Velocidade de sedimentação globular (VSG): informações úteis para o dia a dia.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clinical and Biomedical Research |
Texto Completo: | https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/19638 |
Resumo: | A velocidade de sedimentação globular (VSG) é um dos exames mais solicitados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Erros de indicação e de interpretação são frequentes, com impacto negativo para pacientes, médicos e instituições de saúde. Conhecer melhor este exame tão frequente na prática assistencial é fundamental para o seu uso mais racional e proveitoso.Atualmente, o VSG é determinado pela técnica de fotometria cinética capilar, cujo resultado é transformado num valor do método clássico (Westergren), por um algoritmo matemático.O VSG é um marcador inespecífico de inflamação, devendo ser interpretado, levando-se em consideração o contexto clínico em que é solicitado.O VSG pode estar elevado em doenças infecciosas, reumatológicas, cardíacas, condições ginecológicas, neoplasias, bem como hipo/hipertireoidismo, cirrose e insuficiência renal.Fatores que podem elevar o VSG, sem necessariamente haver inflamação, são idade, sexo, níveis de fibrinogênio, hemoglobina e globulinas. Além disso, obesidade, dislipidemia e tabagismo também são possíveis causas de interferência.Como apresentam cinéticas diferentes, VSG e proteína C reativa não precisam ser solicitados juntos a cada vez. O VSG, como marcador inflamatório sistêmico, eleva-se em algumas semanas, enquanto que a proteína C reativa é mais rápida, alterando-se em questão de dias.Discordâncias entre VSG e proteína C reativa podem ocorrer em cerca de um terço dos casos, sendo a elevação isolada de proteína C reativa mais específica para o diagnóstico de inflamação ativa. |
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