Transcriações na contemporaneidade e a poética da falsidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Translatio (Porto Alegre. Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/44667 |
Resumo: | Este artigo, partindo do conceito de transcriação, proposto por Haroldo de Campos no livro Metalinguagem: ensaios de teoria e crítica literária (1976), pretende analisar a minissérie Capitu (2008) – adaptação do romance Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis – e o filme Anna Karenina (2012) – adaptação do romance de mesmo título escrito por Liev Tolstói, publicado no século XIX, entre 1873 e 1877. Diante das duas obras, nós, espectadores, percebemos certa convergente poética: a estética da falsidade. Em ambas as transcriações, o espaço da ação é o teatro e assistimos à vida das personagens, como num jogo social. Além disso, o palco é composto – montado e desmontado – por meio da intervenção das personagens, explicitando, dessa forma, a composição narrativa e artística. Diante dessa estética, percebemos uma nova possibilidade de representação, cujo resultado apropria-se da teatralização e apresenta uma tendência à estética da falsidade – elementos a serem estudos neste trabalho. |
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Transcriações na contemporaneidade e a poética da falsidade Este artigo, partindo do conceito de transcriação, proposto por Haroldo de Campos no livro Metalinguagem: ensaios de teoria e crítica literária (1976), pretende analisar a minissérie Capitu (2008) – adaptação do romance Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis – e o filme Anna Karenina (2012) – adaptação do romance de mesmo título escrito por Liev Tolstói, publicado no século XIX, entre 1873 e 1877. Diante das duas obras, nós, espectadores, percebemos certa convergente poética: a estética da falsidade. Em ambas as transcriações, o espaço da ação é o teatro e assistimos à vida das personagens, como num jogo social. Além disso, o palco é composto – montado e desmontado – por meio da intervenção das personagens, explicitando, dessa forma, a composição narrativa e artística. Diante dessa estética, percebemos uma nova possibilidade de representação, cujo resultado apropria-se da teatralização e apresenta uma tendência à estética da falsidade – elementos a serem estudos neste trabalho.Instituto de Letras - Universidade Federal do Rio Grande do Sul2013-12-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/44667Translatio; n. 6 (2013): TRANSLATIO; 112236-4013reponame:Translatio (Porto Alegre. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/article/view/44667/28365Becker, Carolineinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-25T13:42:38Zoai:seer.ufrgs.br:article/44667Revistahttp://seer.ufrgs.br/translatioPUBhttp://seer.ufrgs.br/index.php/translatio/oai||translatio.ufrgs@gmail.com2236-40131517-0160opendoar:2018-06-25T13:42:38Translatio (Porto Alegre. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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