Obesidade e estado inflamatório : principais adipocinas envolvidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Fernanda Machado Maciel dos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170546
Resumo: A obesidade é definida como o acumulo excessivo de gordura corporal para determinado indivíduo, suficiente para que altere ou prejudique as funções fisiológicas do organismo. Com a descoberta das propriedades do tecido adiposo branco de secretar diversas substâncias coletivamente chamadas de adipocinas, com importantes efeitos endócrinos, um novo conceito sobre a função biológica deste tecido vem sendo discutido, reforçando a ideia de ele não possuir apenas funções de estoque de energia, proteção visceral e regulação da temperatura corporal, mas sim de ser um órgão dinâmico e participar de diversos processos metabólicos e fisiológicos. As adipocinas secretadas por este tecido são múltiplos peptídeos bioativos, que em concentrações elevadas promovem grande impacto em diversas funções corporais, pois participam de processos fisiológicos importantes como a regulação do balanço energético (metabolismo lipídico e glicídico), interferindo na sensibilidade insulínica, além de estarem diretamente relacionadas a processos inflamatórios. Evidências demonstram, portanto, que a obesidade pode ser considerada como um estado inflamatório de baixa intensidade, associado à resistência à ação da insulina, assim como a hiperlipidemia compondo uma síndrome metabólica. Atualmente, mais de 50 moléculas diferentes produzidas no tecido adiposo já foram descritas, dentre elas a leptina, o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), a interleucina 6 (IL-6), a resistina e a adiponectina.
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