A estrutura e o uso da parassíntese no português
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/21634 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo explorar a estrutura da parassíntese do português e examinar a produtividade desse processo em um corpus de textos escritos. Quanto a caracterização do processo, contrapomos duas alternativas de análise propostas na literatura para dar conta dos dados relevantes: parassíntese e circunfixação. Com base em argumentos semânticos e distribucionais, defendemos que a análise parassintética é a mais adequada para o português. Verificamos que essa análise é compatível com a Hipótese da Ramificação Binária, se assumirmos que o papel da morfologia é o de gerar as estruturas morfológicas possíveis de uma língua, atestadas ou não. Nosso exame de produtividade apontou os padrões es-X-ear, des-X-ar, en-X-ecer, en-X-ar, a-X-ar e es-X-ar como produtivos, corroborando resultados presentes na literatura e acrescentando informações novas a descrição do português. |
id |
UFRGS-2_0d60d98b3a1ca1097c49dfc530505708 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/21634 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Quadros, Emanuel Souza deSchwindt, Luiz Carlos da Silva2010-05-06T04:17:00Z2009http://hdl.handle.net/10183/21634000737875O presente trabalho tem como objetivo explorar a estrutura da parassíntese do português e examinar a produtividade desse processo em um corpus de textos escritos. Quanto a caracterização do processo, contrapomos duas alternativas de análise propostas na literatura para dar conta dos dados relevantes: parassíntese e circunfixação. Com base em argumentos semânticos e distribucionais, defendemos que a análise parassintética é a mais adequada para o português. Verificamos que essa análise é compatível com a Hipótese da Ramificação Binária, se assumirmos que o papel da morfologia é o de gerar as estruturas morfológicas possíveis de uma língua, atestadas ou não. Nosso exame de produtividade apontou os padrões es-X-ear, des-X-ar, en-X-ecer, en-X-ar, a-X-ar e es-X-ar como produtivos, corroborando resultados presentes na literatura e acrescentando informações novas a descrição do português.The goal of this work is to explore the structure of parasynthesis in Portuguese and to assess the productivity of this process in a written corpus. As regards the characterization of the process, we compare parasynthesis proper and circumfixation as two alternative analysis, both argued for in the literature, to account for the relevant data. Based on distributional and semantic arguments, we argue that the parasynthetic analysis is more adequate for Portuguese. We also show that this analysis is compatible with the Binary Branching Hypothesis, given that we assume that the role of morphology is to generate the possible morphological structures of a language, in spite of them being actual words or not. Our assessment of the productivity of parasynthesis shows that the patterns es-Xear, des-X-ar, en-X-ecer, en-X-ar, a-X-ar and es-X-ar are productive. Our results in this respect confirm those that are present in the literature and also provide new facts for the description of Portuguese.application/pdfporParassínteseParasynthesisCircumfixationBinary branchingProductivityA estrutura e o uso da parassíntese no portuguêsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2009Letras: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000737875.pdf000737875.pdfTexto completoapplication/pdf318314http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21634/1/000737875.pdf7c2cd7010e1131e9f313f7cfa02dff0cMD51TEXT000737875.pdf.txt000737875.pdf.txtExtracted Texttext/plain90971http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21634/2/000737875.pdf.txt172f841a7d54bc1c7cdc456ca05832e5MD52THUMBNAIL000737875.pdf.jpg000737875.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg910http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21634/3/000737875.pdf.jpg5d1d99300bda64afe23643e61e0fca74MD5310183/216342022-08-06 04:45:16.474827oai:www.lume.ufrgs.br:10183/21634Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-08-06T07:45:16Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A estrutura e o uso da parassíntese no português |
title |
A estrutura e o uso da parassíntese no português |
spellingShingle |
A estrutura e o uso da parassíntese no português Quadros, Emanuel Souza de Parassíntese Parasynthesis Circumfixation Binary branching Productivity |
title_short |
A estrutura e o uso da parassíntese no português |
title_full |
A estrutura e o uso da parassíntese no português |
title_fullStr |
A estrutura e o uso da parassíntese no português |
title_full_unstemmed |
A estrutura e o uso da parassíntese no português |
title_sort |
A estrutura e o uso da parassíntese no português |
author |
Quadros, Emanuel Souza de |
author_facet |
Quadros, Emanuel Souza de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Quadros, Emanuel Souza de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Schwindt, Luiz Carlos da Silva |
contributor_str_mv |
Schwindt, Luiz Carlos da Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Parassíntese |
topic |
Parassíntese Parasynthesis Circumfixation Binary branching Productivity |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Parasynthesis Circumfixation Binary branching Productivity |
description |
O presente trabalho tem como objetivo explorar a estrutura da parassíntese do português e examinar a produtividade desse processo em um corpus de textos escritos. Quanto a caracterização do processo, contrapomos duas alternativas de análise propostas na literatura para dar conta dos dados relevantes: parassíntese e circunfixação. Com base em argumentos semânticos e distribucionais, defendemos que a análise parassintética é a mais adequada para o português. Verificamos que essa análise é compatível com a Hipótese da Ramificação Binária, se assumirmos que o papel da morfologia é o de gerar as estruturas morfológicas possíveis de uma língua, atestadas ou não. Nosso exame de produtividade apontou os padrões es-X-ear, des-X-ar, en-X-ecer, en-X-ar, a-X-ar e es-X-ar como produtivos, corroborando resultados presentes na literatura e acrescentando informações novas a descrição do português. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2010-05-06T04:17:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/21634 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000737875 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/21634 |
identifier_str_mv |
000737875 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21634/1/000737875.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21634/2/000737875.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/21634/3/000737875.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7c2cd7010e1131e9f313f7cfa02dff0c 172f841a7d54bc1c7cdc456ca05832e5 5d1d99300bda64afe23643e61e0fca74 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224393120022528 |