Institucionalização e contestação : as lutas do Movimento Negro no Brasil (1970-1990)
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/173908 |
Resumo: | A partir da análise da trajetória do Movimento Negro brasileiro na década de 1980, o presente artigo aborda como organizações e ativistas que formam o Movimento interpretaram e se apropriaram de distintas oportunidades políticas disponíveis em diferentes contextos político-institucionais. Argumenta-se que, a partir de suas capacidades, objetivos e estratégias, os atores da rede do Movimento Negro utilizaram diversos repertórios de ação na busca da transformação do quadro de profundas desigualdades raciais no país. Enfocando elementos como o tensionamento e o ativismo institucionais, sustenta-se que a identificada institucionalização de organizações e ativistas do Movimento no período pesquisado não significou necessariamente o abandono de formas de confrontação extrainstitucional. Ao contrário, a pesquisa realizada mostra complexas relações estabelecidas entre institucionalização e contestação na trajetória do Movimento Negro, que confrontam a tradicional contraposição destes dois processos na literatura de movimentos sociais. |
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Leitão, Leonardo Rafael SantosSilva, Marcelo Kunrath2018-03-27T02:31:18Z20171677-4140http://hdl.handle.net/10183/173908001061452A partir da análise da trajetória do Movimento Negro brasileiro na década de 1980, o presente artigo aborda como organizações e ativistas que formam o Movimento interpretaram e se apropriaram de distintas oportunidades políticas disponíveis em diferentes contextos político-institucionais. Argumenta-se que, a partir de suas capacidades, objetivos e estratégias, os atores da rede do Movimento Negro utilizaram diversos repertórios de ação na busca da transformação do quadro de profundas desigualdades raciais no país. Enfocando elementos como o tensionamento e o ativismo institucionais, sustenta-se que a identificada institucionalização de organizações e ativistas do Movimento no período pesquisado não significou necessariamente o abandono de formas de confrontação extrainstitucional. Ao contrário, a pesquisa realizada mostra complexas relações estabelecidas entre institucionalização e contestação na trajetória do Movimento Negro, que confrontam a tradicional contraposição destes dois processos na literatura de movimentos sociais.Based on the analysis of the trajectory of Brazil’s Black Movement in the decade of 1980, the present article addresses how organizations and activists that form the Movement have interpreted and appropriated of distinct political opportunities available in different politicalinstitutional contexts. It is argued that based on their capabilities, objectives and strategies, the actors of the Black Movement network have used diverse repertoires of action in search of transformation of the deep racial inequalities in the country. Focusing elements such as the tensioning and institutional activism, it is sustained that the identified institutionalization of the organization and activists from the Movement in the research period did not necessarily mean abandonment of forms of extra-institutional confrontation. Instead, the research done shows complex relations established between institutionalization and contestation in the trajectory of the Black Movement that confront the traditional contraposition of this two processes in the literature of social movements.application/pdfporPolítica & sociedade : revista de sociologia política. Florianópolis, SC. Vol. 16, n. 37 (set./dez. 2017), p. 315-347Movimentos sociaisMovimento negroInstitucionalizaçãoBlack movementSocial movementsInstitutionalizationInstitutional activismInstitucionalização e contestação : as lutas do Movimento Negro no Brasil (1970-1990)Institutionalization and contest : the struggles of the Black Movement in Brazil (1970-1990)info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001061452.pdf001061452.pdfTexto completoapplication/pdf670156http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173908/1/001061452.pdf2f8b880de16f3453e02eb0f81a2d7158MD51TEXT001061452.pdf.txt001061452.pdf.txtExtracted Texttext/plain88459http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173908/2/001061452.pdf.txtbfd81a8435c12cd56e50b51ca63d6713MD52THUMBNAIL001061452.pdf.jpg001061452.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1513http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173908/3/001061452.pdf.jpg300e19d02bcbe298473a632495c8c232MD5310183/1739082023-09-30 03:40:14.294101oai:www.lume.ufrgs.br:10183/173908Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-30T06:40:14Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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