Adaptação transcultural da versão brasileira da escala Social Rhytim Metric-17 (SRM-17) para a população angolana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schimitt, Regina Lopes
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Hidalgo, Maria Paz Loayza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/70207
Resumo: Introdução: O ritmo social é um conceito que integra a relação entre Zeitgebers (sincronizadores) sociais e os marcadores de tempo endógenos, e pode ser avaliado com a Escala de Ritmo Social (Social Rhythm Metric-17, SRM-17). O objetivo deste estudo foi realizar a adaptação da versão brasileira da SRM-17 para o português angolano, comparando as duas escalas em populações que utilizam o mesmo idioma mas apresentam diferenças culturais. Métodos: A versão brasileira da SRM-17 foi submetida à avaliação de 10 estudantes universitários angolanos, que analisaram o grau de clareza de cada um dos 15 itens do instrumento usando uma escala visual analógica de 10 cm e propuseram modifi cações ao texto. Foi realizada revisão dos resultados para a elaboração da versão fi nal, bem como prova de leitura e relatório fi nal. Resultados: A versão fi nal angolana manteve uma equivalência de itens com relação à versão em português brasileiro. A versão avaliada demonstrou um grau satisfatório de clareza e equivalência semântica na maioria dos itens. Porém, alguns itens apresentaram um escore na clareza inferior à média aritmética de compreensão global do instrumento (8,38±1,0). Conclusão: Apesar de o português ser o idioma ofi cial nos dois países, há diferenças culturais signifi cativas nas duas populações. Este trabalho apresenta uma versão adaptada à realidade angolana de um instrumento específi co para aferir ritmo social. O processo de adaptação transcultural deve efetivar-se com estudos de validação do instrumento fi nal em uma amostra maior da população, onde também poderão ser avaliadas as equivalências operacional, de medida e funcional.
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