Prevalência de fatores de risco cardiometabólicos em escolares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Leonardo Klimach Fagundes da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/199452
Resumo: Introdução: Hábitos relacionados ao estilo de vida, como inatividade física, sedentarismo e má alimentação, são cada vez mais observados em crianças. Esses fatores estão entre os responsáveis pelo aumento do sobrepeso/obesidade, diminuição da aptidão cardiorrespiratória, assim como da ocorrência de alterações no perfil lipídico e na pressão arterial nessa faixa etária. Compreendendo esses aspectos é de suma importância o desenvolvimento da educação física nos anos inicias, com o objetivo de promoção e prevenção da saúde. Objetivo: Verificar a prevalência de fatores de risco cardiometabólicos em escolares. Método: Trata-se de um estudo quantitativo de corte transversal, do qual fizeram parte 150 crianças, de 6 a 11 anos, estudantes do primeiro ao quinto ano de uma escola estadual de Porto Alegre-RS. Massa corporal e estatura foram mensurados de acordo com os procedimentos do Projeto Esporte Brasil (Proesp-Br), a partir disso foi determinado o índice de massa corporal (IMC). A aptidão cardiorrespiratória (APCR) foi determinada a partir do teste de corrida/caminhada de 6 minutos, de acordo com o Proesp-BR. Para a mensuração da pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD) foi utilizado um esfigmomanômetro digital, sendo que a crianças deveria estar em repouso de pelo menos 5 minutos. Para determinar os níveis de triglicerídeos, colesterol total e colesterol de alta densidade (HDL) foi feita uma coleta da sanguínea, após jejum de 10-12 horas. O colesterol de baixa densidade (LDL) foi determinado pela fórmula de Friedewald. Para o tratamento dos dados foi utilizado análise descritiva apresentando as médias, desvio padrão e frequências. Resultados: 22,4% das crianças apresentavam sobrepeso e 13,8% obesidade. Já na APCR 56,9% foram classificadas na zona de risco. Os resultados referentes ao perfil lipídico demonstraram que 20,8% das crianças estavam com o colesterol total elevado, assim como 76,6% para o LDL e 61,1% para os triglicerídeos. Com relação ao HDL, 73,7% das crianças estavam com valores abaixo do recomendado. 25,9% apresentaram PAS elevada e 12,1% PAD. Conclusão: A prevalência de crianças com fatores de risco cardiometabólicos alterados é elevada. Nesse sentido, destaca-se que a prática de atividade física nas aulas 4 de educação física é uma importante estratégia para o aumento da APCR, assim como diminuição da obesidade, pressão arterial dos indicadores do perfil lipídico.
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