15:46:34Z2013-10-24http://hdl.handle.net/1884/32786Resumo: No município de Guaratuba a ostreicultura é realizada em diferentes escalas, tanto por empresários que resolveram investir no ramo, como por pescadores que viram na ostreicultura uma forma de aumentar a renda familiar. A atividade teve início na década de 1990 e desde então o número de produtores aumentou. Visando caracterizar os aspectos técnico-produtivos, sócio-econômicos e institucionais da ostreicultura do município, foram entrevistados os produtores de ostras de Guaratuba e feito um levantamento do histórico de atuação das instituições envolvidas nesta atividade. Para isso foram feitas visitas aos pontos de cultivo e de trabalho das instituições. Seis instituições foram consideradas significativas para o contexto do trabalho, sendo as principais: EMATER/PR, CPPOM, GIA/UFPR com o projeto CULTIMAR e AGUAMAR. No total foram entrevistados 13 produtores de ostra, porém, o número de pessoas que praticam essa atividade é de 23 indivíduos. A maior parte dos ostreicultores entrevistados faz parte da associação de maricultores (AGUAMAR). Foram considerados produtores de ostra aqueles que realizam o ciclo completo de cultivo ou apenas a engorda ou manutenção de ostras adultas. Os entrevistados foram classificados em 3 grupos: Grupo 1 - ostreicultores com produção constante e comércio próprio; Grupo 2 - ostreicultores com produção inconstante e sem ponto de escoamento fixo (realizam o extrativismo, mas não dependem dele); e Grupo 3 - ostreicultores extratores ou atravessadores com dificuldades de venda e produção. Constatou-se que a maioria dos produtores utiliza a técnica de long-line para o cultivo e todos realizam técnicas de manejo periodicamente. A produção de ostras de Guaratuba estimada pela pesquisa, excluindo as ostras adquiridas por atravessadores e mantidas na engorda, foi de 55 mil a 60 mil dúzias/ano. Na maior parte dos casos, a ostreicultura é levada como uma atividade secundária que ajuda a complementar a renda familiar. O principal problema da atividade é a falta de sementes para uma produção contínua. Essa adversidade pode ser superada com a produção de sementes das espécies de ostras nativas (Crassostrea rhizophorae e C. brasiliana) em laboratórios ou incentivos à utilização de coletores artificiais. Para os dois casos é necessário investimento em pesquisas e estrutura. O mercado restrito e pontual em épocas de maior movimento no litoral e a falta de um programa governamental que auxilie o produtor são algumas dificuldades enfrentadas pelos ostreicultores. As instituições envolvidas têm um papel importante na atividade, porém, segundo os entrevistados, falta integração entre as mesmas e muitos dos projetos realizados não se mantém por muito tempo. Para se fomentar a atividade é necessário integrar governo, pesquisa, assistência técnica e produção. Esses problemas podem ser solucionados com a implantação de programas e políticas públicas que visem o desenvolvimento da ostreicultura e maricultura do município de Guaratuba. Palavras-chave: Ostreicultura. Guaratuba. AGUAMAR.application/pdfOstreiculturaAquiculturaOstra - CriaçãoCaracterização da atividade de ostreicultura no Município de Guaratuba, Paraná, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALmafra.pdfapplication/pdf1159355https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32786/1/mafra.pdf33614a41f9c48222584ea582b37ea57aMD51open accessTEXTmafra.pdf.txtmafra.pdf.txtExtracted Texttext/plain208809https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32786/2/mafra.pdf.txt4914cab9117755f377cc4e557224357bMD52open accessTHUMBNAILmafra.pdf.jpgmafra.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1133https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/32786/3/mafra.pdf.jpgca5a6518f02b63b3e34b0fced21f3588MD53open access1884/327862016-04-07 11:11:25.938open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/32786Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T14:11:25Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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