A indústria cultural americana na guerra ao terror : análise sobre o cinema de Hollywood

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hoffmann, Rafaela Oliveira Percheron
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/231584
Resumo: Em reação aos atentados terroristas em 11 de setembro de 2001, Bush empreendeu uma ampla campanha de combate ao terrorismo e lançou uma nova estratégia de segurança que ficou conhecida por Doutrina Bush. Se convocou a sociedade americana e a comunidade internacional a uma Guerra ao Terror, o que teria repercussões internas e externas. Como objetivo desta pesquisa, almejou-se investigar se o Cinema de Hollywood teria contribuído no esforço de guerra atendendo à convocação nacional de Bush. Analisando, assim, os vínculos com o governo americano e os filmes desse período, assim como o papel de Hollywood nessa campanha global de combate ao terrorismo e se um novo padrão de representação do inimigo americano foi criado e reproduzido nestas produções. Sendo assim, através de uma pesquisa exploratória analisou-se o cinema hollywoodiano durante os dois mandatos de Bush (2001- 2009) na Guerra ao Terror, a partir de uma abordagem qualitativa. Baseando na abordagem construtivista e no conceito de soft power (poder brando), percebeu-se que o cinema hollywoodiano contribuiu para o esforço de guerra na Guerra ao Terror como um instrumento de soft power pelo governo americano. Adotando, assim, uma narrativa de proliferação de ameaça terrorista e difundindo o discurso do governo Bush, contribuiu para a aceitação, legitimação e normatização das práticas empreendidas por Bush durante a Guerra ao Terror. Percebeu-se que tais práticas foram representadas como necessárias e racionais, e pode-se identificar um novo padrão de representação do inimigo americano nas produções do muçulmano como radical, atrelando sua imagem ao terrorismo.
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