Cinema, vontade de verdade e formação estética na educação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/21496 |
Resumo: | Este trabalho de conclusão de curso está inserido em uma pesquisa realizada na Faculdade de Educação da UFRGS, intitulada “Educação do Olhar e Formação Éticoestética: cinema e juventude”. Dentro dessa pesquisa, realizamos uma busca por dados quantitativos, aplicando questionários junto a alunos e alunas de cursos de Pedagogia da Grande Porto Alegre, com o intuito de investigar a relação dos estudantes em formação na área docente com o cinema. O presente trabalho desenvolve-se a partir de um dos dados mais significativos coletados através do questionário: o levantamento mostra que cerca de 93% dos alunos dizem “concordar em parte” ou “concordar plenamente” com a afirmação de que “um filme é bom quando retrata a realidade”. Para discutir esse dado, algumas reflexões do filósofo Nietzsche foram de suma importância, permitindo estabelecer uma relação entre a “busca pela realidade” constatada nos questionários e os conceitos de “vontade de verdade” e “vontade de potência” apresentados pelo autor. Além disso, foi realizado um pequeno estudo sobre a criação do cinema e sobre os usos das técnicas cinematográficas, pensando sobre uma possível “impressão de realidade” que pode estar ligada à visão do cinema como um meio de “representar a realidade”. O cinema é visto aqui como algo que poderia potencializar a formação docente, mobilizando o futuro professor a assumir um papel criador diante da arte, como participante da construção das significações da narrativa fílmica, de modo a aproveitar os espaços vazios deixados por certas produções cinematográficas. A partir de tais considerações e dos dados quantitativos apresentados, o trabalho apresenta a análise de dois filmes, que fazem parte também do material empírico selecionado: Elefante (2003) e Persépolis (2007). Através das reflexões sobre os filmes, procuramos pensar em novas formas de ver o cinema, fugindo da busca por verdades e realidades supostamente “escondidas por trás” da narrativa fílmica. Além disso, defendemos a potência do trabalho com imagens cinematográficas para ampliar a formação ético-estética docente. |
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