Freqüência de biovares de Ralstonia solanacearum em diferentes cultivares e épocas de cultivo de batata no Rio Grande do Sul
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/77114 |
Resumo: | A presença das biovares I e/ou II de Ralstonia solanacearum em uma lavoura de batatas (Solanum tuberosum) tem influência direta no sucesso das medidas adotadas para controlar a murcha bacteriana. As biovares diferem entre si em relação à agressividade, latência e sobrevivência. Assim, um experimento de campo foi conduzido em uma área naturalmente infestada em duas épocas de cultivo com os objetivos de verificar (1) a incidência de biovares I e/ou II, (2) a relação entre biovar e época de plantio e (3) a relação entre biovar e cultivar de batata. Os isolados obtidos de plantas das cultivares Achat, Baronesa, Elvira, Macaca, Monte Bonito e Trapeira foram identificados como biovar I ou II através da PCR, utilizando os oligonucleotídeos iniciadores T3A e T5A. Ambas as biovares foram encontradas na área naturalmente infestada. De 73 isolados de R. solanacearum, 94,5% foram identificados como biovar II e 5,5% como biovar I. A biovar II foi isolada dos cultivos de primavera e de outono, independente da cultivar, mas a I apenas do cultivo de primavera e de plantas assintomáticas das cultivares Achat e Macaca. A maior população da biovar I nestas duas cultivares pode ser uma evidência da possível relação entre biovar e cultivar. |
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Maciel, Joao Leodato NunesDuarte, ValmirSilveira, José Ricardo PfeiferVan der Sand, Sueli Terezinha2013-08-16T01:45:26Z20010100-4158http://hdl.handle.net/10183/77114000386803A presença das biovares I e/ou II de Ralstonia solanacearum em uma lavoura de batatas (Solanum tuberosum) tem influência direta no sucesso das medidas adotadas para controlar a murcha bacteriana. As biovares diferem entre si em relação à agressividade, latência e sobrevivência. Assim, um experimento de campo foi conduzido em uma área naturalmente infestada em duas épocas de cultivo com os objetivos de verificar (1) a incidência de biovares I e/ou II, (2) a relação entre biovar e época de plantio e (3) a relação entre biovar e cultivar de batata. Os isolados obtidos de plantas das cultivares Achat, Baronesa, Elvira, Macaca, Monte Bonito e Trapeira foram identificados como biovar I ou II através da PCR, utilizando os oligonucleotídeos iniciadores T3A e T5A. Ambas as biovares foram encontradas na área naturalmente infestada. De 73 isolados de R. solanacearum, 94,5% foram identificados como biovar II e 5,5% como biovar I. A biovar II foi isolada dos cultivos de primavera e de outono, independente da cultivar, mas a I apenas do cultivo de primavera e de plantas assintomáticas das cultivares Achat e Macaca. A maior população da biovar I nestas duas cultivares pode ser uma evidência da possível relação entre biovar e cultivar.The occurrence of biovars I and/or II of Ralstonia solanacearum in a potato (Solanum tuberosum) field has direct consequences for the success of the measures adopted to control bacterial wilt. Biovars differ regarding aggressiveness, latency and survival. An experiment was conducted in a naturally infested potato field in two seasons to find (1) the incidence of biovars I and II, (2) the relationship between biovar and planting season, and (3) the relationship between biovar and potato cultivar. Bacterial isolates from potato cultivars Achat, Baronesa, Elvira, Macaca, Monte Bonito, and Trapeira were identified as biovar I or II through PCR, using T3A and T5A primers. Both biovars I and II were found in the naturally infested field. Among 73 strains, 5.5 and 94.5 % were identified as biovar I and II, respectively. Biovar II was found in the spring and in the fall, regardless of the cultivar, but biovar I only in the spring season and on symptomless plants of Achat and Macaca cultivars. The highest population of biovar I on these two cultivars may be evidence for a possible relationship between biovar and cultivar.application/pdfporFitopatologia brasileira. Brasília. Vol. 26, n. 4 (dec. 2001), p. 741-744BatataMurcha bacterianaDoença de plantaFreqüência de biovares de Ralstonia solanacearum em diferentes cultivares e épocas de cultivo de batata no Rio Grande do SulFrequency of biovars of Ralstonia solanacearum on different cultivars and potato planting seasons in Rio Grande do Sul info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000386803.pdf.txt000386803.pdf.txtExtracted Texttext/plain20013http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77114/2/000386803.pdf.txt1f953e5a8c83be7ce3580bcfd0b9c2e7MD52ORIGINAL000386803.pdf000386803.pdfTexto completoapplication/pdf329120http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77114/1/000386803.pdf3b70010dddc7d246b0ce1c1c9010c018MD51THUMBNAIL000386803.pdf.jpg000386803.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2425http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/77114/3/000386803.pdf.jpgd11e0ecefe6714d2287acdd976d7f316MD5310183/771142018-10-16 09:08:53.617oai:www.lume.ufrgs.br:10183/77114Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-16T12:08:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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