Características da microbiota da superfície ocular bacteriana em animais domésticos e silvestres

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Lucianne Leigue dos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/25611
Resumo: Resumo: O termo microbiota é usado para descrever microrganismos que frequentemente são encontrados em várias regiões do corpo em indivíduos saudáveis. Os constituintes e o número desta microbiota são diferentes de acordo com a área e, às vezes, idade e estado fisiológico de cada indivíduo. A superfície ocular é rica em nutrientes e, consequentemente, pode albergar diversa variedade de microrganismos, os quais constituirão a microbiota indígena. O estudo da microbiota é importante para uma melhor compreensão dos diferentes microrganismos em locais específicos do corpo e ainda fornece informações sobre as possíveis infecções que possam ser resultados de desequilíbrio desta microbiota. Além disso, o conhecimento da microbiota normal nos casos em que há uma infecção, ajuda os clínicos a terem melhor noção sobre a possível origem e o significado dos microrganismos isolados, além de compre nder melhor as causas e conseqüências da colonização ou do crescimento de microrganismos que deveriam estar ormalmente ausentes em determinados locais específicos do corpo. Esta dissertação teve por objetivo estudar esta peculiar interação entre microrganismos e a superfície ocular em diferentes espécies animais, tanto omésticas quanto silvestres. O estudo é dividido em três capítulos, sendo o primeiro uma revisão sobre a microbiota ocular, o segundo a descrição das bactérias encontradas na superfície ocular de alguns animais domésticos e silvestres, por fim, o terceiro capítulo, abrange bactérias isoladas a partir de processos infecciosos oculares e especial atenção é dada a uma bactéria específica: Pseudomonas aeruginosa. Por presentar alto potencial patogênico em afecções oculares, conhecer sua sensibilidade in vitro a antimicrobianos é de extrema utilidade, desde que a terapia empírica é altamente utilizada, por isso, este capítulo ambém discute o teste de susceptibilidade a antimicrobianos (TSA) realizado frente às cepas isoladas nesta pesquisa. Além do TSA, essas cepas de P. aeruginosa também foram submetidas ao teste para ensurar a concentração inibitória mínima para dois importantes antimicrobianos na oftalmologia: ciprofloxacina e tobramicina. Sabendo que as concentrações dos antibióticos usualmente empregados nos testes isco-difusão para determinar se uma bactéria é sensível ou resistente são baseadas nas potenciais concentrações séricas dos mesmos, e que as concentrações que eles podem atingir na superfície ocular pela plicação local de colírios são diferentes, torna-se importante o conhecimento da CIM para melhorar avaliar a susceptibilidade antimicrobiana destas cepas oriundas do olho.
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