Poder, vida e estado de exceção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sutil, Evandro de Nadai
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/31346
Resumo: Resumo: O estado de exceção usualmente é tratado como momento de suspensão de direitos e frequentemente é relacionado à ditadura. Observa-se, contudo, que há a tendência na generalização das medidas excepcionais, em detrimento da decretação propriamente dita de um estado de exceção. Esta passa a ser, nesse sentido, verdadeiro paradigma de governo nos regimes ocidentais. Fenômenos este ligado não apenas aos regimes totalitários, mas especial aos regimes ditos democráticos. Tendo isso em vista, passa a ser essencial a compreensão do estado de exceção. O percurso para tanto se inicia com a análise do poder. Tenta-se fazer uma genealogia do poder, conforme o pensamento de Michel Foucault. O poder sobre a vida é o objeto central da presente pesquisa. Em seguida, a partir do pensamento de Giorgio Agamben, são tecidas considerações acerca da vida nua, entendida enquanto vida natural e a princípio despolitizada. Percebe-se como essa vida nua passa a ser o local da decisão soberana. Soberano seria aquele que decide sobre o estado de exceção, decidindo qual a vida que merece ser vivida. A vida, desta forma, seria incluída no ordenamento por meio de uma exclusão. Ainda, são feitas alguns considerações em relação ao campo, enquanto espaço de suspensão da lei e no qual a vida é despida de qualquer característica, passando a ser objeto de morte. É apontada também a tendência de que esse campo se torne a regra. Por fim, temos algumas discussões relacionadas ao estado de exceção, principalmente a constatação de que o estado de exceção corresponde a um paradigma de governo
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spelling Sutil, Evandro de NadaiUniversidade Federal do Parana. Setor de Ciencias Juridicas. Curso de Graduação em DireitoFonseca, Ricardo Marcelo2013-07-11T11:35:22Z2013-07-11T11:35:22Z2013-07-11http://hdl.handle.net/1884/31346Resumo: O estado de exceção usualmente é tratado como momento de suspensão de direitos e frequentemente é relacionado à ditadura. Observa-se, contudo, que há a tendência na generalização das medidas excepcionais, em detrimento da decretação propriamente dita de um estado de exceção. Esta passa a ser, nesse sentido, verdadeiro paradigma de governo nos regimes ocidentais. Fenômenos este ligado não apenas aos regimes totalitários, mas especial aos regimes ditos democráticos. Tendo isso em vista, passa a ser essencial a compreensão do estado de exceção. O percurso para tanto se inicia com a análise do poder. Tenta-se fazer uma genealogia do poder, conforme o pensamento de Michel Foucault. O poder sobre a vida é o objeto central da presente pesquisa. Em seguida, a partir do pensamento de Giorgio Agamben, são tecidas considerações acerca da vida nua, entendida enquanto vida natural e a princípio despolitizada. Percebe-se como essa vida nua passa a ser o local da decisão soberana. Soberano seria aquele que decide sobre o estado de exceção, decidindo qual a vida que merece ser vivida. A vida, desta forma, seria incluída no ordenamento por meio de uma exclusão. Ainda, são feitas alguns considerações em relação ao campo, enquanto espaço de suspensão da lei e no qual a vida é despida de qualquer característica, passando a ser objeto de morte. É apontada também a tendência de que esse campo se torne a regra. Por fim, temos algumas discussões relacionadas ao estado de exceção, principalmente a constatação de que o estado de exceção corresponde a um paradigma de governoapplication/pdfEstado de exceçãoPoder (Ciencias sociais)Poder, vida e estado de exceçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALEVANDRO DE NADAI SUTIL.pdfapplication/pdf10939709https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31346/1/EVANDRO%20DE%20NADAI%20SUTIL.pdf9f60880660fa904567fac5255fad918aMD51open accessTEXTEVANDRO DE NADAI SUTIL.pdf.txtEVANDRO DE NADAI SUTIL.pdf.txtExtracted Texttext/plain53https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31346/2/EVANDRO%20DE%20NADAI%20SUTIL.pdf.txtaccb00d73799fa7a685ea87468d8c283MD52open accessTHUMBNAILEVANDRO DE NADAI SUTIL.pdf.jpgEVANDRO DE NADAI SUTIL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1132https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/31346/3/EVANDRO%20DE%20NADAI%20SUTIL.pdf.jpgff45304740459c48b00e2a46c9e9055bMD53open access1884/313462016-04-07 10:12:00.806open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/31346Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-07T13:12Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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