A cartografia geomorfológica de detalhe no Brasil : análise da produção científica no século XXI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/87760 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr.Claudinei Taborda da Silveira |
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Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em GeografiaSilveira, Claudinei Taborda da, 1978-Almeida, Victor Pierobom de2024-05-02T15:55:43Z2024-05-02T15:55:43Z2022https://hdl.handle.net/1884/87760Orientador: Prof. Dr.Claudinei Taborda da SilveiraDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Defesa : Curitiba, 25/04/2022Inclui referênciasResumo: A cartografia geomorfológica ganhou representatividade a partir das mudanças de paradigmas que ocorreram na geomorfologia internacional, especialmente na Europa, após a segunda grande guerra. Os anos 1960 foram marcados por longas reuniões e eventos entre geomorfólogos de diversos países. Embora o objetivo de uma sistematização rígida da geomorfologia, almejado por expertos da época, não tenha sido alcançado, é nesse momento que surgem as diretrizes que hoje são consideradas as bases da cartografia geomorfológica. Essas tendências são trazidas ao Brasil no final dos anos 1960 e embasam experiências desenvolvidas ao longo dos anos 1970. A partir desse período, a cartografia geomorfológica brasileira segue, em suas diversas possibilidades, alinhada às publicações internacionais. Trabalhos de mapeamentos são desenvolvidos em todas as escalas (pequenas, médias e grandes), alguns com grande abrangência espacial e outros em áreas menores. Porém, durante e após os anos 1980 mapeamentos abrangentes e de escalas geomorfológicas pequenas ganham predomínio sob a coordenação de órgãos públicos, em levantamentos sistemáticos, ao passo que mapeamentos de detalhe são realizados por pequenos grupos de pesquisa sem continuidade espacial. Assim, a cartografia geomorfológica de detalhe passou a ser descentralizada e desenvolvida a partir de diversas perspectivas. A partir desse cenário o objetivo da presente pesquisa é de compreender quais são os aspectos da representação geomorfológica, adequada à escala de detalhe, estão presentes na produção acadêmica brasileira dos últimos 20 anos. Para construir essa compreensão analisaram-se os mapas geomorfológicos considerados de detalhe ou de escala grande, publicados em revistas científicas brasileiras nas duas primeiras décadas do século XXI. De maneira complementar um conjunto de pesquisadores geomorfólogos expertos da cartografia geomorfológica nacional foram entrevistados com o objetivo de identificar os elementos que eles consideram como adequados a esse recorte do mapeamento geomorfológico. Como última etapa foi comparado partes dos resultados provenientes da primeira e da segunda etapa. Foi identificado um grupo de vinte e dois artigos publicados nos últimos vinte e um anos nos periódicos brasileiros. Foi constatado que: I) a maioria mapas de detalhe (63%) apresentam ênfase na representação da morfografia; II) é comum a representação de elementos geomorfológicos de maneira associada as formas de relevo; III) nem todos os elementos geomorfológicos essenciais aparecem na maioria dos mapas, com destaque para a morfocronologia e morfodinâmica, que aparecem em 40% e 13%, respectivamente. A partir da consulta aos geomorfólogos foi constatado que os elementos necessários no entendimento da maioria são a morfometria, morfografia, morfodinâmica, morfogênese e hidrografia. Litotipos e morfocronologia foram apontados como necessários por 50% e 37%, respectivamente, não formando maioria. Assim, aponta-se que a morfodinâmica embora considerada necessária é subrepresentada nos mapas e a morfocronologia e o litotipo são subrepresentadas e pouco importantes na compreensão dos autores pesquisados.Abstract: Geomorphological cartography gained representativeness from the paradigm shifts that occurred in international geomorphology, especially in Europe after World War II. The 1960s were marked by long meetings and events among geomorphologists from various countries. Although the objective of a rigid systematization of geomorphology, desired by experts of the time, was not achieved, it was at this time that the guidelines that today are considered the basis of geomorphological cartography emerged. These trends are brought to Brazil at the end of the 1960s and are the basis for experiences developed throughout the 1970s. From this period on, Brazilian geomorphological cartography follows, in its various possibilities, aligned with international publications. Mapping works are developed in all scales (small, medium and large), some with large spatial coverage and others in smaller areas. However, during and after the 1980s comprehensive mapping at small geomorphological scales gains predominance under the coordination of public agencies, in systematic surveys, whereas detailed mapping is carried out by small research groups without spatial continuity. Thus, detailed geomorphological mapping has become decentralized and developed from various perspectives. From this scenario, the objective of the present research is to understand which aspects of geomorphological representation, adequate to the scale of detail, are present in the Brazilian academic production of the last 20 years. To build this understanding we have analyzed the geomorphological maps considered of detail or large scale, published in Brazilian scientific journals in the first two decades of the twenty-first century. In a complementary way, a group of expert geomorphological researchers of the national geomorphological cartography were interviewed with the objective of identifying the elements that they consider adequate to this geomorphological mapping. As a last step, parts of the results from the first and second steps were compared. A group of twenty-two articles published in the last twenty-one years in Brazilian journals was identified. It was found that: I) most detail maps (63%) present emphasis on the representation of morphography; II) it is common the representation of geomorphological elements in a way associated with relief forms; III) not all the essential geomorphological elements appear in most maps, with emphasis on morphochronology and morphodynamics, which appear in 40% and 13%, respectively. From the consultation with the geomorphologists it was found that the necessary elements in the understanding of the majority are morphometry, morphography, morphodynamics, morphogenesis, and hydrography. Lithotypes and morphochronology were pointed out as necessary by 50% and 37%, respectively, not forming a majority. Thus, it is pointed out that morphodynamics although considered necessary is underrepresented in the maps and morphochronology and lithotype are underrepresented and not very important in the understanding of the surveyed authors.1 recurso online : PDF.application/pdfGeomorfologiaMapeamento geomorfologicoBrasilGeografiaA cartografia geomorfológica de detalhe no Brasil : análise da produção científica no século XXIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - VICTOR PIEROBOM DE ALMEIDA.pdfapplication/pdf4520329https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/87760/1/R%20-%20D%20-%20VICTOR%20PIEROBOM%20DE%20ALMEIDA.pdfe7d85cf621c67177fc1d3507b759c53fMD51open access1884/877602024-05-02 12:55:43.32open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/87760Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-05-02T15:55:43Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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