Avaliação do acesso à fisioterapia após a alta hospitalar em indivíduos com acidente vascular cerebral
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/198059 |
Resumo: | Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidades neurológicas em adultos jovens e a reabilitação precoce é essencial para a recuperação desses pacientes. O objetivo deste estudo foi investigar o acesso aos serviços de fisioterapia após a alta hospitalar (AH) em indivíduos com AVC. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte incluindo indivíduos com AVC, que foram avaliados quanto à funcionalidade e incapacidade na AH e 60 dias após. Foi realizado contato telefônico após 30 e 60 dias da AH para verificar o seguimento da fisioterapia. Resultados: Trinta e seis indivíduos com sequelas motoras foram avaliados na AH, apenas 19% realizaram seguimento fisioterapêutico após 30 dias da AH e 39% após 60 dias. As principais barreiras encontradas, mesmo após 60 dias da AH, foram as dificuldades burocrática de acesso aos serviços de saúde (55%) e o tempo de espera (41%) para iniciar o tratamento. A funcionalidade, avaliada pela Medida Internacional de Funcionalidade e pela escala Rankin, apresentou melhora significativa após 60 dias da alta, tanto nos indivíduos que realizaram, como naqueles que não realizaram acompanhamento fisioterapêutico (p=0,001). Conclusão: O acesso à fisioterapia após a alta hospitalar para os indivíduos com AVC foi deficiente na amostra estudada devido principalmente às barreiras burocráticas e longo tempo de espera. |
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Miranda, Raquel Estauber deSchmidt, DéboraHanauer, LaídePeralles, Simone Nique RizzoStriebel, Vera Lúcia Widniczck2019-08-16T02:31:04Z20182357-9730http://hdl.handle.net/10183/198059001097587Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidades neurológicas em adultos jovens e a reabilitação precoce é essencial para a recuperação desses pacientes. O objetivo deste estudo foi investigar o acesso aos serviços de fisioterapia após a alta hospitalar (AH) em indivíduos com AVC. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte incluindo indivíduos com AVC, que foram avaliados quanto à funcionalidade e incapacidade na AH e 60 dias após. Foi realizado contato telefônico após 30 e 60 dias da AH para verificar o seguimento da fisioterapia. Resultados: Trinta e seis indivíduos com sequelas motoras foram avaliados na AH, apenas 19% realizaram seguimento fisioterapêutico após 30 dias da AH e 39% após 60 dias. As principais barreiras encontradas, mesmo após 60 dias da AH, foram as dificuldades burocrática de acesso aos serviços de saúde (55%) e o tempo de espera (41%) para iniciar o tratamento. A funcionalidade, avaliada pela Medida Internacional de Funcionalidade e pela escala Rankin, apresentou melhora significativa após 60 dias da alta, tanto nos indivíduos que realizaram, como naqueles que não realizaram acompanhamento fisioterapêutico (p=0,001). Conclusão: O acesso à fisioterapia após a alta hospitalar para os indivíduos com AVC foi deficiente na amostra estudada devido principalmente às barreiras burocráticas e longo tempo de espera.Introduction: Stroke is the leading cause of neurological damage in young adults, and early rehabilitation is essential for patient recovery. The objective of this study was to investigate the access to physiotherapy services after hospital discharge in post-stroke patients. Methods: The present study is a cohort study including post-stroke patients who were evaluated regarding ability and disability at hospital discharge and 60 days later. Patients were contacted by phone to check physiotherapy engagement, after 30 and 60 days. Results: A total of 36 individuals with mobility impairment were observed after hospital discharge, among which only 19% had started physiotherapeutic therapy after 30 days of discharge from the hospital, and 39% after 60 days. Major barriers included health care bureaucracy (55%), and the wait to start treatment (41%). Ability, measured by the Physical Abilities and Mobility Scale and the Rankin Scale, showed significant improvement 60 days after hospital discharge both in patients who underwent physical therapy and in those who did not (p=0.001). Conclusion: Access to physical therapy after hospital discharge for post-stroke patients was lacking in the sample studied, mainly due to bureaucratic barriers and long waiting time.application/pdfporClinical and biomedical research. Porto Alegre. Vol. 38, no. 3 (out. 2018), p. 245-252Modalidades de fisioterapiaAcidente vascular cerebralTranstornos psicomotoresAlta do pacienteAcesso aos serviços de saúdeAvaliação da deficiênciaClassificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúdeEstudos de coortesRehabilitationStrokePublic healthAvaliação do acesso à fisioterapia após a alta hospitalar em indivíduos com acidente vascular cerebralinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001097587.pdf.txt001097587.pdf.txtExtracted Texttext/plain30635http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198059/2/001097587.pdf.txtdfdf7edef69156575baf3d13a28d2523MD52ORIGINAL001097587.pdfTexto completoapplication/pdf833631http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198059/1/001097587.pdf94245640b70960e8662f82e064b698c9MD5110183/1980592019-08-17 02:29:51.841483oai:www.lume.ufrgs.br:10183/198059Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-08-17T05:29:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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