Reflexões acerca da educação na privação de liberdade : possibilidades a partir do pensamento decolonial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/218274 |
Resumo: | A presente pesquisa como objetivo analisar como, na educação de jovens e adultos em situação de privação de liberdade, é possível pensar as narrativas autobiográficas como parte constituinte de uma prática educacional viva e dialógica. A narrativa utilizada foi Diário de um Detento (2016), escrita por Jocenir a respeito de sua experiência de privação de liberdade no sistema prisional paulista nos anos 1990. Para refletir sobre as suas potencialidades na educação, este estudo baseia-se o pensamento decolonial, em que a valorização de histórias e saberes deslegitimados socialmente é essencial para estabelecer resistências à colonialidade. Os conceitos de colonialidade e decolonialidade são centrais na produção deste trabalho, uma vez que o Brasil é uma ex-colônia europeia e ainda vive as consequências da colonização e a face da modernidade-colonialidade, como práticas e discursos opressivos. Para a construir a análise, foi necessário relembrar a história e as mudanças de paradigmas acerca da privação de liberdade e do sujeito privado de liberdade, e as “políticas e práticas educacionais” destinadas aos jovens e adultos privados de liberdade, desde o Brasil colônia. Os achados do estudo indicam que as narrativas autobiográficas possibilitam a superação das visões assistencialistas e estigmatizantes, bem como promovem o reconhecimento e a humanização dos sujeitos em privação de liberdade. |
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