Acúmulo de biomassa e produção do óleo essencial de procedências de Lippia Alba (Mill.) N.E. Br ex Britt. e P. Wilson, Quimiotipo Linalol, no Município de Pinhais - Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Forero Peñuela, Lury Yibel
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1884/24481
Resumo: Resumo: As plantas aromáticas constituem um importante mercado cuja demanda tem aumentado significativamente nos últimos anos pela procura de produtos naturais aplicados à indústria cosmética, armacêutica e de alimentos. Lippia alba é um espécie aromática usada comumente na cultura popular pela suas propriedades calmantes, antidepressivas e analgésicas. É classificada em quimiotipos dependendo do composto majoritário presente no óleo essencial. Um dos quimiotipos de L. alba é o linalol que é um dos mais importantes compostos usados na indústria da perfumaria. Objetivou-se comparar o acúmulo de biomassa e produtividade do óleo essencial de L. alba quimiotipo linalol entre diferentes procedências nas condições de Pinhais- PR após dois cortes sucessivos. As procedências foram obtidas da Universidade de Brasília. O material foi multiplicado por meio de estaquia no mês de outubro de 2008 e o experimento foi conduzido na Estação Experimental do Canguiri, Pinhais- PR. Para as avaliações de desenvolvimento vegetativo, utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso em parcelas subdivididas no tempo, sendo comparadas 9 procedências em 5 períodos, com 4 repetições e 6 plantas cada. Foram realizadas colheitas em maio (primeiro corte) e outubro (rebrota) de 2009. Para as avaliações das colheitas, o delineamento experimental foi de blocos ao acaso comparando 9 procedências com 4 repetições e 6 plantas cada. No primeiro corte, a procedência “Lavras” destacouse por ter o maior comprimento e número de folhas do ramo principal e maior massa seca de folhas em relação à maioria das procedências. A procedência “Muzambinho” apresentou maior teor de óleo essencial, porém sem diferença estatística com as procedências “Cruzeiro” “Lavras” e “Luminárias”. A maior produtividade do óleo essencial foi obtida na procedência “Lavras” e o maior conteúdo de linalol na procedência “Brasília 2”. Na segunda colheita, a procedência “Luziânia” apresentou valor de massa seca de folhas superior. A procedência “Muzambinho” apresentou teores de óleo essencial superiores, porém com menor produtividade de óleo essencial que “Brasília 2”. Altos conteúdos de linalol foram identificados na procedência “Brasília 2”, tanto no primeiro corte (92,10%) como no segundo (76,56%). Além do linalol foram identificados no primeiro corte os constituintes 1-8 cineol, trans-cariofileno e oxido de cariofileno. No segundo corte identificou-se 1-8 cineol, alfa-terpineol, neral, geranial, acetato de geranila, betacariofileno, oxido de cariofileno. O aumento no teor de linalol resultou em redução dos demais constituintes.
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