Curva de Crescimento Usando Modelo Misto: Uma Aplicação na Progressão da Doença de Machado-Joseph

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hauser, Lisiane
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Vigo, Álvaro, Kieling, Christian, Jardim, Laura Bannach, Camey, Suzi Alves, Leotti, Vanessa Bielefeldt
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/8310
Resumo: Introdução: a obtenção dos dados por meio de medidas repetidas em diversas ocasiões no tempo em um mesmo sujeito torna possível o ajuste de curvas que descrevam padrões de evolução e identificam preditores de evolução. O objetivo deste trabalho foi ajustar curvas para descrever a progressão da doença de Machado-Joseph (DMJ), quantificada pelo escore NESSCA (Neurological Examination Score for Spinocerebellar Ataxia), utilizando modelos mistos. Métodos: os dados foram obtidos de uma coorte de pacientes da DMJ acompanhada no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) durante um período de 10 anos. Nas avaliações clínicas realizadas, o comprometimento clínico do paciente foi mensurado várias vezes através do escore NESSCA. Esse escore foi considerado como desfecho, e a progressão da doença poderia ser influenciada pelas variáveis explicativas: idade no início da doença e comprimento da mutação. O procedimento Proc MIXED do software SAS foi utilizado para realizar o ajuste dos modelos. Resultados: a progressão da doença ocorre mais lentamente com o aumento na idade de início da doença, por outro lado, com o aumento do comprimento da mutação, mais rápida é a progressão da doença. Conclusão: uma maior idade inicial idade no início da doença é fator de proteção para a progressão da DMJ e um maior o comprimento da mutação é fator de risco. Ressalta-se que as atribuições de proteção e risco estão relacionadas exclusivamente com a velocidade de progressão da doença, não sendo observados efeitos significativos dessas variáveis para o escore no início da doença.
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