Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zambillo, Marciana
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Palombini, Analice de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/198613
Resumo: No Brasil, o campo da saúde, em especial a saúde mental, adota o conceito de ‘autonomia’ e o explicita em grande parte de suas políticas públicas. Não há, no entanto, descrição ou problematização do termo, o que pressupõe um entendimento a priori, naturalizado. O objetivo deste artigo é abordar a ideia de autonomia pelos vieses conceitual e performático. Como conceito, o termo é problematizado e atualizado à luz de teorias contemporâneas, as quais são contrapostas brevemente às conceituações hegemônicas na história da filosofia. Como performance, ele se relaciona à experiência de uma viagem à Montreal-CA, que durou quinze dias e ocorreu em novembro de 2013. Dez pessoas participaram dessa viagem, entre eles usuários de saúde mental, familiares e discentes das universidades envolvidas na pesquisa. Utiliza-se a metodologia cartográfica para produção e análise dos dados. Consideram-se todos os participantes como pesquisadores, na tentativa de dissolver os lugares de sujeitos de pesquisa e pesquisador, valorizando a experiência.
id UFRGS-2_5fcf5520d281621766f9b05c5dac7851
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/198613
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Zambillo, MarcianaPalombini, Analice de Lima2019-08-29T02:35:21Z20171413-294Xhttp://hdl.handle.net/10183/198613001098572No Brasil, o campo da saúde, em especial a saúde mental, adota o conceito de ‘autonomia’ e o explicita em grande parte de suas políticas públicas. Não há, no entanto, descrição ou problematização do termo, o que pressupõe um entendimento a priori, naturalizado. O objetivo deste artigo é abordar a ideia de autonomia pelos vieses conceitual e performático. Como conceito, o termo é problematizado e atualizado à luz de teorias contemporâneas, as quais são contrapostas brevemente às conceituações hegemônicas na história da filosofia. Como performance, ele se relaciona à experiência de uma viagem à Montreal-CA, que durou quinze dias e ocorreu em novembro de 2013. Dez pessoas participaram dessa viagem, entre eles usuários de saúde mental, familiares e discentes das universidades envolvidas na pesquisa. Utiliza-se a metodologia cartográfica para produção e análise dos dados. Consideram-se todos os participantes como pesquisadores, na tentativa de dissolver os lugares de sujeitos de pesquisa e pesquisador, valorizando a experiência.In Brazil, the health field, especially mental health, adopts the concept of autonomy and exposes it in most of its public policies. There isn’t, however, a description or a problematization of the term, which presupposes an a priori understanding, naturalized. The aim of this article is to approach the idea of autonomy from conceptual and performative perspectives. As a concept, the term is problematized and updated in the light of contemporary theories, which are briefly set against the hegemonic concepts in the history of philosophy. As a performance, it is related to the experience of a trip to Montreal-CA, which lasted fifteen days and happened in November 2013. Ten persons took part in this trip, including mental health users, family members and students from universities involved in research. In order to produce and analyze the data, cartographic methodology is used. All the participants are considered researchers, in an attempt to dissolve the places of research’s subject and researchers, valuing the experience.En Brasil, el campo de la salud, especialmente la salud mental, adopta el concepto de “autonomía” y explícita en gran parte de sus políticas públicas, sin embargo, describir o discutir el plazo, asumir un conocimiento a priori, nación. El propósito de este artículo es hacer frente a la autonomía por el sesgo conceptual y performativo. Como concepto, se analiza y actualiza el plazo a la luz de las teorías contemporáneas, opuesto brevemente a las concepciones hegemónicas en la historia de la filosofía. Como el rendimiento, presenta la experiencia de un viaje a MontrealCA durante dos semanas en noviembre de 2013, celebrado por diez personas entre usuarios de salud mental, las familias y los estudiantes de las universidades que participan en la investigación. La metodología utilizada para la producción cartográfica y análisis de datos, teniendo en cuenta todos los participantes como los investigadores y disolviendo el tema de los lugares de la investigación y el investigador, la valoración de la experiencia.application/pdfporEstudos de psicologia (Natal). Vol. 22, n. 1 (mar. 2017), p. 78-88AutonomiaSaúde mentalCartografiaAutonomyMental healthCartographyAutonomíaSalud mentalCartografíaAutonomias errantes : processos de autonomização em saúde mentalErrant autonomies : processes of autonomisation in mental healthAutonomías errante : procesos de autonomización en salud mentalinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001098572.pdf.txt001098572.pdf.txtExtracted Texttext/plain52018http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198613/2/001098572.pdf.txt4e7f2c617e6efb51f67e6831f3cc861aMD52ORIGINAL001098572.pdfTexto completoapplication/pdf353346http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198613/1/001098572.pdfb35ab2f00a4e3f541ea1e4636801b6aeMD5110183/1986132019-08-30 02:35:36.924965oai:www.lume.ufrgs.br:10183/198613Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-08-30T05:35:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Errant autonomies : processes of autonomisation in mental health
dc.title.alternative.es.fl_str_mv Autonomías errante : procesos de autonomización en salud mental
title Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental
spellingShingle Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental
Zambillo, Marciana
Autonomia
Saúde mental
Cartografia
Autonomy
Mental health
Cartography
Autonomía
Salud mental
Cartografía
title_short Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental
title_full Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental
title_fullStr Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental
title_full_unstemmed Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental
title_sort Autonomias errantes : processos de autonomização em saúde mental
author Zambillo, Marciana
author_facet Zambillo, Marciana
Palombini, Analice de Lima
author_role author
author2 Palombini, Analice de Lima
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Zambillo, Marciana
Palombini, Analice de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Autonomia
Saúde mental
Cartografia
topic Autonomia
Saúde mental
Cartografia
Autonomy
Mental health
Cartography
Autonomía
Salud mental
Cartografía
dc.subject.eng.fl_str_mv Autonomy
Mental health
dc.subject.spa.fl_str_mv Cartography
Autonomía
Salud mental
Cartografía
description No Brasil, o campo da saúde, em especial a saúde mental, adota o conceito de ‘autonomia’ e o explicita em grande parte de suas políticas públicas. Não há, no entanto, descrição ou problematização do termo, o que pressupõe um entendimento a priori, naturalizado. O objetivo deste artigo é abordar a ideia de autonomia pelos vieses conceitual e performático. Como conceito, o termo é problematizado e atualizado à luz de teorias contemporâneas, as quais são contrapostas brevemente às conceituações hegemônicas na história da filosofia. Como performance, ele se relaciona à experiência de uma viagem à Montreal-CA, que durou quinze dias e ocorreu em novembro de 2013. Dez pessoas participaram dessa viagem, entre eles usuários de saúde mental, familiares e discentes das universidades envolvidas na pesquisa. Utiliza-se a metodologia cartográfica para produção e análise dos dados. Consideram-se todos os participantes como pesquisadores, na tentativa de dissolver os lugares de sujeitos de pesquisa e pesquisador, valorizando a experiência.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-29T02:35:21Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/198613
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1413-294X
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001098572
identifier_str_mv 1413-294X
001098572
url http://hdl.handle.net/10183/198613
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Estudos de psicologia (Natal). Vol. 22, n. 1 (mar. 2017), p. 78-88
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198613/2/001098572.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198613/1/001098572.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 4e7f2c617e6efb51f67e6831f3cc861a
b35ab2f00a4e3f541ea1e4636801b6ae
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224973226868736