Avaliação dos efeitos in vitro do ácido hexacosanóico sobre parâmetros de estresse oxidativo em córtex cerebral de ratos jovens
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/102530 |
Resumo: | A adrenoleucodistrofia ligada ao X (ALD-X) é uma doença peroxissomal na qual ácidos graxos de cadeia muito longa (VLCFA) acumulam-se nos tecidos dos pacientes, sendo o ácido hexacosanóico (HXCO) o principal ácido graxo acumulado. A doença é caracterizada principalmente por disfunção neurológica e possui variados fenótipos. Considerando que os mecanismos da fisiopatologia da doença são pouco conhecidos, o presente estudo investigou os efeitos in vitro do ácido hexacosanóico sobre diversos parâmetros de estresse oxidativo em córtex cerebral de ratos jovens. Nossos resultados mostraram que o HXCO não induz lipoperoxidação, já que os níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS) não sofreram modificação, assim como não provoca dano oxidativo proteico, pois a formação de carbonilas não foi alterada. Além disso, os níveis de DCF e e a produção de óxido nítrico (NO) não se alteraram, sugerindo que a geração de espécies reativas não está envolvida nesse processo. O ácido hexacosanóico também não alterou os níveis de glutationa (GSH) e o estado antioxidante total (TAS), o que demonstra que o ácido não interfere nas defesas antioxidantes do cérebro. Os resultados presentes indicam que o ácido hexacosanóico no meio de incubação (in vitro) não induz estresse oxidativo em córtex cerebral de ratos jovens. Logo, pode-se dizer que este mecanismo patológico provavelmente não está envolvido nos danos neurológicos encontrados em pacientes afetados pela ALD-X. |
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